Li hoje um artigo do advogado Gil Teixeira, no qual ele submetia Freitas do Amaral como um pilar da democracia nacional. É obvio que se trata de um exagero. Ou talvez não. Passo a explicar através das palavras de Teixeira: "As razões porque o CDS se opôs ao texto constitucional de 1976 viriam a ser reconhecidas quinze anos após essa data. Pode dizer-se que a Constituição alberga o pensamento de Freitas do Amaral".
Como jovem que sou, não tenho conhecimento das consequências desse tal discurso na epóca, e muito menos sei o tom a que foi clamado. O certo é que essas razões ecoaram quinze anos depois e reconheceram o mérito integralmente ao pensamento político de Freitas do Amaral.
"...O centrismo é também, no plano de ideias, uma maneira de pensar que preconiza a abertura do espírito, uma síntese de contribuições válidas donde quer que elas venham, e uma ânsia de justiça tão acentuada que se torne incompatível, tanto com a diferença do conservadorismo social, como com a sofreguidão do radicalismo politico. Alguns teimam, contra toda a evidência, colocar-nos à direita, talvez por terem a sua vista confinada..."
O mais doloroso neste discurso é a minha identificação pessoal com esta maneira de pensar. Tendo o cuidado de calcar suavemente a relva dos outros, mas no entanto, pisando-a; e expugnando as ideologias que a História nos ajudou a dissolver. Parece-me correcta esta visão política, tenha ela sido dita ontem ou há vinte cinco anos atrás.
Conclusão final: Já não se fazem politicos como antigamente.
sexta-feira, outubro 31, 2003
quarta-feira, outubro 29, 2003
Evite o ponto de não retorno
A viagem ainda me dá algo a apreciar: planos de visão. Contei cinco. Rio, cidade, montanha, nuvem, céu. Uma óptima conjunção de elementos representativos da natureza. E após isto, deparei-me uma vez mais com a pobreza do ser nos seus costumes, tradições e cultura sociológica. Porque todo aquele cenário apaga-se a partir do momento em que retorno à realidade hostil e rotinada. O sonho não está distante, está mesmo ali!,o problema é apenas e só um: Homem.
Aos loucos chamam de tudo. Desde mentirosos a totalmente abstraídos. E pensar eu que eles são dos poucos que conseguem comungar a vida com os cinco elementos.
É apenas uma visão da minha parte, sem ataques nem defesas a ninguém. Trata-se de uma dimensão diferente, diagnosticada e analisada friamente com a ajuda dos sentimentos que a sociedade implanta e expande. Resta saber se há algum bloco operatório para curar todo esta nébula.
A viagem ainda me dá algo a apreciar: planos de visão. Contei cinco. Rio, cidade, montanha, nuvem, céu. Uma óptima conjunção de elementos representativos da natureza. E após isto, deparei-me uma vez mais com a pobreza do ser nos seus costumes, tradições e cultura sociológica. Porque todo aquele cenário apaga-se a partir do momento em que retorno à realidade hostil e rotinada. O sonho não está distante, está mesmo ali!,o problema é apenas e só um: Homem.
Aos loucos chamam de tudo. Desde mentirosos a totalmente abstraídos. E pensar eu que eles são dos poucos que conseguem comungar a vida com os cinco elementos.
É apenas uma visão da minha parte, sem ataques nem defesas a ninguém. Trata-se de uma dimensão diferente, diagnosticada e analisada friamente com a ajuda dos sentimentos que a sociedade implanta e expande. Resta saber se há algum bloco operatório para curar todo esta nébula.
terça-feira, outubro 28, 2003
segunda-feira, outubro 27, 2003
Está inaugurado o palco para a Final do Euro 2004. Uma cerimónia com vários pontos fortes dos quais destaco:
-Voo da águia - muito lindo de se ver e uma óptima benção para o novo recinto.
-O espectaculo de luz e cor - sem sombra de duvida um espectaculo muito bem organizado com o seu auge na total iluminação do relvado.
-Discurso da classe politica - Sampaio foi grande, Santana Lopes usou da oratória para render o público e Durão saiu vaiado. Por muito que o futebol se tente desligar da classe politica, ficou provado um facto: há que aproveitar os grandes públicos para transmitir a mensagem ao governo. O país está mal e descontente com as acções politicas.
