quinta-feira, julho 31, 2003

Sobejamente redundante e ternamente confundido

isto hoje vai ser giro:
Então não é q a pluralidade do ser humano n passa duma farsa? Tou com um problema irresoluvel (pelo menos de momento) no qual o audiovisual casual se torna subliminar. Os sonhos tornam-se demasiado quentes, chegando quase à temperatura de um fogo posto. Estes fogos são mais quentes que os normais, visto que os bombeiros saúdam a vingança sobre quem comete esses actos. Assim junta-se profissionalismo com pecado. o que é bom!
Podia não pecar também, ia para padre e depois dava missa às almas carentes. Que sonho tão lindo!

...esqueçam...prefiro as chamas, são mais apropriadas á temperatura ambiente.
Este calor não ajuda em nada a pensar sobre algo decente, por isso sai o q vocês lêem. Vocês que eu desconfio não existirem, mas também não importa, tou sozinho no mundo, estamos todos. Há quem se sinta equiparado a alguém nessa solidão e depois acabam por ameniza-la, mas comigo isso não acontece, cada dia que passa é mais um nesta caminhada pelo desconhecido.

Estranho...porque apareceram as vidraças imponentes da minah vizinha lçá da Baixa da Banheira na minha mente? Eram verdes e por trás tinham um quadro bonito que já não me lembro muito bem. Era uma casa espaçosa e com bastante decoração. Agora lembrei-me que ela tinha um tapete que me faz lembrar a criação do mundo e os jardins suspensos. não consigo arranjar uma ligação viável para este recordar...deve ser mais uma relação das minhas.
Sei apenas que gostaria de ver esse tapete outra vez. Tem um valor inestimavel para mim. Há cenas tao ridiculas que tomam um valor incalculavel para a nossa existencia. muitas vezes damos valor em excesso para elas e esquecemo-nos das pessoas. Sabem o que vos digo quanto a isto? Fazemos muito bem! Das pessoas já espero muito pouco, a humanidade para mim existiu no passado, não no presente e jamais no futuro.

- Queres um uísque?
- Prefiro um gim.
- Com agua tónica?
- Está bem.
- Nada de esta bem! Queres com água tónica?
- Quero obrigado


quarta-feira, julho 30, 2003

Somos flocos de neve?

Consegui arranjar uma relação entre nós humanos e os flocos de neve. Não sei ainda se vou fazer uma tese mas pelo menos vou explicar parte desta relação. Se tiverem interessados basta continuarem a ler.
Usando Macro-visão constato que um floco de neve é um pedaço de um todo, é um microrganismo pertencente a um todo enorme. O humano é isso também, um no meio de tantos. Ainda tou para descobrir o esperto que apelidou toda a raça humana no singular - "Homem". Depois admiram-se das confusões entre cientifico e historia...óbvio.
Aparte este erro cometido sabe-se lá por quem, o floco de neve é uma particula pequenina, mesquinha, fria e incomodativa e que só mete realmente medo quando se junta aos outros flocos (sigam a imagem de uma avalanche). Se relacionarmos isto com os humanos vemos Greenpeace, manifestações por tudo e por nada e em pior caso...guerras.
Por fim e para concluir a minha apreciação, os flocos de neve acabam a sua existência espezinhados e sujos pelo tempo, a apodrecer ao sol.
O pior é que para o proximo Inverno poderá não haver mais...
...presentes da raça humana para com os seus semelhantes

Agradeçam ao vosso deus...com sorte ele da-vos um fim melhor que aos flocos de neve

domingo, julho 27, 2003

Gostei de ler e não posso deixar de comentar a opinião de João Silva sobre a moldabilidade da opinião pública portuguesa. Claro que antes prefiro dizer mundial, pois a globalização não deve ser desprezada sob a pena de caírmos numa especie de vortex minoritário que só nos trará mais dissabores (é possível..acreditem).
Numa simples frase o João resume a nossa sociedade "No fundo, é o tal "vazio de expectativa", de que eu falava, que deixa os portugueses à mercê dos órgãos de comunicação, que, por sua vez, abundam em tudo menos imparcialidade".
O vazio de expectativa é quanto a mim o que o Professor Ernesto Castro Leal chama de pessimismo incondicional dos portugueses, é aquilo que alguma coisa tem que estar mal e é nos impossível estar bem com tudo. É por estas e por outras que a selecção nacional devia jogar sempre com um jogador em vez de outro..porque todos temos opinião de bancada mas não passa disso mesmo, duma opinião longínqua dos grandes palcos e dos grandes centros de debate. É daí que vem a moldabilidade da nossa opinião, do nosso medo de opinar e assim restringirmo-nos às regras rangelianas ou monizticas (perdoem-me os palavrões) que são em termo concreto tão viáveis como a moda. Talvez seja o objectivo base da faculdade ajudar-nos a argumentar com sabedoria a nossa opinião, mas o real da questão é que a negativizamos e acabam por cair 4 anos de estudo por terra...

