Eu, eles
Antes tinha mais paciência para as pessoas. Hoje em dia já não aturo facilmente os enredos e novelas dos outros. Isto faz-me questionar: estou eu perante uma nova fase de crescimento ou simplesmente, tornei-me mais importante para mim mesmo? Se calhar ambos. De qualquer forma mudei e não sei se foi para melhor, pois já não costumo estar tão presente para os problemas dos outros como costumava estar e, devido a isso, sinto o afastamento das pessoas, seja este sob a forma de conversas rotineiras e desinteressantes, seja através de uma presença de circunstância.
No fundo, quero acreditar que não só eu mudei, como a maior parte dos que me rodeiam, encontrando eu e eles o caminho para a felicidade através de batalhas interiores, sofridas e dolorosas, deixando de lado a ajuda dos outros, pois se criámos os problemas, também temos que arcar a responsabilidade para os resolver sozinhos.
E isto tudo acontece num contexto em que as pessoas comunicam cada vez mais entre si, estão sempre contactáveis e ao mesmo tempo... distantes. Apenas mais um paradoxo de uma globalização que nos educa os sentimentos e nos transforma o ego.
No fundo, quero acreditar que não só eu mudei, como a maior parte dos que me rodeiam, encontrando eu e eles o caminho para a felicidade através de batalhas interiores, sofridas e dolorosas, deixando de lado a ajuda dos outros, pois se criámos os problemas, também temos que arcar a responsabilidade para os resolver sozinhos.
E isto tudo acontece num contexto em que as pessoas comunicam cada vez mais entre si, estão sempre contactáveis e ao mesmo tempo... distantes. Apenas mais um paradoxo de uma globalização que nos educa os sentimentos e nos transforma o ego.