-Roger e Nuno Gomes - os únicos à altura do novo estádio. Um pela esperança que representa para o futebol encarnado, o outro pelos golos.
-Voo da águia - muito lindo de se ver e uma óptima benção para o novo recinto.
-O espectaculo de luz e cor - sem sombra de duvida um espectaculo muito bem organizado com o seu auge na total iluminação do relvado.
-Discurso da classe politica - Sampaio foi grande, Santana Lopes usou da oratória para render o público e Durão saiu vaiado. Por muito que o futebol se tente desligar da classe politica, ficou provado um facto: há que aproveitar os grandes públicos para transmitir a mensagem ao governo. O país está mal e descontente com as acções politicas.
-Roger e Nuno Gomes - os únicos à altura do novo estádio. Um pela esperança que representa para o futebol encarnado, o outro pelos golos.
sexta-feira, outubro 24, 2003
Era espacial
Estamos nela? Não! De uma forma contundente claro. Há muita politiquice pelo meio que não deixa os serviços que se destinam à exploração espacial trabalhar em paz.
Okey, eles também não são todos flores que se cheire, mas pelo menos percebem mais de engenharia que eu, por isso gostava que os deixassem trabalhar em paz. O dinheiro já não é o mesmo que mandou para a Lua ícones de primeira apanha, mas pelo menos não o gastem em bens de fraca utilidade para a evolução da raça humana. Desses bens há uns que são interessantes nos documentários de televisão, mas que se ficam por aí. E acho que não estamos a trabalhar para fazer uns cativantes momentos televisivos.
Okey, o Big Brother, Operação Triunfo, Ídolos, Bar da TV e Vidas Reais não me dão razão. E ai de mim se discuto isto com pessoas do sexo feminino acima dos 60 anos...
Tou a fugir ao assunto, referia-me anteriormente aos bens de fraca utilidade. Submarinos, mísseis, ogivas nucleares, aviões, avionetas e aviõezinhos, metralhadoras de canos rotativos, rockets, frigideiras para panquecas e enroladores de cabelo. E eu pergunto? Tamos a reforçar-nos para um eventual ataque extra-terrestre? Assim parece, mas enquanto eles não chegam é melhor experimentarmos um ou outro utensílio...por isso está na hora de mais uns testes nucleares e mais uma guerra santa. O melhor das guerras santas é a mao-de-obra barata e convencida que existe um Deus. Crentes e trabalhadores...o que há melhor que isto?
Estamos nela? Não! De uma forma contundente claro. Há muita politiquice pelo meio que não deixa os serviços que se destinam à exploração espacial trabalhar em paz.
Okey, eles também não são todos flores que se cheire, mas pelo menos percebem mais de engenharia que eu, por isso gostava que os deixassem trabalhar em paz. O dinheiro já não é o mesmo que mandou para a Lua ícones de primeira apanha, mas pelo menos não o gastem em bens de fraca utilidade para a evolução da raça humana. Desses bens há uns que são interessantes nos documentários de televisão, mas que se ficam por aí. E acho que não estamos a trabalhar para fazer uns cativantes momentos televisivos.
Okey, o Big Brother, Operação Triunfo, Ídolos, Bar da TV e Vidas Reais não me dão razão. E ai de mim se discuto isto com pessoas do sexo feminino acima dos 60 anos...
Tou a fugir ao assunto, referia-me anteriormente aos bens de fraca utilidade. Submarinos, mísseis, ogivas nucleares, aviões, avionetas e aviõezinhos, metralhadoras de canos rotativos, rockets, frigideiras para panquecas e enroladores de cabelo. E eu pergunto? Tamos a reforçar-nos para um eventual ataque extra-terrestre? Assim parece, mas enquanto eles não chegam é melhor experimentarmos um ou outro utensílio...por isso está na hora de mais uns testes nucleares e mais uma guerra santa. O melhor das guerras santas é a mao-de-obra barata e convencida que existe um Deus. Crentes e trabalhadores...o que há melhor que isto?
quarta-feira, outubro 22, 2003
Quantos génios se perderam pela tirania?
Quanto progresso se perdeu por falta de sorte?
Quantas invenções foram perdidas por ausência de oportunidade?
Há muitos génios aclamados que roubaram a ideia ao melhor amigo. A História nisso é rígida, pois só entra nos seus patamares quem se conseguiu aguentar no topo, não quem ajudou a erguê-lo.
