quarta-feira, agosto 27, 2003

Under a dying sun

É natural que ele morra e por esse facto a Terra deixe de existir, acabando assim um mar de sofrimentos, que segundo muitos é o que dá côr à vida, mas segundo outros é um mal desnecessário que os vicios lá vão relembrando.
Hoje, envolto pelo ruído chato do barco, o Sol batia-me na nuca com imensa força, tornando a ocasião por mim vivida em algo especial, visto que ao mesmo tempo decorria no meu discman a música que dá titulo à etapa de hoje...e a equivalência foi extrema, tão extrema que fechei os olhos e no cor-de-laranja escuro que as minhas palpebras escondiam tornei aquele momento em algo fantástico. Foi paz que durou poucos segundos, entre os quais, as batidas da música amainavam a minha cólera pelo errado do mundo e fizeram aparecer em mim, por míseros segundo (volto a salientar), a paz que há muito não me passava pela mente poder ainda existir.
Adorava que essa paz voltasse por mais tempo, mas não sou louco para pedir o infinito, pois se vivesse sobre esse espírito ameno e calmo, seria apelidado de louco. Loucos que nós condenamos, porque não compreendemos o seu bem-estar.
E assim o Sol vai observando e morrendo...

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