sexta-feira, fevereiro 28, 2003

Hmm, sinto-me bem apesar de tudo.

E veio a senhora das nuvens e entregou-me num pano a chama ardente que fogosamente se esvaziava em sangue eterno. Era a luz p�lida que descrescia aos meus olhos, que se esbugalhavam perante espect�culo t�o nobre e soberbo. A gl�ria flamejante era agora nada e o que outrora fora milagre � agora vulgar.

O momento � aquele acto inexplic�vel, � aquilo que s� tem explica��o no futuro mas que depois j� n�o � intenso.

Que siga para a eternidade aquele que consegue reviver os momentos na totalidade relembrando-os!

quinta-feira, fevereiro 27, 2003

N�o sei como est�o as coisas, est� tudo muito turvo. O que sempre remexo no passado acaba por complicar o futuro mas nem assim eu aprendo. Pare�o um daqueles alunos que fica sempre no final da aula para pdeir explica��es n�o sobre uma pequena parte da ma�tira mas sobre toda a mat�ria, porque afinal tenho demasiadas duvidas, demasiadas quest�es a p�r que acabo por ignorar devido a serem tantas.

Passei a Hist�ria? ou Passei � Hist�ria?
A primeira parece-me verdadeira mas acho que apesar disso a minha presen�a enquanto estudante de universidade ir� seguir a segunda frase. N�o � o meu desejo, nunca o foi, mas quando a motiva��o � descrescente com o tempo, quando o trabalho n�o � correspondido, quando a idade j� � um peso e quando um desejo de fazer algo mais produtivo pelos nossos e por n�s nos rodeia, ent�o o caminho da desist�ncia nos projectos decorrentes � inevit�vel.

A Vida?
Est�-se a viver, n�o sinto interesse por nada agora, tou a ficar sob o efeito da ataraxia e n�o sei o que pode mudar este estado.
A Alma?
Est� doente, est� a sofrer pelo que nunca lhe foi dado a conhecer e sofre sobretudo pela dist�ncia que � dada � pobre vida
Eu?
J� h� situa��es que n�o me reconhe�o, que me perco em confus�es por mim criadas que s� acabam por quebrar o que de mais s�lido tenho tido. Altero-me com facilidade, o controlo que tinha sobre mim no passado parece que acabou, as fronteiras s�o irris�rias porque eu n�o lhes ligo e acabo sempre por pass�-las. A mente j� n�o consegue impedir que eu pise essas fronteiras porque j� n�o tem no��o das mesmas, � um beco com infinitas sa�das.

Preciso de uma viagem ao Tibete para introspec��o e medita��o.

domingo, fevereiro 23, 2003

Fdx! D�i-me o p�! J� desde de manh� e foi de mau dormir quase de certeza. Devo ter dormido com a planta do p� sobre o joelho da outra perna e ficou depois assim, em forma de V .Fdx q isto d�i mesmo. N�o posso pousar o p� nem p�-lo encostado a nada, ou seja, n�o pode ficar em posi��o nenhuma que est� sempre a doer-me!
Mas falemos de coisas mais felizes, ontem fui ao anivers�rio da Katy e foi lindo, fez-m lembrar o natal, com toda a gente reunida com o prop�sito de festejar a data de um nascimento de uma criatura t�o linda...lol. Foi tudo t�o perfeito e unido, sem discuss�es, com "pican�os" bem dispostos, com alegria e entusiasmo. Em resumo, foi uma noite para sempre recordar.
T�o felizes que as coisas s�o assim, porque desejo eu mud�-las? Enfim, � doen�a minha mesmo...lol

quinta-feira, fevereiro 20, 2003

Primordial - Sons Of The Morrigan

Shone the sunset red and solemn
Where we stood and observed
Down the corners of the column
Letter strokes of Ogham carved
'tis belike a burial pillar
Said he and those shallow lines
Hold some warriors name of valour
And will rightly show the signs

No one saw, how far I fell
And no one ever knew
That there was a heart of flesh
Deep within me
As it was, bled of the twisted horn
And the howling of the dogs
Raise on old Heroes lament
While the weeping of women
Still vexes my heart

If this is my Journey End
Then cast me to the pyre
And if all that remains
Is a blackened heart
And the stench of death
Then know my spell is cast
And sing my song
With pride once more