"Mas não encaro esta "teoria" com pessimismo. Aliás, estou bem consciente que é um sintoma humano e não português."

É aqui que a a globalização conflue em actor global. Teatralização e representação da sociedade como ela não é. O português é pessimista, o alemão não, quando se calhar, teria mais razões para isso (Ver guerras mundiais).
E porque não gosto de opinar sem tentar dar soluções vou fiar-me no exemplo alemão. Os portugueses enquanto aguardam pelo horário nobre televisivo com impaciência, não muito longe daqui, o povo alemão aproveita-o para ler o que de melhor tem a literatura alemã (e não só alemã...não quero entrar em nacionalismos descontextualizados).

Por estas e por outras é que a mudança tem mais impacto nestes países, pois normalmente é pensada, reformulada e gerida. A sudoeste europeu a mudança chega de forma inevitável, como um tornado se tratasse.

É por isso que aprecio enjoado a cada reza à santinha e a cada discussão futebolistico-politica (aqui é tudo a mesma coisa - Ver Sevilha 2003).

A Sudoeste..nada de novo

sábado, julho 26, 2003

Porquê procurar a sobrenaturalidade se ela é evidente? Procuramos no espaço e numa toda parafernália de aberrações e surrealismos o que está tão perto. É no nosso interior q está o sobrenatural! Não no que a vista alcança. É no que a alma sente que está o inexplicável, não no mundo exterior. É por isso que não consigo arranjar respostas para o que sinto, é por isto que mais do que nunca estou em sobre-vivência e não sobrevivência. Ao fim de todos estes anos a tranquilidade aproxima-se...finalmente.

domingo, julho 20, 2003

Long Snap To Zero

Que caminhada esta...com a temperatura amena, com o sol em pequenas doses ruborizando as faces outrora queimadas pelo mesmo sol. Tou confinado a lembrar-me do grande...porque é um elemento que me está ligado...naturalemente. Mas não me apetece falar nele, como aliás não me apetece falar em nada. Assim sem assunto apetecia-me encerrar esta parafernália de códigos, mas não, ficarei por aqui a divagar pelas fronteiras que minha capacidade intelectual permite. Hoje parece que essas fronteiras estão muito perto, pelo que ficarei-me a vaguear..entre estas linhas virtuais e sem nexo.

Ainda n percebi tanta coisa e no entanto, tou aqui á procura de respostas neste encaixe de frases. Claro que não vou descobrir nada, nem sei para que me dou ao esforço. Chego é apenas à conclusão que ou sou louco ou então preciso de recorrer a algum genérico medicinal. O que é q tou para aqui a dizer? Eu nem tomo comprimidos...há em mim sim uma necessidade de presença e sobriedade. mas lá está, para quê ser sóbrio se ninguém me liga?

Posso muito bem formar uma teoria que mudará a maneira de ver que o mundo que o Eminem ou a Sarah Connor terão sempre algo de mais interessante a declarar...nem que seja que estão revoltos com o facto do ghetto se ter incendiado ou de estarem maravilhosamente apaixonados respectivamente. Agora eu...bem posso dizer que afinal o Pai Natal existe que ninguém me liga peva. Claro que as minhas teorias não envolvem o Pai Natal, apesar de todo o respeito que tenho por ele. Não são todos que conseguem enganar as crianças.
Ah, por falar em crianças (não, não vou falar na merda da actualidade!) queria aqui esclarecer um mito: tirar um doce a uma criança não é assim tão fácil como possa-se entender. Elas fecham a mão com toda a força, fazem birra por tudo e por nada e além disso os doces q se associam a esta representação não se vêem muito por aí (aqueles parecidos a um gelado, com aquela ilusão de óptica no interior). Mas como diria a Teresa Guilherme: "isso não interessa nada" e eu subscrevo por baixo. Isto não interessa realmente nada. Se chegaram até aqui decerto ficarão contentes por saber que não acrescentar nada de produtivo à vossa mente. E decerto quererão vir cá mais vezes, porque a curiosidade é um processo de repetição dos interesses muito meticuloso. Ah, dei informação válida, já se foi abaixo o meu plano para vos frustrar após lerem isto.
Bem, acho que já vos tiro uns minutos da vida para lerem este blog, por isso o objectivo tá conseguido...e mesmo que não esteja, não tou lá mto interessado em definir um real objectivo.

