Estradas da Morte
E assim acaba mais um ano rico em factos e acontecimentos. Não quero destacar nada em especial, mas sim fazer uma nota às mortes decorrentes nas estradas portuguesas. Um flagelo que a maioria esquece-se de enunciar aquando os desejos de ano novo. Normalmente esta situação só nos é dada a conhecer quando confrontados com notícias que, infelizmente, abundam nos nossos "media". Não condeno os media, porque mesmo que eles quisessem encobrir este "fenómeno", seria impossível. Acho que cada um de nós já apanhou diversos sustos nas estradas, uns maiores que outros, para que não tenhamos consciência do que se passa nestes cemitérios de alcatrão.
Há uns anos passei numa estrada francesa que continha a fama de estrada da morte. No local de cada morte era colocada uma placa negra em forma de pessoa, parecida aquelas que os treinadores colocam para fazer de barreira nos treinos. Recordo-me de num espaço de mais ou menos cinco kilometros ter visto cerca de cinquenta placas. Foi um choque para mim, como é para qualquer pessoa que visse famílias inteiras destruídas por uma infracção ao código da estrada.
Há campanhas de sensibilização, mas à medida que os anos passam, como acontece amanhã, as estatísticas continuam a revelar a mesma regularidade de acidentes, mortos e feridos graves. É triste porque sucedem-se os governos e nada de positivo é criado para parar este flagelo. E ainda é mais triste porque desfazem-se famílias, vidas e sonhos.
E assim desejo a todos os leitores deste blog, que nem devem ser tantos como isso, um feliz ano novo e se possível que respeitem sempre o código de estrada. Não é só a vossa vida que está em jogo, é a dos outros também.
quarta-feira, dezembro 31, 2003
segunda-feira, dezembro 29, 2003
Sensacionalistas e opinadores de meia-tigela. É isso que são os nossos políticos. E mais o são quando aparecem na televisão. Gostei e não gostei, bom e mau gosto, mas qual é a moral deles? Não passam de índividuos que seguiram líderes com ideais, que entretanto traíram para chegar ao poder. E nós? Nós temos que escavar esses ideais, não nos é dada uma oportunidade que seja, e só temos direito a opinar algo valorizável se possuirmos uma cunha!
Mas que sociedade é esta onde vivo? É este o conceito de democracia como estrutura política ideal de um povo?
Tantas dúvidas e tão poucas respostas...é e será sempre assim.
Mas que sociedade é esta onde vivo? É este o conceito de democracia como estrutura política ideal de um povo?
Tantas dúvidas e tão poucas respostas...é e será sempre assim.
domingo, dezembro 28, 2003
Sim, sou mais um no meio da merda, e depois? Os diferentes não levam mais nada deste mundo para além de chacota e algum dinheiro sujo. A invocação é pura perda de tempo porque ninguém sonha o mesmo que os outros. Quando, em raras excepções, o contrário acontece, são logo freaks ou drogados.
O que há mais no mundo não é água, mas sim inveja.
O que há mais no mundo não é água, mas sim inveja.
sábado, dezembro 27, 2003
O Natal já passou, que venha agora a Páscoa e os dias da mãe e pai, assim como as promoções do Modelo, Continente, Carrefour, Lidl, Pingo Doce, Feira Nova e as demais fontes por mim esquecidas, para que saciemos o nosso apetite consumista e nos deixemos envolver pelas iguarias que provocarão efeitos nefastos às nossas tripas.
Haja saúde, perca-se consumismo!
Cum caralho, devia ter ido para marketing...um gajo só faz merda mesmo.
Haja saúde, perca-se consumismo!
Cum caralho, devia ter ido para marketing...um gajo só faz merda mesmo.
terça-feira, dezembro 23, 2003
Merda do Natal, prendinhas para um lado, árvore para o outro, azáfama para fazer os fritos que nos vão torturar os intestinos até ao dia dos reis (quando os restos acabam), mails do Pai Natal a encherem a caixa do mail de uma maneira imbecil e que depois posso vir a precisar dele para algo realmente importante, e lá o mail não é enviado.
Mas se o mail fosse um problema. Tudo o que envolve a Net é descaradamente vendido e anti-estudo. É quase impossível procurarmos informação válida sem nos depararmos com pop-ups que incluem desde pornografia a descontos numa agência bancária da Malásia, passando por pílulas de alargamento do pénis e mamas. É absurdo o tempo que se passa aqui e no qual se podia estar a ler os milhares de registos que cabeças com maior, menor ou mesmo nenhuma formação (livro do Deco) escreveram.
Não. É melhor não ler nada. Vamos mas é todos cavar terra e semear umas couves que o país tá em crise. E nada de ir para o Hospital só porque perderam um dedo a ceifar. Ainda há mais nove. Além do mais as filas de espera têm que acabar. E vamos lá também deixar de sair à noite, ficamos todos a ver a RTP1 ou RTP2 com a família. Há por aí muita gatunice e não há melhor maneira para evitá-la que não seja assim. E não venham com histórias que esses sapatos tão rotos e precisam de outros, porque a calçada de Lisboa até nem é das piores e a faculdade é só a hora e meia de caminho. Tanto se queixa este povo. Ah, o café é para levar de casa, assim como o almoço.
Bom Natal.
Não entrem em comas alimentares.
Mas se o mail fosse um problema. Tudo o que envolve a Net é descaradamente vendido e anti-estudo. É quase impossível procurarmos informação válida sem nos depararmos com pop-ups que incluem desde pornografia a descontos numa agência bancária da Malásia, passando por pílulas de alargamento do pénis e mamas. É absurdo o tempo que se passa aqui e no qual se podia estar a ler os milhares de registos que cabeças com maior, menor ou mesmo nenhuma formação (livro do Deco) escreveram.
Não. É melhor não ler nada. Vamos mas é todos cavar terra e semear umas couves que o país tá em crise. E nada de ir para o Hospital só porque perderam um dedo a ceifar. Ainda há mais nove. Além do mais as filas de espera têm que acabar. E vamos lá também deixar de sair à noite, ficamos todos a ver a RTP1 ou RTP2 com a família. Há por aí muita gatunice e não há melhor maneira para evitá-la que não seja assim. E não venham com histórias que esses sapatos tão rotos e precisam de outros, porque a calçada de Lisboa até nem é das piores e a faculdade é só a hora e meia de caminho. Tanto se queixa este povo. Ah, o café é para levar de casa, assim como o almoço.