Quanto progresso se perdeu por falta de sorte?
Quantas invenções foram perdidas por ausência de oportunidade?
Há muitos génios aclamados que roubaram a ideia ao melhor amigo. A História nisso é rígida, pois só entra nos seus patamares quem se conseguiu aguentar no topo, não quem ajudou a erguê-lo.
domingo, outubro 19, 2003
Roswell 47
Their freedom was taken away
as they crashed
to be a project of science
The experiment;
We'll make sure it won't last
Unexpected ??? once
The incident was shut up
because national security
was in jeopardy
They say the weather balloon crashed
but we know it's bullshit
We have the right to know
what really happened in
Roswell '47
Shipping back pieces to hangar
to slowly put it together
To find new weapon technology
and maybe answer how to live forever
What freed them spread disease,
chaos and confusion
The energy fields so strong
Will be worth it
but we have the right to know
what really happened
Roswell '47
They came to visit us, a secret
??? really happen
They lost control
and crashed to Roswell 1947...
1947
Têm razão os suecos. Isto do Estado nos tapar a vista já deu o que tinha a dar. Agora até escutas telefónicas nos metem para nos entretermos. Podiam era muito bem fazer-nos compreender claramente cada fenómeno mal explicado, pois assim só nos estamos a atrasar a nós mesmos, enquanto homens e enquanto espécie. Se as sondas se perdem nos confins dos Universo, porque razão nós não poderemos perder o nosso rumo também? Não é a esconder a realidade dos nossos olhos que iremos habitar em torres biónicas, alcançar os fundos dos mares ou conquistar o espaço!
We Will Rise!
Their freedom was taken away
as they crashed
to be a project of science
The experiment;
We'll make sure it won't last
Unexpected ??? once
The incident was shut up
because national security
was in jeopardy
They say the weather balloon crashed
but we know it's bullshit
We have the right to know
what really happened in
Roswell '47
Shipping back pieces to hangar
to slowly put it together
To find new weapon technology
and maybe answer how to live forever
What freed them spread disease,
chaos and confusion
The energy fields so strong
Will be worth it
but we have the right to know
what really happened
Roswell '47
They came to visit us, a secret
??? really happen
They lost control
and crashed to Roswell 1947...
1947
Têm razão os suecos. Isto do Estado nos tapar a vista já deu o que tinha a dar. Agora até escutas telefónicas nos metem para nos entretermos. Podiam era muito bem fazer-nos compreender claramente cada fenómeno mal explicado, pois assim só nos estamos a atrasar a nós mesmos, enquanto homens e enquanto espécie. Se as sondas se perdem nos confins dos Universo, porque razão nós não poderemos perder o nosso rumo também? Não é a esconder a realidade dos nossos olhos que iremos habitar em torres biónicas, alcançar os fundos dos mares ou conquistar o espaço!
We Will Rise!
sexta-feira, outubro 17, 2003
Hoje vou ser conciso
O Papa e o professor de SD do grem não são compatíveis. Escrever "saiu" como presente da 1ª pessoa do singular também não é bom. Abreviar as frases ao ponto de ficarem como esta: "hj n vou sair pk n m apetece", também não é bom e eu ando a abusar nesta inconsistente forma de escrita. Devia precaver-me, pois isto vai ter resultados pouco satisfatórios na minha carreira escolar, já de si nebulosa e pouco aproveitável (no que concerne ao ensino superior, por demais vezes enunciado neste blog). Acho que tou a usar uma linguagem que não mostra o real estatuto que possuo nesta sociedade. Como ninguém que sou devia falar de uma maneira feia e abundante em erros. Ou simplesmente não falar. Ou podia falar demais e virar louco. Ou podia não ter língua. Ou podiam-me fazer massagens. Gosto desta última...vou acabar aqui que está óptimo.
Não fui conciso, e hoje o texto foi rico em palha. Qual será a principal vitamina da palha? Tenho que me informar. Já arranjei tarefa para amanhã! Yupiii
O Papa e o professor de SD do grem não são compatíveis. Escrever "saiu" como presente da 1ª pessoa do singular também não é bom. Abreviar as frases ao ponto de ficarem como esta: "hj n vou sair pk n m apetece", também não é bom e eu ando a abusar nesta inconsistente forma de escrita. Devia precaver-me, pois isto vai ter resultados pouco satisfatórios na minha carreira escolar, já de si nebulosa e pouco aproveitável (no que concerne ao ensino superior, por demais vezes enunciado neste blog). Acho que tou a usar uma linguagem que não mostra o real estatuto que possuo nesta sociedade. Como ninguém que sou devia falar de uma maneira feia e abundante em erros. Ou simplesmente não falar. Ou podia falar demais e virar louco. Ou podia não ter língua. Ou podiam-me fazer massagens. Gosto desta última...vou acabar aqui que está óptimo.
