quinta-feira, março 16, 2006

Eu e a política

Ultimamente, tenho pensado muito em filiar-me num partido político português. É uma decisão que não vai contra príncipios pessoais, pois nunca defendi o apartidarismo, tal como nunca defendi a côr X ou Y. O que defendi até hoje, foi apenas justiça. Para mim e para os que me rodeiam no dia-a-dia. É por isso que considero a entrada para um partido político como positiva, isto é, de acordo com o curso superior em que me encontro e espero vir a concluir, uma filiação política seria altamente positiva para o futuro. Para o meu e para os que me rodeiam, pois usaria tudo o que me fosse possível e permitido para melhorar as suas condições.

Por outro lado, nunca vi o mundo político com bons olhos. É um mundo de uma verdade efémera, onde as ambições pessoais estão acima da vontade em mudar para melhor. Ao entrar para o mundo político pela ambição, estaria a tornar-me igual aos que lá andam ou esse é o primeiro passo para a beatificação política? Se fôr, compreendo melhor quando os analistas políticos dizem que o problema dos partidos está na sua base.

No fim acho que vou simplesmente ficar na mesma: atento ao fenómeno político, mas demasiado desgostoso com o mesmo para fazer parte dele.

1 comentário:

Santiago de Sousa disse...

A democracia está a dar as ultimas, é uma pessima altura para investir em partidos. Ganhas mais se aderires a um exército ou coisa do género... de qualquer das formas se estás mesmo interessado lembra-te de uma coisa, uma má escolha é sempre uma má escolha... porta-te. (E nada de direitas pa! ehehe)