Bom Natal.
Não entrem em comas alimentares.
sábado, dezembro 20, 2003
Social
O ser humano é implacável de facto. A sua psicologia é tão diversa que o estudo só pode ser feito numa ou outra dimensão e nunca em todas. Há sempre escapatória às situações. A Odisseia é um monumento literário de como o engenho vence os piores obstáculos, sejam eles naturais ou provocados por forças superiores à nossa concepção de mundo. Actualmente, a disformidade entre as subculturas, os grupos de pressão e o padrão social é tão acentuada que se torna irrisório usarmos de astúcia para convencer quem quer que seja de algo que nós cremos como correcto. Há sempre um mas, um outro argumento que de válido tem pouco, mas que de resposta a opressão à inteligência tem muito. É esta a sociedade utópica onde todos têm razão.
O ser humano é implacável de facto. A sua psicologia é tão diversa que o estudo só pode ser feito numa ou outra dimensão e nunca em todas. Há sempre escapatória às situações. A Odisseia é um monumento literário de como o engenho vence os piores obstáculos, sejam eles naturais ou provocados por forças superiores à nossa concepção de mundo. Actualmente, a disformidade entre as subculturas, os grupos de pressão e o padrão social é tão acentuada que se torna irrisório usarmos de astúcia para convencer quem quer que seja de algo que nós cremos como correcto. Há sempre um mas, um outro argumento que de válido tem pouco, mas que de resposta a opressão à inteligência tem muito. É esta a sociedade utópica onde todos têm razão.
terça-feira, dezembro 16, 2003
"In the middle of the universe you will find the world of man. Some say that Midgard bears the most beautiful leaves on the worldtree Yggdrasil, but the world of man is a very fragile world and it is under a permanent threat. The sophisticated balance between polarities which is the fundament of Midgard, could easily be disturbed. If that would happen the forces of chaos will inundate the earth and the end will be the only future for mankind."
Não é tão irreal assim. A mitologia é o reflexo dos hábitos e costumes dos povos. Se o que está aqui escrito me parece o espelho da nossa realidade, só posso chegar à conclusão que não evoluímos enquanto espécie nos ultimos milénios.
Não é tão irreal assim. A mitologia é o reflexo dos hábitos e costumes dos povos. Se o que está aqui escrito me parece o espelho da nossa realidade, só posso chegar à conclusão que não evoluímos enquanto espécie nos ultimos milénios.
segunda-feira, dezembro 15, 2003
Acharam-no. Agora está tudo mais claro e a população pode sorrir. Agora o futebol no Iraque vai ser de qualidade. Agora a Coca-Cola pode finalmente dizer que está em todos os países de mundo.
Este post parece uma secção do suplemento DNa, e este nome na feliz localidade do Barreiro só me faz lembrar em pitas depravadas e loucas de desejo carnal. Faz-me também criar teorias sobre a juventude e a sua rebeldia/estupidez. Normalmente a conclusão é sempre a mesma: a maioria é subserviente às opções que os familiares descobriram nos anos 70. A minoria são sempre os coitadinhos com falta de personalidade e vítimas do sistema. E eu digo pra mim próprio: Esta minoria são os que nunca estão em programas como Sic 10/11/12/? Horas, Ídolos ou Big Brother! E onde está a maioria? Precisamente. Nesses mesmos programas.
Este post parece uma secção do suplemento DNa, e este nome na feliz localidade do Barreiro só me faz lembrar em pitas depravadas e loucas de desejo carnal. Faz-me também criar teorias sobre a juventude e a sua rebeldia/estupidez. Normalmente a conclusão é sempre a mesma: a maioria é subserviente às opções que os familiares descobriram nos anos 70. A minoria são sempre os coitadinhos com falta de personalidade e vítimas do sistema. E eu digo pra mim próprio: Esta minoria são os que nunca estão em programas como Sic 10/11/12/? Horas, Ídolos ou Big Brother! E onde está a maioria? Precisamente. Nesses mesmos programas.
terça-feira, dezembro 09, 2003
A propósito da doença do futuro, sugiro este artigo. Mais do que nunca precisamos de nos precaver para o futuro, e ignorar os factos não é o melhor caminho. Não se trata de moral da minha parte, nem dessas campanhas contra as doenças. É sim uma preocupação com a nossa existência e bem-estar. No futebol alemão já houve suicídios devido a depressões. A estrela mais promissora do futebol alemão, Deisler, sofre de uma depressão motivada pelo que deixaria qualquer pessoa de rastos. A sua mulher ia falecendo durante a gravidez, sofreu de uma lesão gravíssima que o deixou fora dos relvados durante um ano e após a recuperação, voltou a lesionar-se por mais 6 meses. Além disso foi transferido para um grande clube europeu (Bayern Munchën) no qual ainda não pôde mostrar qualquer futebol. A idade vai já pesando, e Deisler já não é a maior promessa do futebol alemão. Porque nem tudo no futebol é espectáculo e beleza, porque nem tudo no desporto é felicidade e sucesso, gostaria de deixar esta visão sobre os jogadores de quem não se fala.
segunda-feira, dezembro 08, 2003
Lá o professor Marcelo preencheu o seu tempo televisivo de Domingo, enchendo-o de livros que ninguém lê. Porque passa ele uns 20 livros, se o povo, o real povo, não lê nada mais para além do Record, A Bola e um ou outro livro da moda? O país real, que a TVI tanto apregoa, não lê Alçada Baptista e muito menos se interessa por livros de arte. Qual de nós nunca ouviu de gente mais velha, expressões como "Esse monte de páginas vai-te servir para alguma coisa?" Para eles o CCB será sempre aquele mamarracho, só superado pelo do Cutileiro no alto do parque Eduardo VII, onde o negócio mais velho do mundo alastra, agora globalizado pelos emigrantes que teimam em dirigir-se para o nosso país à espera de melhores oportunidades. Iludidos.
sexta-feira, dezembro 05, 2003
(Des)actualidade - Notícia de abertura do jornal da SIC: Pedofilia nos Açores envolvendo nomes sonantes da advocacia, economia e educação. Quem diria não é? Estão-nos a corroer a cabeça com notícias que conhecemos há vários anos! Normalmente notícia implica algo novo, algo que aconteceu mas que para além do jornalista e dos envolvidos mais ninguém sabe. Em Portugal isso não acontece...sim, somos revolucionários e as nossas notícias já são conhecidas de todo o povo! Abaixo os pivots e os jornalistas de ficção!