Não fui conciso, e hoje o texto foi rico em palha. Qual será a principal vitamina da palha? Tenho que me informar. Já arranjei tarefa para amanhã! Yupiii
quinta-feira, outubro 16, 2003
Must take another coffee...!
Pois é, ando viciado em cafeína. É daqueles vícios que nos vão tomando conta da gula sem dar por isso, e quando notamos já é tarde demais para não tomar outra bica. Vou para lá outra vez, muito pelo convívio também...é um pouco o resumo do dia explicado pelos clientes habituais numa mesa de café. Faz-se tarde, aqui em Portugal os cafés fecham tarde, os horários são outros, os vícios são os mesmos confundidos e entendidos de maneiras diferentes. É a Europa e a explosão cultural em todo o seu esplendor.
Pois é, ando viciado em cafeína. É daqueles vícios que nos vão tomando conta da gula sem dar por isso, e quando notamos já é tarde demais para não tomar outra bica. Vou para lá outra vez, muito pelo convívio também...é um pouco o resumo do dia explicado pelos clientes habituais numa mesa de café. Faz-se tarde, aqui em Portugal os cafés fecham tarde, os horários são outros, os vícios são os mesmos confundidos e entendidos de maneiras diferentes. É a Europa e a explosão cultural em todo o seu esplendor.
quarta-feira, outubro 15, 2003
25 anos de pontificado. Uma tarefa estrondosa e que o papa, apesar de muito debilitado por doenças nervosas lá vai cumprindo a muito custo. O ter chegado a esta data é já algo de assinalável. Não sou católico mas não posso deixar de respeitar, pois a minha educação teve bases cristãs e todas as minhas raízes (conhecidas) são crentes a Deus. Por isso expresso este elogio ao papa João Paulo II, que tendo sempre em conta o que representa para toda a comunidade cristã, soube sempre manter uma posição equilibrada pelos caminhos da História, com o maior exemplo desse equilíbrio a recair no período da Guerra Fria.
Não sou tão unânime em afirmar, como o fez Pinto da Costa hoje, que Karol Wojtyla é a maior figura do século XX. Mas tou de acordo que é, sem dúvida alguma, uma das grandes figuras do século passado.
Não sou tão unânime em afirmar, como o fez Pinto da Costa hoje, que Karol Wojtyla é a maior figura do século XX. Mas tou de acordo que é, sem dúvida alguma, uma das grandes figuras do século passado.
terça-feira, outubro 14, 2003
"Vejo-me a viver e a morrer como um animal. As nossas vidas são a própria imagem do Inferno. Férias, lazer, reforma, família, divertimento - tudo isso desapareceu. O tempo já não nos pertence. A moeda do tempo depreciou-se e degradou-se tanto que desapareceu"
Zé Carlos, em relação à globalização infeliz, complexidade e evolução sem controlo das sociedades.
Zé Carlos, em relação à globalização infeliz, complexidade e evolução sem controlo das sociedades.
segunda-feira, outubro 13, 2003
Sou tão ridiculo. Imensamente ridiculo mesmo. Porque não ajo como o resto dos outros? Passava por maioria (tinha sempre razão), vestia-me de maneira esquisita (estava na moda) e era um tipo porreiro (super-simpático e sempre IN).
Aparte estas reflexões esquizofrénicas, denoto em mim uma carga excessiva e sem razão aparente de nervosismo sempre que o assunto me toca particularmente e naquele ponto. Provavelmente deve ser o caule que não está preparado para o vento. Normal quando se é jovem. Anormal quando se pensa que se é adulto. Ridiculo quando não fazemos ideia do que é.
