terça-feira, dezembro 23, 2003

Merda do Natal, prendinhas para um lado, árvore para o outro, azáfama para fazer os fritos que nos vão torturar os intestinos até ao dia dos reis (quando os restos acabam), mails do Pai Natal a encherem a caixa do mail de uma maneira imbecil e que depois posso vir a precisar dele para algo realmente importante, e lá o mail não é enviado.
Mas se o mail fosse um problema. Tudo o que envolve a Net é descaradamente vendido e anti-estudo. É quase impossível procurarmos informação válida sem nos depararmos com pop-ups que incluem desde pornografia a descontos numa agência bancária da Malásia, passando por pílulas de alargamento do pénis e mamas. É absurdo o tempo que se passa aqui e no qual se podia estar a ler os milhares de registos que cabeças com maior, menor ou mesmo nenhuma formação (livro do Deco) escreveram.
Não. É melhor não ler nada. Vamos mas é todos cavar terra e semear umas couves que o país tá em crise. E nada de ir para o Hospital só porque perderam um dedo a ceifar. Ainda há mais nove. Além do mais as filas de espera têm que acabar. E vamos lá também deixar de sair à noite, ficamos todos a ver a RTP1 ou RTP2 com a família. Há por aí muita gatunice e não há melhor maneira para evitá-la que não seja assim. E não venham com histórias que esses sapatos tão rotos e precisam de outros, porque a calçada de Lisboa até nem é das piores e a faculdade é só a hora e meia de caminho. Tanto se queixa este povo. Ah, o café é para levar de casa, assim como o almoço.
Bom Natal.
Não entrem em comas alimentares.

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