Viva os ardinas e os pelourinhos!
Desporto - Saiu o grupo de qualificação de Portugal para o Mundial 2006. Rússia, Eslováquia, Letónia e Estónia formam os 4 do Leste que nos trarão muitas dificuldades. A Rússia será um dos principais candidatos à qualificação, assim como Portugal. Prevejo uma qualificação muito suada para Portugal, mas estou confiante que a conseguiremos.
Viva os ardinas e os pelourinhos!
Desporto - Saiu o grupo de qualificação de Portugal para o Mundial 2006. Rússia, Eslováquia, Letónia e Estónia formam os 4 do Leste que nos trarão muitas dificuldades. A Rússia será um dos principais candidatos à qualificação, assim como Portugal. Prevejo uma qualificação muito suada para Portugal, mas estou confiante que a conseguiremos.
segunda-feira, dezembro 01, 2003
"Também quero falar do Euro!"
Não gostei da cerimónia..pareceu-me muito elitista e presunçosa. Ainda mais, deixaram cadeiras vazias enquanto uns pobres cidadãos, só porque a sua ligação ao futebol não passa de adepto, ficaram à chuva. O Valentim Loureiro fez alusão a isso e retribuiram-lhe com uma estrondosa salva de palmas. Hipocrisias.
Quanto ao evento, gostei da Dulce Pontes e adorei os limites angulares da câmara. Não sei se mais alguém reparou, mas naquela ara onde estava a taça não se podia filmar à volta dela porque, presumo eu, alguém esqueceu-se de decorá-la em todos os lados. Típico.
Quanto aos grupos, acho que até tivemos sorte, se fosse um Portugal - Espanha a abrir era bem pior. Mas também não sei se assim foi bom. A 12 de Junho lá saberemos. Hoje ouvi que os russos têm medo que exista uma aliança ibérica no derradeiro jogo da fase de grupos, para que passem as duas selecções e lixem gregos e os mesmos russos. A leste do paraíso. Acho que eles não sabem que os espanhóis desprezam-nos e nós não nutrimos lá muita simpatia por eles (para não dizer nenhuma). Não admira, eu também acho que russos e chineses dão-se bem, mas devo tar muito enganado.
Não gostei da cerimónia..pareceu-me muito elitista e presunçosa. Ainda mais, deixaram cadeiras vazias enquanto uns pobres cidadãos, só porque a sua ligação ao futebol não passa de adepto, ficaram à chuva. O Valentim Loureiro fez alusão a isso e retribuiram-lhe com uma estrondosa salva de palmas. Hipocrisias.
Quanto ao evento, gostei da Dulce Pontes e adorei os limites angulares da câmara. Não sei se mais alguém reparou, mas naquela ara onde estava a taça não se podia filmar à volta dela porque, presumo eu, alguém esqueceu-se de decorá-la em todos os lados. Típico.
Quanto aos grupos, acho que até tivemos sorte, se fosse um Portugal - Espanha a abrir era bem pior. Mas também não sei se assim foi bom. A 12 de Junho lá saberemos. Hoje ouvi que os russos têm medo que exista uma aliança ibérica no derradeiro jogo da fase de grupos, para que passem as duas selecções e lixem gregos e os mesmos russos. A leste do paraíso. Acho que eles não sabem que os espanhóis desprezam-nos e nós não nutrimos lá muita simpatia por eles (para não dizer nenhuma). Não admira, eu também acho que russos e chineses dão-se bem, mas devo tar muito enganado.
terça-feira, novembro 25, 2003
segunda-feira, novembro 24, 2003
quinta-feira, novembro 20, 2003
Sobre-vivências
Mário de Carvalho, ex-combatente na guerra do Ultramar e actual reporter de imagem da CBS é mais um sobre-vivente. A sua maneira de retratar a realidade através de uma câmara de filmar, a sua ousadia e coragem para estar nos principais palcos de guerra e nas situações de maior apuro, resultam em imagens terríveis que nos colam por completo ao ecran.
A percepção dos nossos ouvidos é diferente da percepção visual e através de Mário de Carvalho fica demonstrado isso mesmo. Recentemente, este repórter apresentou mais um trabalho, mas desta vez em forma de livro: "Dentro da Guerra" é o retrato dos conflitos desde a América do Sul até ao Médio Oriente pela mão deste afamado jornalista. A ler.
Mário de Carvalho, ex-combatente na guerra do Ultramar e actual reporter de imagem da CBS é mais um sobre-vivente. A sua maneira de retratar a realidade através de uma câmara de filmar, a sua ousadia e coragem para estar nos principais palcos de guerra e nas situações de maior apuro, resultam em imagens terríveis que nos colam por completo ao ecran.
A percepção dos nossos ouvidos é diferente da percepção visual e através de Mário de Carvalho fica demonstrado isso mesmo. Recentemente, este repórter apresentou mais um trabalho, mas desta vez em forma de livro: "Dentro da Guerra" é o retrato dos conflitos desde a América do Sul até ao Médio Oriente pela mão deste afamado jornalista. A ler.
terça-feira, novembro 11, 2003
Futebolítica
Pois é, futebol e política são daquelas coisas que se juntam demasiadas vezes e quase nunca da melhor forma. Ontem, num programa da SIC Notícias, Guilherme Aguiar atacou de uma forma clara alguns políticos que não conseguiram chegar a líderes dos seus partidos, muito por culpa da não compreensão das massas. Em tom de desafio, Aguiar propôs aos partidos políticos que fizessem um congresso no Estádio da Luz para ver se o conseguiam lotar.
Esta "luta" ainda é uma réplica da não convocatória de Pinto da Costa aos deputados da assembleia da República e aos orgãos da Câmara Municipal do Porto. Nesse ponto Guilherme de Aguiar esteve muito bem, ao afirmar que se o presidente Rui Rio não gosta de ir à bola, então não fazia sentido convidá-lo. Acrescentou ainda que a guerrilha Rui Rio - FC Porto começou no edil da Câmara ao dizer num dos seus discursos de vitória nas autárquicas, "o reinado do FC Porto acabou". É grave esta afirmação, e o facto de João Loureiro e o mesmo Pinto da Costa terem jantado num destes dias, vem dar a ideia que há a resolver esse conflito. Foi um bom passo, que outros criticaram (não há acto público em Portugal que não tenha alguém contra). Dias Ferreira disse apenas que foi a "reunificação do sistema". Visão futebolística, quando o assunto era político. Má solução do doutor, que estava num tom aberto e directo no programa, lançando outras "postas de pescada" como "o Benfica foi treinar a Alverca". Aparte desta carga irónica e directa, Fernando Seara (o outro comentador residente do programa) opinava desportivamente e não politicamente, como o próprio referiu, naquele estilo algo desenfreado e nervoso que caracteriza este simpático e estranho político.