Aparte estas reflexões esquizofrénicas, denoto em mim uma carga excessiva e sem razão aparente de nervosismo sempre que o assunto me toca particularmente e naquele ponto. Provavelmente deve ser o caule que não está preparado para o vento. Normal quando se é jovem. Anormal quando se pensa que se é adulto. Ridiculo quando não fazemos ideia do que é.
domingo, outubro 12, 2003
Aquele corredor é mesmo fundo, mas não me diz nada, porque já sei o que está no fim. Já lá passei muitas tardes, não noites, nem manhãs. Meras tardes que me parecem frescas mas que o tempo e a memória alongam.
Há por aí muitos corredores que eu gostava de ver o fim. Essa curiosidade dá-me motivo a paixões e suspeitas várias. Mais uma vez o tempo concedido ser-me-á crucial para o saber. E o mais envolvente desta mágica dos corredores é que eles estão muito perto, ao nosso lado, por baixo e cima de nós.
Já deram conta que há casas que se cruzam no vosso caminho desde a vossa nascença e vocês não fazem ideia do que está lá dentro? É o mesmo que sinto em relação aos meus corredores. Mas estes não são todos físicos, longe disso. Os trilhos pelos quais a minha imaginação e os meus sonhos me conduzem são os que menos fim e muitas mais encruzilhadas têm.
Há por aí muitos corredores que eu gostava de ver o fim. Essa curiosidade dá-me motivo a paixões e suspeitas várias. Mais uma vez o tempo concedido ser-me-á crucial para o saber. E o mais envolvente desta mágica dos corredores é que eles estão muito perto, ao nosso lado, por baixo e cima de nós.
Já deram conta que há casas que se cruzam no vosso caminho desde a vossa nascença e vocês não fazem ideia do que está lá dentro? É o mesmo que sinto em relação aos meus corredores. Mas estes não são todos físicos, longe disso. Os trilhos pelos quais a minha imaginação e os meus sonhos me conduzem são os que menos fim e muitas mais encruzilhadas têm.
quinta-feira, outubro 09, 2003
E eis-me aqui passeando pelos pátios da blogosfera.
Está algo catastrófico o meu raciocinio nocturno, deve ter algo a ver com os grilos que ecoam o seu cio sazonal. O facto é que o desenvolvimento da nossa civilização não dá grande espaço aos fenómenos naturais, logo, os coitados dos grilos irritam-me a mim e a muito boa gente.
É tudo por hoje.
Está algo catastrófico o meu raciocinio nocturno, deve ter algo a ver com os grilos que ecoam o seu cio sazonal. O facto é que o desenvolvimento da nossa civilização não dá grande espaço aos fenómenos naturais, logo, os coitados dos grilos irritam-me a mim e a muito boa gente.
É tudo por hoje.
quarta-feira, outubro 08, 2003
A respeito do sempre jocoso Blogus Horribilis do Grem, acrescento ainda mais: 2=1+1. É sobrenatural o nosso conhecimento. E se eu disser que me encontro em longitude a -9,066667 e em latitude a 38,66667 ? É claro que voces sabem que estou no Barreiro. Tão simples como 1+1 equivalerem a 2.
segunda-feira, outubro 06, 2003
sábado, outubro 04, 2003
sexta-feira, outubro 03, 2003
Demito-me....
(Risos) Isto anda tudo a girar ao contrário! Então um cidadão quebra a lei e depois demite-se e está resolvida a questão?!
Quero tudo preso, quais demissões!! Se fosse o meu pai já ele tava em prisão preventiva, mas como é o "Sr. Dr." aí já está tudo resolvido. É bom ter o poder de ministro para pôr na faculdade de medicina a filha de um conhecido meu enquanto o bacano X derrama-se em lágrimas porque não entrou por uma décima. Sinceramente! Isto é típico de um estado de direito?!?! Se for fico entusiasmado, mesmo muito, e mais vou ficar quando daqui a uma semana já ninguém falar do caso do helicóptero de Lamego! Esse também se demitiu quando devia era tar a cheirar as grades...
Estas cenas revoltam-me e pior fico quando dentro de 2 dias se der o "grande" feriado da implantação da República. Como é feriado não vou escrever nada neste blog nesse dia. Ultimamente tenho chamado a esse feriado o dia do desmoronamento da sociedade portuguesa. Não me considero pró-monárquico, longe disso, mas também não sou nem de longe, nem de perto, republicano. Não acho que seja preciso um Parlamento com uma data de "marmanjos" a encher os bolsos, para que o nosso país evolua. Mas sei que com um rei também só resta rezarmos para que ele seja um índividuo pacífico. Para mim o esquema ideal é o inglês, pois não vive atrás de uma Constituição e melhor, funciona melhor sem ela. Há uma Câmara de Lords e outra de Cidadãos e o equilíbrio e decisões partem daqui até chegar ao Primeiro-Ministro. Pelo meio é mandada um nota oficial à corte real e eles pouco mais podem fazer que lê-la, enquanto passam férias na Suiça.
