Grande atitude
Os canais da televisão pública alemã ARD e ZDF decidiram cortar com a emissão dos directos do Tour de France após o controlo positivo do ciclista Patrick Sinkewitz da T-Mobile. Há quem critique esta atitude por força dos números (as audiências tinham vindo a subir continuamente desde o inicio da prova) e porque ainda falta o resultado da contra-análise, contudo, e da minha parte, aplaudo a medida tomada.
Em média as estações transmitem 2 a 3 horas diárias das etapas, sendo que é necessário um avultado investimento nos direitos de transmissão que, ao longo dos últimos dez anos, tem vindo a aumentar por força da globalização dos eventos desportivos. No plano contrário, as audiências têm caído a pique, fruto das vitórias constantes do mesmo corredor e sobretudo dos escandâlos de doping. Devido a esta desproporcionalidade entre o que é pago e aquilo que é recebido, a tendência é que cada vez mais televisões digam não ao Tour.
É uma vergonha que o Tour tenha chegado a este nível, mas ainda assim, é importante que não o deixem cair em desuso. O que estas TVs fizeram foi salvaguardar o investimento e o próprio espectáculo e aplaudo-as por isso, pois é de dinheiro dos contribuintes que se está a falar. Agora cabe aos ciclistas, aos médicos, aos directores desportivos e à organização do Tour fazer a sua parte, pois apesar de serem o problema, também por eles passa a solução.
Em média as estações transmitem 2 a 3 horas diárias das etapas, sendo que é necessário um avultado investimento nos direitos de transmissão que, ao longo dos últimos dez anos, tem vindo a aumentar por força da globalização dos eventos desportivos. No plano contrário, as audiências têm caído a pique, fruto das vitórias constantes do mesmo corredor e sobretudo dos escandâlos de doping. Devido a esta desproporcionalidade entre o que é pago e aquilo que é recebido, a tendência é que cada vez mais televisões digam não ao Tour.
É uma vergonha que o Tour tenha chegado a este nível, mas ainda assim, é importante que não o deixem cair em desuso. O que estas TVs fizeram foi salvaguardar o investimento e o próprio espectáculo e aplaudo-as por isso, pois é de dinheiro dos contribuintes que se está a falar. Agora cabe aos ciclistas, aos médicos, aos directores desportivos e à organização do Tour fazer a sua parte, pois apesar de serem o problema, também por eles passa a solução.
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