Como conclusão, tenho que agradecer à SIC Notícias por ter criado o primeiro programa desportivo que dá gosto ver. Pelo menos a mim. Ah, e há que agradecer à SIC Notícias por ser a única estação televisiva português com qualidade. O Íntimo também tinha, mas acabaram com aquilo..eheh.
Pois é, futebol e política são daquelas coisas que se juntam demasiadas vezes e quase nunca da melhor forma. Ontem, num programa da SIC Notícias, Guilherme Aguiar atacou de uma forma clara alguns políticos que não conseguiram chegar a líderes dos seus partidos, muito por culpa da não compreensão das massas. Em tom de desafio, Aguiar propôs aos partidos políticos que fizessem um congresso no Estádio da Luz para ver se o conseguiam lotar.
Esta "luta" ainda é uma réplica da não convocatória de Pinto da Costa aos deputados da assembleia da República e aos orgãos da Câmara Municipal do Porto. Nesse ponto Guilherme de Aguiar esteve muito bem, ao afirmar que se o presidente Rui Rio não gosta de ir à bola, então não fazia sentido convidá-lo. Acrescentou ainda que a guerrilha Rui Rio - FC Porto começou no edil da Câmara ao dizer num dos seus discursos de vitória nas autárquicas, "o reinado do FC Porto acabou". É grave esta afirmação, e o facto de João Loureiro e o mesmo Pinto da Costa terem jantado num destes dias, vem dar a ideia que há a resolver esse conflito. Foi um bom passo, que outros criticaram (não há acto público em Portugal que não tenha alguém contra). Dias Ferreira disse apenas que foi a "reunificação do sistema". Visão futebolística, quando o assunto era político. Má solução do doutor, que estava num tom aberto e directo no programa, lançando outras "postas de pescada" como "o Benfica foi treinar a Alverca". Aparte desta carga irónica e directa, Fernando Seara (o outro comentador residente do programa) opinava desportivamente e não politicamente, como o próprio referiu, naquele estilo algo desenfreado e nervoso que caracteriza este simpático e estranho político.
Como conclusão, tenho que agradecer à SIC Notícias por ter criado o primeiro programa desportivo que dá gosto ver. Pelo menos a mim. Ah, e há que agradecer à SIC Notícias por ser a única estação televisiva português com qualidade. O Íntimo também tinha, mas acabaram com aquilo..eheh.
segunda-feira, novembro 10, 2003
Um naco de qualquer coisa.
A falta de entusiasmo com que me olho nos olhos é o espelho que os meus interesses olham em mim. É um apagão vivo que torna a minha existência num naco de qualquer coisa.
Não tenho tendência para explanar-me como o que esse rol de interesses gostaria que eu demonstrasse. É triste, mas nu - existência vã.
Vou clicando sem grande euforia entre as músicas que me poderiam transmitir algo. Continuo a clicar nelas, continuo a procurá-las. A alegria vai-se embora à medida que não acho o que pretendo.
Acho que este é o genéro de navegação que não dá gosto de ler a ninguém. Muito menos a mim. A leitura das minhas próprias palavras consomem-me mais um bocadinho, pois não correspondem a um ideal tomado em vida.
O hálito fresco misturado com sangue é uma imagem real da juventude. É a imagem da minha existência...da minha inutilidade...que as teclas tristes e harmoniosas sussurram...
A falta de entusiasmo com que me olho nos olhos é o espelho que os meus interesses olham em mim. É um apagão vivo que torna a minha existência num naco de qualquer coisa.
Não tenho tendência para explanar-me como o que esse rol de interesses gostaria que eu demonstrasse. É triste, mas nu - existência vã.
Vou clicando sem grande euforia entre as músicas que me poderiam transmitir algo. Continuo a clicar nelas, continuo a procurá-las. A alegria vai-se embora à medida que não acho o que pretendo.
Acho que este é o genéro de navegação que não dá gosto de ler a ninguém. Muito menos a mim. A leitura das minhas próprias palavras consomem-me mais um bocadinho, pois não correspondem a um ideal tomado em vida.
O hálito fresco misturado com sangue é uma imagem real da juventude. É a imagem da minha existência...da minha inutilidade...que as teclas tristes e harmoniosas sussurram...
sábado, novembro 08, 2003
Sobre-vivências
Incrível o número de baixas americanas desde que as tropas entraram em Bagdad. Saddam Hussein, dizem os entendidos na matéria, ainda está vivo. Mas mais que a suposição do coagular de sangue no líder iraquiano, a agitação que esse tipo de notícias provoca ao povo iraquiano é digno de ser registado, seja por sensacionalismos bárbaros, seja por multi-opinião. Quero eu dizer com isto, que esteja o procuradíssimo Saddam morto ou vivo, trata-se de um mito para o povo, que vê o americano como um "sugador" de riqueza económico-social. Para combater esta visão nada melhor que acreditar na sobrevivência do líder. É um pouco como os alemães aquando a II Guerra Mundial, que só deixaram de combater após as notícias que davam conta da morte de Hitler. Por isso, mais que sobrevivente aos pesquisadores americanos, Saddam Hussein é um sobre-vivente, visto que elevou-se a mito e deixou para os outros o estatuto de "mais um".
Incrível o número de baixas americanas desde que as tropas entraram em Bagdad. Saddam Hussein, dizem os entendidos na matéria, ainda está vivo. Mas mais que a suposição do coagular de sangue no líder iraquiano, a agitação que esse tipo de notícias provoca ao povo iraquiano é digno de ser registado, seja por sensacionalismos bárbaros, seja por multi-opinião. Quero eu dizer com isto, que esteja o procuradíssimo Saddam morto ou vivo, trata-se de um mito para o povo, que vê o americano como um "sugador" de riqueza económico-social. Para combater esta visão nada melhor que acreditar na sobrevivência do líder. É um pouco como os alemães aquando a II Guerra Mundial, que só deixaram de combater após as notícias que davam conta da morte de Hitler. Por isso, mais que sobrevivente aos pesquisadores americanos, Saddam Hussein é um sobre-vivente, visto que elevou-se a mito e deixou para os outros o estatuto de "mais um".
quinta-feira, novembro 06, 2003
Consumismo
Hoje comprei um livro. "O filho de Thor" de Juliet Marillier. Leitura de entretenimento, daquela que nos torna pseudos. Fui almoçar ao bairro da Serafina. Estive a apanhar autocarros com numeros estranhos. Estive numa loja a comprar roupa, onde as pessoas eram de uma amabilidade esquisita para a época e o local. Comi uma bola de Berliner algures e cheguei à conclusão que é um bom bolo em qualquer parte do país. Hoje fez-se diário.
