quinta-feira, fevereiro 28, 2008

CTT acusa DECO de difamar os serviços de correios

O debate que a SIC Notícias efectuou sobre este assunto opôs o director geral da DECO e um representante dos CTT e foi suficientemente incisivo para as comadres se zangarem. Não sei se divulgaram verdades, mas deu para perceber que cada um defendeu a sua dama fortemente. A mim pareceu-me que o representante dos CTT estava exaltado demais e atacou (muitas vezes injuriosamente) a DECO nos seus métodos de avaliação e comparação. Não condeno que se critique a DECO, até acho que tal deve ser feito de forma a que esta associação evolua nos seus critérios, mas acho que tem que se manter algum nível na crítica, pois a DECO é hoje um dos poucos pilares sob os quais os portugueses se podem apoiar nos casos de engano ou burla por parte das empresas e seus produtos. Tudo bem que os CTT se sintam indignados por uma má avaliação da DECO, mas que se fale em difamação e não em má crítica é um claro sinal de desconforto e exaltação no seio da maior empresa de correios nacional.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Reflexão

Sempre desconfiei que o sistema fosse assim. Sempre me alertaram para a falta de carácter da larga maioria dos envolvidos e sempre me avisaram que a única coisa que lhes os move é o interesse pelo poder enquanto forma de patente. O objectivo nunca passa pelo aproveitamento que tal cargo ofereça no sentido de ajudar os próximos, mas sim pela mera ocupação e usufruto de forma a poder mover interesses e recolher benefícios pessoais.

A máquina burocrática, a comunicação social dramatizada, os processos judiciais e o clima de instabilidade e insegurança visam unicamente criar um tipo de cenário ideal para o aparecimento de figuras sebastiânicas. Nesses momentos corta-se com o passado e olha-se para o futuro, numa clara demonstração de fiabilidade na democracia, a bóia de salvação de toda a situação. É estranho que uma das nações com identidade cultural mais vincada devido à longa história que possui seja, provavelmente, aquela que menos ideias retirou do passado.

Não sei se a democracia é o mais fiável de todas as formas de governação, não sei se o progresso é possível sem olharmos para o que ficou para trás, mas sei que, no fundo desta amargurada alma, mora a maior das desilusões pela incapacidade do ser humano em corrigir aquilo que está errado. Temos a ambição e o raciocínio para evoluir, mas será que perdemos a coragem?

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

E ainda assim, perante situações que deveriam ser vistas da forma mais natural possível, nós ainda ficamos estáticos e sem saber como agir.

domingo, fevereiro 03, 2008

A Nova História

O rumo da História para os tempos que se seguem terá que ser feito através da má História, isto é, da opinião do historiador sobre os acontecimentos. O interesse da população pela História centra-se nas emoções e essas, como todo o sentimento fácil e pouco objectivo que a globalização proporciona, só podem ser transmitidas pela adjectivação dos períodos e factos históricos. O método funcionalista continuará a ser usado, mas será certamente mais importante o resultado do debate entre o pólo trágico e o romântico do que a visão assertiva e imparcial das outras ciências. A parcialidade é o futuro da História.