Adoro este ultimo verso, � t�o real, t�o vingativo, � t�o devastador como o baterista de Vader. Primordial at� vinha c�. Bem n�o tou minimamente inspirado para escrever nesta p00ta de di�rio. Fika mas � pra aki sozinho com os teus codigos parvos de html que eu vou bazar.

quarta-feira, fevereiro 19, 2003

A perfei��o � afinal t�o imperfeita...� t�o estranho estarmos t�o perto de quem nos deu tanto mas termos q a ignorar porque err�mos ao dizer a verdade. N�o � esta a melhor atitude, mas tb fui eu que a ajudei a construir. O meu maior medo � perder tudo, e isso vai acontecer pk eu n�o aguento que me ignorem quando eu fa�o todos os poss�veis para n�o me esquecer de ningu�m, nem da menos proxima das pessoas. Por n�o conseguir aguentar vai-me ser dificil n�o errar outra vez, mas a culpa n�o � s� minha, � isso que kero transmitir, mas n�o me ligam. Era uma amizade t�o boa, t�o cheia, t�o profunda, mas acabou a partir do momento em que pedi ajuda e ainda fui mais pisado. Adorei tudo o que aconteceu, e as minhas palavras n�o s�o simples tiros ou balas desperdi�adas, s�o desabafos, � dor pela ignor�ncia a que fui submetido e que tb terei q dar. Porque me custa n�o lhe falar por aqui? Porque isto � um modo de nos mantermos proximos, um modo de sentir o seu conselho de ouvir as suas palavras. Acho que ela n�o percebe isso, porque se calhar a sua amizade n�o � t�o pura como a diz. Esta maneira de resolver as coisas faz-m lembrar manic�mios e salas fechadas, na qual s� falando com n�s mesmos nos podemos curar. N�o � assim, algu�m me disse um dia que desabafar era a melhor coisa, mas hoje est� tudo quebrado, j� n�o h� verdade, � tudo um jogo. N�o sei quais as suas pretens�es, eu s� pe�o algum carinho mas o que recebo em troca s�o bofetadas psicologicas que em nada ajudam para melhorar as coisas. Eu n�o vou avan�ar mais para que as coisas voltem a ser como eram, ao contrario de certas pessoas eu sei ver a minha margem, eu sei os meus limites, e visto que j� passei das marcas em diversas ocasi�es n�o vou passar mais, cabe-lhe a ela decidir o que quer, pode ser que at� venha a sofrer mais que eu, porque o que j� sofri n�o tem medida. Espero tar enganado de tudo o que projectei, mas � o que sinto, tenho pena do que possa perder nisto tudo.
Queria agradecer � Nicole por me ouvir e aconselhar, por me suportar sempre que preciso.

sábado, fevereiro 15, 2003

Fdx, porque � que todos me tentam ajudar e ningu�m consegue?Explica��es t�o claras e ao mesmo tempo t�o fora do contexto real que me assola. Porque � que n�o consigo simplesmente esquecer certas coisas, dar-lhes menos import�ncia, n�o lhes dar tanta relev�ncia. Talvez porque s�o demasiado importantes para mim e realmente ningu�m entende isso verdadeiramente. Pequenos gestos marcam a diferen�a � essa a li��o que tido de hoje, e pequenas conversas s�o mais facilmente relembradas que grandes discuss�es, salvo certas excep��es como eu porque apesar de n�o ser rancoroso, o pessimismo toma conta de mim nestas situa��es. Acho que nasci para viver sempre com pessoas � minha volta mas que devido � minha maneira de ser o que me levam � a uma solid�o brutal. Talvez apare�a algu�m um dia que me compreenda realmente e que n�o se afaste quando mais preciso de ajuda. Porque o problema � que preciso de ajuda em todos os quadrantes, agrade�o imenso a ajuda que me d�o mas infelizmente n�o me � suficiente. � pena que a minha mente seja forte mas que o meu sentimento se parta com qualquer coisa. Desculpem a quem fiz sofrer.