Hoje comprei um livro. "O filho de Thor" de Juliet Marillier. Leitura de entretenimento, daquela que nos torna pseudos. Fui almoçar ao bairro da Serafina. Estive a apanhar autocarros com numeros estranhos. Estive numa loja a comprar roupa, onde as pessoas eram de uma amabilidade esquisita para a época e o local. Comi uma bola de Berliner algures e cheguei à conclusão que é um bom bolo em qualquer parte do país. Hoje fez-se diário.
terça-feira, novembro 04, 2003
Em clara concordância com o João, vou falar de como a mim e à minha volta, o jogador Yekini marcou.
Yekini, ou Deus negro, foi um dos melhores ponta-de-lança que passaram pelo nosso campeonato. Desengane-se que pensa que Yekini era um avançado estático, à espera que as bolas caíssem na area. Yekini era sim um avançado possante que furava as defesas contrárias graças à sua força e técnica. Técnica essa com o perfume do futebol africano. Actualmente, um jogador, também ele africano, se assemelha e muito aos Deus negro. Joga no Beira-Mar e chama-se Kingsley. Não tão instintivo como Yekini mas todavia, muito possante e rápido, é um jogador que traz muita qualidade ao nosso fraquinho futebol. Digo fraquinho com a defesa que uma média de 3000 espectadores por estádio (tirando os 3 grandes) atesta.
De qualquer forma, quando relembro esses tempos (não tão remotos quanto isso) deliro e sonho que esses momentos acontecessem outra vez, até que Yekini e tantos outros voltassem a jogar "daquela" forma. Nesse tempo (não tão longínquo, repito), os clubes ditos de menor dimensão possuíam estrelas de selecções que jogavam mundiais e europeus. Até os 3 grandes tinham internacionais brasileiros. Yekini foi um avançado que ao nível de selecção marcou 37 golos em quase 60 jogos internacionais. Balakov e Kostadinov eram as maiores referências a par de Stoitchkov de uma selecção búlgara que atingiu o estrelato. Rufai era indiscutivel na selecção do seu país enquanto jogava no Farense. O mesmo se pode dizer de Hassan. E tantos outros. Tenho saudades desses tempos, pois agora só os "grandes" dão jogadores às selecções principais. Contudo, pensei que Fary, Meyong ou Mendonça pudessem ser chamados, mas tal não acontece. A globalização chegou para ficar no futebol.
Yekini, ou Deus negro, foi um dos melhores ponta-de-lança que passaram pelo nosso campeonato. Desengane-se que pensa que Yekini era um avançado estático, à espera que as bolas caíssem na area. Yekini era sim um avançado possante que furava as defesas contrárias graças à sua força e técnica. Técnica essa com o perfume do futebol africano. Actualmente, um jogador, também ele africano, se assemelha e muito aos Deus negro. Joga no Beira-Mar e chama-se Kingsley. Não tão instintivo como Yekini mas todavia, muito possante e rápido, é um jogador que traz muita qualidade ao nosso fraquinho futebol. Digo fraquinho com a defesa que uma média de 3000 espectadores por estádio (tirando os 3 grandes) atesta.
De qualquer forma, quando relembro esses tempos (não tão remotos quanto isso) deliro e sonho que esses momentos acontecessem outra vez, até que Yekini e tantos outros voltassem a jogar "daquela" forma. Nesse tempo (não tão longínquo, repito), os clubes ditos de menor dimensão possuíam estrelas de selecções que jogavam mundiais e europeus. Até os 3 grandes tinham internacionais brasileiros. Yekini foi um avançado que ao nível de selecção marcou 37 golos em quase 60 jogos internacionais. Balakov e Kostadinov eram as maiores referências a par de Stoitchkov de uma selecção búlgara que atingiu o estrelato. Rufai era indiscutivel na selecção do seu país enquanto jogava no Farense. O mesmo se pode dizer de Hassan. E tantos outros. Tenho saudades desses tempos, pois agora só os "grandes" dão jogadores às selecções principais. Contudo, pensei que Fary, Meyong ou Mendonça pudessem ser chamados, mas tal não acontece. A globalização chegou para ficar no futebol.
sexta-feira, outubro 31, 2003
Li hoje um artigo do advogado Gil Teixeira, no qual ele submetia Freitas do Amaral como um pilar da democracia nacional. É obvio que se trata de um exagero. Ou talvez não. Passo a explicar através das palavras de Teixeira: "As razões porque o CDS se opôs ao texto constitucional de 1976 viriam a ser reconhecidas quinze anos após essa data. Pode dizer-se que a Constituição alberga o pensamento de Freitas do Amaral".
Como jovem que sou, não tenho conhecimento das consequências desse tal discurso na epóca, e muito menos sei o tom a que foi clamado. O certo é que essas razões ecoaram quinze anos depois e reconheceram o mérito integralmente ao pensamento político de Freitas do Amaral.
"...O centrismo é também, no plano de ideias, uma maneira de pensar que preconiza a abertura do espírito, uma síntese de contribuições válidas donde quer que elas venham, e uma ânsia de justiça tão acentuada que se torne incompatível, tanto com a diferença do conservadorismo social, como com a sofreguidão do radicalismo politico. Alguns teimam, contra toda a evidência, colocar-nos à direita, talvez por terem a sua vista confinada..."
O mais doloroso neste discurso é a minha identificação pessoal com esta maneira de pensar. Tendo o cuidado de calcar suavemente a relva dos outros, mas no entanto, pisando-a; e expugnando as ideologias que a História nos ajudou a dissolver. Parece-me correcta esta visão política, tenha ela sido dita ontem ou há vinte cinco anos atrás.
Conclusão final: Já não se fazem politicos como antigamente.
