quinta-feira, maio 10, 2007

Em Lisboa

Autenticamente entalado pela vereação, Carmona Rodrigues será mesmo o último a abandonar, assim como o expressou na semana passada em conferência de imprensa, saíndo assim com alguma dignidade perante a opinião pública. Dignidade porque não foi mentiroso nem mudou de opinião conforme a favorabilidade do contexto, ao contrário dos seus entaladores oficiais. Mau grado toda esta situação, penso que os tempos de Carmona na Câmara foram bons, manifestados através de uma profunda actividade do Município a nível cultural, social e no registo das obras públicas e do tráfego automóvel. Muito há ainda a fazer, mas isso é típico de uma urbe globalizada e em constante movimento, pelo que Carmona sai ilibado nesse particular. Porém, a actividade económica da Câmara foi de facto o bico-de-obra, pois esta revelou danos e desequilíbrios conjunturais, que a Comunicação Social bem expôs. Marques Mendes, na sua já famosa originalidade, seguiu os passos desta e expôs o já exposto.
Para Carmona, pode ser que esta mudança o conduza a um lugar melhor, onde possa gerir e planear sem preocupações monetárias de maior.

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