quarta-feira, fevereiro 12, 2003

C� estou eu a encalhar vivamente com a minha exist�ncia. Isto da-me bastante quando fico mais de 2 horas seguidas frente ao pc.
Se pelo meio tiver a ouvir os geniais My Enchantment tanto melhor. Esta faixa � bestial, a Tomorrow, uma esp�cie de balada muito bem conseguida. Hoje n�o estou para me perder em criticas sociais ou porque isso � realmente inutil, mas de qualquer maneira tenho medo de entrar numa realidade de carpe diem total, isso n�o me seria realmente produtivo, porque punha em causa muitas rela��es, mas por outro lado muita da fachada q ostento (n�o por razoes pessoais, mas sim pos sociais)ca�ria, talvez fosse bom, mas prefiro continuar a usar esta mascara, n m interessa q me venham dizer para ser real, para ser eu proprio pk n acredito, prefiro mostrar realmente o q sou a quem me mostre confian�a; para os outros, kero � q n me xateem com falinhas mansas e irreais, pk eu n aturo isso. Mesmo estando debaixo de uma mascara que a sociedade me obrigou a usar, n�o prescindo da minha sinceridade e boa vontade com o q me mostrar identicas qualidades e h� certas pessoas que me facultam essa sinceridade e q por causa disso eu as adoro.
Uma chamada de aten��o para o mundo: diverg�ncia de opini�es (quanto � quest�o Iraque) t�-nos a levar para campos parecidos aqueles que levaram �s grandes guerras do mil�nio anterior. Fran�a, Alemanha, B�lgica e agora R�ssia est�o num patamar diplom�tico no qual a �ltima via � a guerra e pelo outro lado surge-nos o intrasigente Bush que n�o quer estar sobre o atraso temporal que uma tomada de decis�o da NATO poder� levar. � ridiculo tudo isto e mostra-nos que as uni�es entre estados sem fins econ�micos e criadas apenas para fins politicos s�o um fracasso.Tanto a UE como a ONU ou a NATO s�o organiza��es que se manteram devido ao seu cariz econ�mico, e n�o me iludam dizendo que ONU ou NATO sao organiza��es de objectivo social, de uni�o entre os povos ou de ajuda externa, pois isso � assombrosamente est�pido e s� n�o se apercebe que por tr�s da mesma fachada (que enunciei anteriormente mas sobre outro cariz) se encontra a circula��o de milh�es de d�lares dos quais a sua natureza e proveni�ncia � declarada mas nem sempre das formas mais limpas. O que devemos compreender politicamente � q a ONU � um fracasso tal como a Sociedade das Na��es tamb�m o foi, pois o seu objectivo primordial que era o debate conjunto e justo entre os pa�ses membros para um consenso democr�tico que leve a uma decis�o unica n�o tem a minima relev�ncia face ao sr do mundo, que deveria ser o sr. Kofi Annan mas que se trata do presidente dos EUA - o sr. Bush. Agrava-se ainda mais a tens�o sabendo n�s que a sede da ONU � no pa�s do sr. Bush, em Nova Iorque, local onde precisamente o WTC caiu, o episodio que marca o inicio desta guerra que ainda n�o come�ou mas que quanto a mim � inevit�vel, pois onde � interesses economicos h� guerra (alguns exemplos: coloniza��o, as duas guerras mundiais e a guerra do golfo mais recentemente). Resta saber quando vai come�ar, mas a partir do momento da primeira bomba ca�da em solo iraquiano eu garanto-vos que vai cair algo muito mais importante que o WTC, e aten��o q ele era o centro s�cio-economico mais significativo de Nova Iorque. O futuro me dar� raz�o, acreditem...