Como jovem que sou, não tenho conhecimento das consequências desse tal discurso na epóca, e muito menos sei o tom a que foi clamado. O certo é que essas razões ecoaram quinze anos depois e reconheceram o mérito integralmente ao pensamento político de Freitas do Amaral.
"...O centrismo é também, no plano de ideias, uma maneira de pensar que preconiza a abertura do espírito, uma síntese de contribuições válidas donde quer que elas venham, e uma ânsia de justiça tão acentuada que se torne incompatível, tanto com a diferença do conservadorismo social, como com a sofreguidão do radicalismo politico. Alguns teimam, contra toda a evidência, colocar-nos à direita, talvez por terem a sua vista confinada..."
O mais doloroso neste discurso é a minha identificação pessoal com esta maneira de pensar. Tendo o cuidado de calcar suavemente a relva dos outros, mas no entanto, pisando-a; e expugnando as ideologias que a História nos ajudou a dissolver. Parece-me correcta esta visão política, tenha ela sido dita ontem ou há vinte cinco anos atrás.
Conclusão final: Já não se fazem politicos como antigamente.
quarta-feira, outubro 29, 2003
Evite o ponto de não retorno
A viagem ainda me dá algo a apreciar: planos de visão. Contei cinco. Rio, cidade, montanha, nuvem, céu. Uma óptima conjunção de elementos representativos da natureza. E após isto, deparei-me uma vez mais com a pobreza do ser nos seus costumes, tradições e cultura sociológica. Porque todo aquele cenário apaga-se a partir do momento em que retorno à realidade hostil e rotinada. O sonho não está distante, está mesmo ali!,o problema é apenas e só um: Homem.
Aos loucos chamam de tudo. Desde mentirosos a totalmente abstraídos. E pensar eu que eles são dos poucos que conseguem comungar a vida com os cinco elementos.
É apenas uma visão da minha parte, sem ataques nem defesas a ninguém. Trata-se de uma dimensão diferente, diagnosticada e analisada friamente com a ajuda dos sentimentos que a sociedade implanta e expande. Resta saber se há algum bloco operatório para curar todo esta nébula.
A viagem ainda me dá algo a apreciar: planos de visão. Contei cinco. Rio, cidade, montanha, nuvem, céu. Uma óptima conjunção de elementos representativos da natureza. E após isto, deparei-me uma vez mais com a pobreza do ser nos seus costumes, tradições e cultura sociológica. Porque todo aquele cenário apaga-se a partir do momento em que retorno à realidade hostil e rotinada. O sonho não está distante, está mesmo ali!,o problema é apenas e só um: Homem.
Aos loucos chamam de tudo. Desde mentirosos a totalmente abstraídos. E pensar eu que eles são dos poucos que conseguem comungar a vida com os cinco elementos.
É apenas uma visão da minha parte, sem ataques nem defesas a ninguém. Trata-se de uma dimensão diferente, diagnosticada e analisada friamente com a ajuda dos sentimentos que a sociedade implanta e expande. Resta saber se há algum bloco operatório para curar todo esta nébula.
terça-feira, outubro 28, 2003
segunda-feira, outubro 27, 2003
Está inaugurado o palco para a Final do Euro 2004. Uma cerimónia com vários pontos fortes dos quais destaco:
-Voo da águia - muito lindo de se ver e uma óptima benção para o novo recinto.
-O espectaculo de luz e cor - sem sombra de duvida um espectaculo muito bem organizado com o seu auge na total iluminação do relvado.
-Discurso da classe politica - Sampaio foi grande, Santana Lopes usou da oratória para render o público e Durão saiu vaiado. Por muito que o futebol se tente desligar da classe politica, ficou provado um facto: há que aproveitar os grandes públicos para transmitir a mensagem ao governo. O país está mal e descontente com as acções politicas.
-Roger e Nuno Gomes - os únicos à altura do novo estádio. Um pela esperança que representa para o futebol encarnado, o outro pelos golos.
-Voo da águia - muito lindo de se ver e uma óptima benção para o novo recinto.
-O espectaculo de luz e cor - sem sombra de duvida um espectaculo muito bem organizado com o seu auge na total iluminação do relvado.
-Discurso da classe politica - Sampaio foi grande, Santana Lopes usou da oratória para render o público e Durão saiu vaiado. Por muito que o futebol se tente desligar da classe politica, ficou provado um facto: há que aproveitar os grandes públicos para transmitir a mensagem ao governo. O país está mal e descontente com as acções politicas.
-Roger e Nuno Gomes - os únicos à altura do novo estádio. Um pela esperança que representa para o futebol encarnado, o outro pelos golos.
sexta-feira, outubro 24, 2003
Era espacial
Estamos nela? Não! De uma forma contundente claro. Há muita politiquice pelo meio que não deixa os serviços que se destinam à exploração espacial trabalhar em paz.
Okey, eles também não são todos flores que se cheire, mas pelo menos percebem mais de engenharia que eu, por isso gostava que os deixassem trabalhar em paz. O dinheiro já não é o mesmo que mandou para a Lua ícones de primeira apanha, mas pelo menos não o gastem em bens de fraca utilidade para a evolução da raça humana. Desses bens há uns que são interessantes nos documentários de televisão, mas que se ficam por aí. E acho que não estamos a trabalhar para fazer uns cativantes momentos televisivos.
Okey, o Big Brother, Operação Triunfo, Ídolos, Bar da TV e Vidas Reais não me dão razão. E ai de mim se discuto isto com pessoas do sexo feminino acima dos 60 anos...
Tou a fugir ao assunto, referia-me anteriormente aos bens de fraca utilidade. Submarinos, mísseis, ogivas nucleares, aviões, avionetas e aviõezinhos, metralhadoras de canos rotativos, rockets, frigideiras para panquecas e enroladores de cabelo. E eu pergunto? Tamos a reforçar-nos para um eventual ataque extra-terrestre? Assim parece, mas enquanto eles não chegam é melhor experimentarmos um ou outro utensílio...por isso está na hora de mais uns testes nucleares e mais uma guerra santa. O melhor das guerras santas é a mao-de-obra barata e convencida que existe um Deus. Crentes e trabalhadores...o que há melhor que isto?
Estamos nela? Não! De uma forma contundente claro. Há muita politiquice pelo meio que não deixa os serviços que se destinam à exploração espacial trabalhar em paz.
