terça-feira, setembro 09, 2003

Wood Lord

Recentemente, estava eu confortavelmente instalado no sofá da sala a ver um pouco de TV, quando num zapping descubro o sr. Alberto João Jardim e um repórter da SIC , ambos em tronco nu, passeando-se por uma praia de Porto Santo sob um Sol, que me pareceu apetitoso. Fiquei um pouco a assistir à conversa, conduzida num tom informalíssimo e na qual os ataques ao governo PSD da Madeira, ao proprio partido e ao futuro politico de Jardim se multiplicavam. Devido à experiência avassaladora do dinossauro politico português, este fugia com mestria desses ataques, ora informalizando ainda mais a conversa, ora aproveitando para atacar o continente com base na História e seus factos.
Naquele tom altivo e algo bruto (algo acho que é favor), houve uma parte que adorei:

Jardim:Não, tou de acordo com as politicas autonomas e bla bla bla...
Jornalista: Mas essa posição é antagónica com a de Durão Barroso não é?
Jardim: Você é esperto, quer-me pôr contra o líder do PSD mas daqui não leva nada.

Não foram estas palavras mas a conversa não andava longe disto.
Lá mais para a frente, Jardim reuniu-se ao almoço com uns amigos de lá (empresários, suponho eu) e fizeram uma ganda farra. Quanto ao jornalista, Jardim ignorou-o brutalmente nessa altura. Foi engraçado de ver.

Uma coisa que marcou a entrevista quando iam a andar na praia era o acompanhamento, sempre ao lado, de um acessor/guarda-costas/amigo/sniper... não consegui descobrir ao certo, mas foi a parte mais entediante da entrevista, o tipo sempre lá ao lado como cola.

Conclusão: Lá pela Madeira, nada de novo...

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