Concluíndo, é rídiculo passarmos 4 anos a estudarmos a Constituição, quando há países como a Inglaterra que nem sequer a têm e vivem muito bem sem ela.
Mas, futuristicamente falando, embora o meu pessimismo não me dê grande espaço de manobra, a Constituição e a estrutura da União Europeia têm que ser apreendidas pelos cidadãos, porque é esse o esforço de toda a UE. Para isso o primeiro passo é sentirmo-nos tanto portugueses, como europeus. Não preciso de reflectir muito para chegar à conclusão que a História da Europa dá-me mais interesse que a História portuguesa. Pessimismo exagerado ou anti-nacionalista, pode quem ler isto vir a pensar, mas apenas digo tal, porque a Europa tem muito e mais para estudarmos que 900 anos de História portuguesa. Digam-me se tem lógica dizer que possuímos uma aliança com a Inglaterra que dura há tantos séculos, se não conhecemos a nação inglesa? Ficamos a meio do caminho não acham?
O obstáculo mais díficil de passar para o estudo dos inimigos é não os tratar como tal.
(Risos) Isto anda tudo a girar ao contrário! Então um cidadão quebra a lei e depois demite-se e está resolvida a questão?!
Quero tudo preso, quais demissões!! Se fosse o meu pai já ele tava em prisão preventiva, mas como é o "Sr. Dr." aí já está tudo resolvido. É bom ter o poder de ministro para pôr na faculdade de medicina a filha de um conhecido meu enquanto o bacano X derrama-se em lágrimas porque não entrou por uma décima. Sinceramente! Isto é típico de um estado de direito?!?! Se for fico entusiasmado, mesmo muito, e mais vou ficar quando daqui a uma semana já ninguém falar do caso do helicóptero de Lamego! Esse também se demitiu quando devia era tar a cheirar as grades...
Estas cenas revoltam-me e pior fico quando dentro de 2 dias se der o "grande" feriado da implantação da República. Como é feriado não vou escrever nada neste blog nesse dia. Ultimamente tenho chamado a esse feriado o dia do desmoronamento da sociedade portuguesa. Não me considero pró-monárquico, longe disso, mas também não sou nem de longe, nem de perto, republicano. Não acho que seja preciso um Parlamento com uma data de "marmanjos" a encher os bolsos, para que o nosso país evolua. Mas sei que com um rei também só resta rezarmos para que ele seja um índividuo pacífico. Para mim o esquema ideal é o inglês, pois não vive atrás de uma Constituição e melhor, funciona melhor sem ela. Há uma Câmara de Lords e outra de Cidadãos e o equilíbrio e decisões partem daqui até chegar ao Primeiro-Ministro. Pelo meio é mandada um nota oficial à corte real e eles pouco mais podem fazer que lê-la, enquanto passam férias na Suiça.
Concluíndo, é rídiculo passarmos 4 anos a estudarmos a Constituição, quando há países como a Inglaterra que nem sequer a têm e vivem muito bem sem ela.
Mas, futuristicamente falando, embora o meu pessimismo não me dê grande espaço de manobra, a Constituição e a estrutura da União Europeia têm que ser apreendidas pelos cidadãos, porque é esse o esforço de toda a UE. Para isso o primeiro passo é sentirmo-nos tanto portugueses, como europeus. Não preciso de reflectir muito para chegar à conclusão que a História da Europa dá-me mais interesse que a História portuguesa. Pessimismo exagerado ou anti-nacionalista, pode quem ler isto vir a pensar, mas apenas digo tal, porque a Europa tem muito e mais para estudarmos que 900 anos de História portuguesa. Digam-me se tem lógica dizer que possuímos uma aliança com a Inglaterra que dura há tantos séculos, se não conhecemos a nação inglesa? Ficamos a meio do caminho não acham?
O obstáculo mais díficil de passar para o estudo dos inimigos é não os tratar como tal.
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