Okey, eles também não são todos flores que se cheire, mas pelo menos percebem mais de engenharia que eu, por isso gostava que os deixassem trabalhar em paz. O dinheiro já não é o mesmo que mandou para a Lua ícones de primeira apanha, mas pelo menos não o gastem em bens de fraca utilidade para a evolução da raça humana. Desses bens há uns que são interessantes nos documentários de televisão, mas que se ficam por aí. E acho que não estamos a trabalhar para fazer uns cativantes momentos televisivos.
Okey, o Big Brother, Operação Triunfo, Ídolos, Bar da TV e Vidas Reais não me dão razão. E ai de mim se discuto isto com pessoas do sexo feminino acima dos 60 anos...
Tou a fugir ao assunto, referia-me anteriormente aos bens de fraca utilidade. Submarinos, mísseis, ogivas nucleares, aviões, avionetas e aviõezinhos, metralhadoras de canos rotativos, rockets, frigideiras para panquecas e enroladores de cabelo. E eu pergunto? Tamos a reforçar-nos para um eventual ataque extra-terrestre? Assim parece, mas enquanto eles não chegam é melhor experimentarmos um ou outro utensílio...por isso está na hora de mais uns testes nucleares e mais uma guerra santa. O melhor das guerras santas é a mao-de-obra barata e convencida que existe um Deus. Crentes e trabalhadores...o que há melhor que isto?
quarta-feira, outubro 22, 2003
Quantos génios se perderam pela tirania?
Quanto progresso se perdeu por falta de sorte?
Quantas invenções foram perdidas por ausência de oportunidade?
Há muitos génios aclamados que roubaram a ideia ao melhor amigo. A História nisso é rígida, pois só entra nos seus patamares quem se conseguiu aguentar no topo, não quem ajudou a erguê-lo.
Quanto progresso se perdeu por falta de sorte?
Quantas invenções foram perdidas por ausência de oportunidade?
Há muitos génios aclamados que roubaram a ideia ao melhor amigo. A História nisso é rígida, pois só entra nos seus patamares quem se conseguiu aguentar no topo, não quem ajudou a erguê-lo.
domingo, outubro 19, 2003
Roswell 47
Their freedom was taken away
as they crashed
to be a project of science
The experiment;
We'll make sure it won't last
Unexpected ??? once
The incident was shut up
because national security
was in jeopardy
They say the weather balloon crashed
but we know it's bullshit
We have the right to know
what really happened in
Roswell '47
Shipping back pieces to hangar
to slowly put it together
To find new weapon technology
and maybe answer how to live forever
What freed them spread disease,
chaos and confusion
The energy fields so strong
Will be worth it
but we have the right to know
what really happened
Roswell '47
They came to visit us, a secret
??? really happen
They lost control
and crashed to Roswell 1947...
1947
Têm razão os suecos. Isto do Estado nos tapar a vista já deu o que tinha a dar. Agora até escutas telefónicas nos metem para nos entretermos. Podiam era muito bem fazer-nos compreender claramente cada fenómeno mal explicado, pois assim só nos estamos a atrasar a nós mesmos, enquanto homens e enquanto espécie. Se as sondas se perdem nos confins dos Universo, porque razão nós não poderemos perder o nosso rumo também? Não é a esconder a realidade dos nossos olhos que iremos habitar em torres biónicas, alcançar os fundos dos mares ou conquistar o espaço!
We Will Rise!
Their freedom was taken away
as they crashed
to be a project of science
The experiment;
We'll make sure it won't last
Unexpected ??? once
The incident was shut up
because national security
was in jeopardy
They say the weather balloon crashed
but we know it's bullshit
We have the right to know
what really happened in
Roswell '47
Shipping back pieces to hangar
to slowly put it together
To find new weapon technology
and maybe answer how to live forever
What freed them spread disease,
chaos and confusion
The energy fields so strong
Will be worth it
but we have the right to know
what really happened
Roswell '47
They came to visit us, a secret
??? really happen
They lost control
and crashed to Roswell 1947...
1947
Têm razão os suecos. Isto do Estado nos tapar a vista já deu o que tinha a dar. Agora até escutas telefónicas nos metem para nos entretermos. Podiam era muito bem fazer-nos compreender claramente cada fenómeno mal explicado, pois assim só nos estamos a atrasar a nós mesmos, enquanto homens e enquanto espécie. Se as sondas se perdem nos confins dos Universo, porque razão nós não poderemos perder o nosso rumo também? Não é a esconder a realidade dos nossos olhos que iremos habitar em torres biónicas, alcançar os fundos dos mares ou conquistar o espaço!
We Will Rise!
sexta-feira, outubro 17, 2003
Hoje vou ser conciso
O Papa e o professor de SD do grem não são compatíveis. Escrever "saiu" como presente da 1ª pessoa do singular também não é bom. Abreviar as frases ao ponto de ficarem como esta: "hj n vou sair pk n m apetece", também não é bom e eu ando a abusar nesta inconsistente forma de escrita. Devia precaver-me, pois isto vai ter resultados pouco satisfatórios na minha carreira escolar, já de si nebulosa e pouco aproveitável (no que concerne ao ensino superior, por demais vezes enunciado neste blog). Acho que tou a usar uma linguagem que não mostra o real estatuto que possuo nesta sociedade. Como ninguém que sou devia falar de uma maneira feia e abundante em erros. Ou simplesmente não falar. Ou podia falar demais e virar louco. Ou podia não ter língua. Ou podiam-me fazer massagens. Gosto desta última...vou acabar aqui que está óptimo.
Não fui conciso, e hoje o texto foi rico em palha. Qual será a principal vitamina da palha? Tenho que me informar. Já arranjei tarefa para amanhã! Yupiii
O Papa e o professor de SD do grem não são compatíveis. Escrever "saiu" como presente da 1ª pessoa do singular também não é bom. Abreviar as frases ao ponto de ficarem como esta: "hj n vou sair pk n m apetece", também não é bom e eu ando a abusar nesta inconsistente forma de escrita. Devia precaver-me, pois isto vai ter resultados pouco satisfatórios na minha carreira escolar, já de si nebulosa e pouco aproveitável (no que concerne ao ensino superior, por demais vezes enunciado neste blog). Acho que tou a usar uma linguagem que não mostra o real estatuto que possuo nesta sociedade. Como ninguém que sou devia falar de uma maneira feia e abundante em erros. Ou simplesmente não falar. Ou podia falar demais e virar louco. Ou podia não ter língua. Ou podiam-me fazer massagens. Gosto desta última...vou acabar aqui que está óptimo.