sexta-feira, fevereiro 07, 2003

E assim c� estamos ao som da mar� fluvial do Barreiro e ao seu cheiro macio e hediondo que nos transporta para as profundezas do mau ambiente. Mas de qualquer das maneiras l� fora em Amsterd�o, Antu�rpia ou Frankfurt deve ser muito pior. O Steiner que o diga. A Barba azul s� se consegue hoje em dia com produtos altamente inflamaveis e q em nada contribuem para o bem estar dos produtos da nossa puberdade. Ou seja, antes de ser um questionador do humanismo, Steiner era mais um dos muitos seres que viveram a esfera do mau ambiente. Ah, esfera ainda n�o o �, mas a camada de Ozono h� de abranger esta planetazito todo e o a� o conceito esfera ser� aplicado. Que infeliz e improdutiva a nossa exist�ncia - avan��mos tantos anos, tantas mentalidades ergueram-se como melhores e mais felizes mas o nosso unico objectivo em vida continua a ser a reprodu��o, mesmo que para o meio exista algo t�o abstracto e t�o real chamado amor mas que depois reparamos que n�o passa de mais uma cabe�a de cartaz da nossa sociedade: A sociedade do Amor - � mesmo, a sociedade onde o pensamento vira-se para o sexo febril e o amor intenso. Mas o q resta ent�o para nos concentrarmos? Nada, porque o primeiro ambito � sempre a preserva��o da especie, enquanto a verdadeira caminhada rumo � resposta da nossa exist�ncia continua fechada num qualquer ba� exposto num museu, para que dois jovens se possam identificar atrav�s dele e seguirem rumo ao amor e voltando outra vez � estaca zero do conhecimento existencial. Ah, mas quem � que perde tempo a tentar definir o porqu� de estarmos aqui? Ningu�m, pk n h� pistas e al�m disso tenho mais q fazer (busca do amor, para preserva��o da especie). Claro que depois n�o h� pistas, at� porque ningu�m se esfor�a minimamente para as procurar. As provas somos n�s, mas a nossa realiza��o e a nossa ambi��o n�o coincide com a busca da resposta � quest�o da humanidade. � pena que apesar de pensar t�o profundamente eu n�o tenha outro rem�dio sen�o voltar-m � sociedade e aos seus desejos amb�guos e temporais. Tamb�m eu amo, tamb�m a minha existencia se resume a encontrar algu�m com quem possa viver o amor. Queria s� deixar claro que me preocupo com a quest�o existencial, o problema � q a sua interroga��o � rejeitada pela �tica da nossa sociedade. Ent�o, apesar de este di�rio ser uma fonte de codigos de um sistema informatico, � ele o meu meio para q saibam q n�o era assim que eu queria viver as coisas e sobretudo pensa-las. Que possam morrer sabendo que foram felizes, j� que pela humanidade n�o fizeram nada, limitaram-se a viv�-la!

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

�, a minha vida t� um caco mesmo. Tudo o que digo � errado e todas as minhas atitudes n�o contam pk todos tem principios superiores aos meus. Ningu�m me entende realmente. Nunca ningu�m h� de entender tamb�m. Apetece-me ir para bem longe mesmo, onde n�o pudesse ver ningu�m e onde esse desejo de aproxima��o dos mais keridos me desse todos os �tomos de segundo mas que n�o pudesse sequer pensar em sair desse local. Um planeta isolado serviria perfeitamente. A� ningu�m me perturbaria com outros modos de ver as coisas, com outras atitudes. Desilus�o s� a sinto por n�o ser compreendido, sinto desilus�o por mim pr�prio, n�o pela sociedade. N�o me apetece falar com ningu�m hoje. Apetece-me sim ver os passos descontra�dos com que cada um encara a vida. Quero observar e ouvir. N�o quero pronunciar-me, pk isso ser� inutil e a consequ�ncia disso vai ser a destrui��o maci�a de tudo e todos os que me rodeiam. Sejam felizes que o meu caso � inutil.

domingo, fevereiro 02, 2003

O pai natal � deus! e a liberdade de uns acaba qndo perturba a liberdade dos outros. As turbas s�o maiores que os bon�s. As m�quinas da revolu��o industrial s�o mais antigas que o shuttle da Nasa mas continuam a bombar. A Jenna Jameson gosta de olear m�quinas. A Jenna Jameson n tava no shuttle (gra�as ao Pai Natal). O Carlos Cruz tem nome de catolico. O Carlos Cruz n�o tem Pia no nome. O Carlos Cruz n�o � pedofilo. Se fosse chamava-se Carlos Pia. O Atletico de Madrid � de Madrid. O Pai Natal � da Finl�ndia, logo o Pai Natal que � deus n�o joga no Atletico de Madrid. A vinicola � uma merda. A vinicola � uma merda. A vinicola � uma merda. A vinicola � uma merda. A vinicola � uma merda. A vinicola � uma merda. A abreviatura de Pai Natal � PaiN, logo Deus chama-se Deu Salsicha. Este blog saiu-m bem. A sociedade � para ser estudada, n�o vivida, pelo menos at� ao teste de metodos....