O cartaz
Curiosamente, esta tentativa de humor não me fez rir. Achei de mau gosto até. Acho engraçado que se diga em alto e bom som que vivemos sob o signo da Democracia participativa e depois se sucedam situações de exclusão como esta. O facto do Partido Nacional Renovador ser um partido pequeno (mas em expansão, por muito que custe aceitar) ajuda a explicar o porquê do Estado perder tempo e fundos a gozar com o cartaz do PNR. Aliás, essa perda de tempo e de fundos foi ainda visível no debate parlamentar sobre a mesma situação, quando já todos sabemos que os partidos com assento repudiam o nacionalismo. Percam tempo na campanha, não na Assembleia da República, pois essa é directamente financiada pelo nosso bolso.
Acho incompreensível ainda o compromisso dos Gato Fedorento pela causa, pois parece-me a mim que aquilo não foi opção deles, mas sim da RTP, e, se assim for, é mais um tiro no escuro dado pela estação, depois da eleição de Salazar como melhor português. Se estes paradoxos são para alertar ou para fomentar o debate, isso não sei, apenas sei que em Portugal as opiniões encolerizam-se por tudo e por nada. Vai ser preciso morrer alguém para se descobrir que se foi longe demais. Como sempre.
Voltando ao nacionalismo, chamá-lo de parvoíce é passar ao lado de uma realidade mundial, onde cada vez mais esse valor vai ganhando força, é fazer dos portugueses idiotas que nada vêem nem sentem. Grande parte dos portugueses podem não gostar de Salazar, mas acreditem que também não vêem com bons olhos o fluxo de imigrantes que afecta o país. Perguntem-lhes apenas por chineses, romenos, ucranianos ou africanos e terão a resposta.
Acho incompreensível ainda o compromisso dos Gato Fedorento pela causa, pois parece-me a mim que aquilo não foi opção deles, mas sim da RTP, e, se assim for, é mais um tiro no escuro dado pela estação, depois da eleição de Salazar como melhor português. Se estes paradoxos são para alertar ou para fomentar o debate, isso não sei, apenas sei que em Portugal as opiniões encolerizam-se por tudo e por nada. Vai ser preciso morrer alguém para se descobrir que se foi longe demais. Como sempre.
Voltando ao nacionalismo, chamá-lo de parvoíce é passar ao lado de uma realidade mundial, onde cada vez mais esse valor vai ganhando força, é fazer dos portugueses idiotas que nada vêem nem sentem. Grande parte dos portugueses podem não gostar de Salazar, mas acreditem que também não vêem com bons olhos o fluxo de imigrantes que afecta o país. Perguntem-lhes apenas por chineses, romenos, ucranianos ou africanos e terão a resposta.
1 comentário:
Concordo com algumas coisas que dizes e não concordo com outras... acho simplesmente que portugal devia ir por água abaixo com ou sem imigrantes. Ainda ontem ia dizer que era um povo com potencial, mas apercebi-me logo a seguir da grande asneira que ia dizer e o resto da noite correu-me bem.
Nacionalismo e imigração são coisas que não combinam. Todos os imigrantes querem inculcar os valores dos países deles nos outros e aproveitando-se da fraqueza de Portugal, fazem-no à vista de todos.
Nacionalismo, sim, é parvoíce. Mais imigração? Não caramba, não são estes os imigrantes que deviam vir. Com portugueses não vamos a lado nenhum, lamento mas é um facto.
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