Pensamento do dia: Transportar inutilidade de uma cabeça para as outras não é crime, senão os jornais eram proibidos.

sábado, julho 19, 2003

Esta porcaria do blog tá sempre a mudar...agora tá com um formato mega fácil de entender...o problema é que não acho onde se mudam as fonts...acho q isto vai dar barraca...enfim, logo se vê o resultado

Mas vamos lá ao que interessa: a gíria pessoal e transmíssível do blog:
- A inspiração não anda lá muito consistente
- A vida anda sorrateira enviesada entre viagens, trabalho, descanso e amor. O grau de importância destes vectores não é variável, ao contrário do que possa ter feito entender.
Com menos tempo para cair em "dexgraças, kituhs d chat fxs ou boahs ou mahs situaxoes" a vida parece que ganha novo folêgo. Com menos tempo para dedicar-me aos amigos e tudo o que queria partilhar com eles, parece que finalmente se aclara minha preferência sobre os mesmos...a tal questão "realidade/sonho" que tem feito a pobre alma que neste corpo se encaixou sobreviver...
Metaphisical question: "another one bites the dust"...o mito tem sempre razão!
Tanta distância, tanto equilibrium vitae e tanto sofrimento...
Bem, pelo menos ontem dormi como há muito não dormia...

Não costumo deixar pensamento do dia, mas desta vez lá vai:
O sossego é celeste quando a alma toma finalmente o rumo...

sexta-feira, julho 11, 2003

Disseram-me hoje que deveria escrever um livro. Faz-me rir tal frase. Minha imaginação é vasta, tenho noção disso, mas eu escrever um livro? Para quê? Para que lessem e no final comentassem algo deste género: "...tá fixe, mas fazia melhor..." AhAhAh!, o problema é que todos fazem melhor, mas ninguém faz sequer alguma coisa! Cambada de ingratos e pior que tudo...inconsequentes. Não para mim, tou-me mas é nas tintas se não curtem a minha opinião, mas sim inconsequentes para com o mundo. Globalização não é um mito meus senhores, é uma realidade e pouco mais nos resta senão adaptarmo-nos a ela. Se não nos adaptarmos o risco é o de apodrecermos a um canto qualquer com as nossas ideologias correctas e das quais a razão é absoluta. Quero viver, não morrer aos poucos! Se calhar não estamos assim tão longe do pacotinho de leite do "clip" dos Blur. A maioria de nós vai sendo consumido aos poucos, esperando o final como um facto fatidico. Depois quando morremos mandam-nos para o caixote de lixo, qual pacote de leite! A diferença é que os do clip subiram ao céu e foram felizes, nós não, corremos o risco de nos fecharmos numa esfera demasiado verdadeira e ao mesmo tempo inútil, como tantas outras experiências de vida. A globalização é um marco, não uma festa, não uma ruína, mas unicamente um facto histórico.
No entanto, não faço tenção de subir aos seus. Nem sei se quero deixar alguma memória. Gostava apenas de viver uma quimera enquanto cá estou. Desejo elevado, mas o azar é de quem não sonha com ela, ao menos ainda tenho essa felicidade.

segunda-feira, julho 07, 2003

Talvez a justificação do sentimento nao seja assim tao fácil. Talvez. Isto porque envolve demasiadas hipoteses. Prefiro subjugar-me a tentar defini-lo. É o caminho mais facil, mas digamos claramente, o menos incoerente. Viver qualquer existência sem questionar as razões que levaram a toda esta....hmmm...falta-me a palavra...diria talvez a me surgisse primeiro à cabeça...hmmm....paz! Parece-me certo, pois a paz leva à guerra e vive-versa. É um dogma que preferem sacudir em filosofias variadas e para todos os gostos e etnias. Mas eu tenho liberdade e prefiro chamar a esta incoêrencia sentimental de...paz. Forma única e universal e de impossivel definição. Soa-me perfeitamente.

domingo, julho 06, 2003

Culturalmente abstracto de tudo. Minha sobrenaturalidade não ultrapassa o ego imposto pela macrosociedade. Trata-se de um auto-ego. Não nascemos com ele mas aquando os primeiros passos junto da macropopulação tudo se perde e tranformamo-nos em "mais um". Penso tratar-se do chip biológico, aquilo que vemos nos filmes e julgamos nunca acontecer na nossa realidade. O problema é que ja acontece e não se trata de algo vísivel a olho nu. Somos tão sonhadores e ambiciosos que nos esquecemos donde viemos e o que somos. Não é o mal da civilização em geral, é apenas uma mal particular...entre muitos.