Não fui conciso, e hoje o texto foi rico em palha. Qual será a principal vitamina da palha? Tenho que me informar. Já arranjei tarefa para amanhã! Yupiii
quinta-feira, outubro 16, 2003
Must take another coffee...!
Pois é, ando viciado em cafeína. É daqueles vícios que nos vão tomando conta da gula sem dar por isso, e quando notamos já é tarde demais para não tomar outra bica. Vou para lá outra vez, muito pelo convívio também...é um pouco o resumo do dia explicado pelos clientes habituais numa mesa de café. Faz-se tarde, aqui em Portugal os cafés fecham tarde, os horários são outros, os vícios são os mesmos confundidos e entendidos de maneiras diferentes. É a Europa e a explosão cultural em todo o seu esplendor.
Pois é, ando viciado em cafeína. É daqueles vícios que nos vão tomando conta da gula sem dar por isso, e quando notamos já é tarde demais para não tomar outra bica. Vou para lá outra vez, muito pelo convívio também...é um pouco o resumo do dia explicado pelos clientes habituais numa mesa de café. Faz-se tarde, aqui em Portugal os cafés fecham tarde, os horários são outros, os vícios são os mesmos confundidos e entendidos de maneiras diferentes. É a Europa e a explosão cultural em todo o seu esplendor.
quarta-feira, outubro 15, 2003
25 anos de pontificado. Uma tarefa estrondosa e que o papa, apesar de muito debilitado por doenças nervosas lá vai cumprindo a muito custo. O ter chegado a esta data é já algo de assinalável. Não sou católico mas não posso deixar de respeitar, pois a minha educação teve bases cristãs e todas as minhas raízes (conhecidas) são crentes a Deus. Por isso expresso este elogio ao papa João Paulo II, que tendo sempre em conta o que representa para toda a comunidade cristã, soube sempre manter uma posição equilibrada pelos caminhos da História, com o maior exemplo desse equilíbrio a recair no período da Guerra Fria.
Não sou tão unânime em afirmar, como o fez Pinto da Costa hoje, que Karol Wojtyla é a maior figura do século XX. Mas tou de acordo que é, sem dúvida alguma, uma das grandes figuras do século passado.
Não sou tão unânime em afirmar, como o fez Pinto da Costa hoje, que Karol Wojtyla é a maior figura do século XX. Mas tou de acordo que é, sem dúvida alguma, uma das grandes figuras do século passado.
terça-feira, outubro 14, 2003
"Vejo-me a viver e a morrer como um animal. As nossas vidas são a própria imagem do Inferno. Férias, lazer, reforma, família, divertimento - tudo isso desapareceu. O tempo já não nos pertence. A moeda do tempo depreciou-se e degradou-se tanto que desapareceu"
Zé Carlos, em relação à globalização infeliz, complexidade e evolução sem controlo das sociedades.
Zé Carlos, em relação à globalização infeliz, complexidade e evolução sem controlo das sociedades.
segunda-feira, outubro 13, 2003
Sou tão ridiculo. Imensamente ridiculo mesmo. Porque não ajo como o resto dos outros? Passava por maioria (tinha sempre razão), vestia-me de maneira esquisita (estava na moda) e era um tipo porreiro (super-simpático e sempre IN).
Aparte estas reflexões esquizofrénicas, denoto em mim uma carga excessiva e sem razão aparente de nervosismo sempre que o assunto me toca particularmente e naquele ponto. Provavelmente deve ser o caule que não está preparado para o vento. Normal quando se é jovem. Anormal quando se pensa que se é adulto. Ridiculo quando não fazemos ideia do que é.
Aparte estas reflexões esquizofrénicas, denoto em mim uma carga excessiva e sem razão aparente de nervosismo sempre que o assunto me toca particularmente e naquele ponto. Provavelmente deve ser o caule que não está preparado para o vento. Normal quando se é jovem. Anormal quando se pensa que se é adulto. Ridiculo quando não fazemos ideia do que é.
domingo, outubro 12, 2003
Aquele corredor é mesmo fundo, mas não me diz nada, porque já sei o que está no fim. Já lá passei muitas tardes, não noites, nem manhãs. Meras tardes que me parecem frescas mas que o tempo e a memória alongam.
Há por aí muitos corredores que eu gostava de ver o fim. Essa curiosidade dá-me motivo a paixões e suspeitas várias. Mais uma vez o tempo concedido ser-me-á crucial para o saber. E o mais envolvente desta mágica dos corredores é que eles estão muito perto, ao nosso lado, por baixo e cima de nós.
Já deram conta que há casas que se cruzam no vosso caminho desde a vossa nascença e vocês não fazem ideia do que está lá dentro? É o mesmo que sinto em relação aos meus corredores. Mas estes não são todos físicos, longe disso. Os trilhos pelos quais a minha imaginação e os meus sonhos me conduzem são os que menos fim e muitas mais encruzilhadas têm.
Há por aí muitos corredores que eu gostava de ver o fim. Essa curiosidade dá-me motivo a paixões e suspeitas várias. Mais uma vez o tempo concedido ser-me-á crucial para o saber. E o mais envolvente desta mágica dos corredores é que eles estão muito perto, ao nosso lado, por baixo e cima de nós.
Já deram conta que há casas que se cruzam no vosso caminho desde a vossa nascença e vocês não fazem ideia do que está lá dentro? É o mesmo que sinto em relação aos meus corredores. Mas estes não são todos físicos, longe disso. Os trilhos pelos quais a minha imaginação e os meus sonhos me conduzem são os que menos fim e muitas mais encruzilhadas têm.
quinta-feira, outubro 09, 2003
E eis-me aqui passeando pelos pátios da blogosfera.
Está algo catastrófico o meu raciocinio nocturno, deve ter algo a ver com os grilos que ecoam o seu cio sazonal. O facto é que o desenvolvimento da nossa civilização não dá grande espaço aos fenómenos naturais, logo, os coitados dos grilos irritam-me a mim e a muito boa gente.
É tudo por hoje.
Está algo catastrófico o meu raciocinio nocturno, deve ter algo a ver com os grilos que ecoam o seu cio sazonal. O facto é que o desenvolvimento da nossa civilização não dá grande espaço aos fenómenos naturais, logo, os coitados dos grilos irritam-me a mim e a muito boa gente.
É tudo por hoje.
quarta-feira, outubro 08, 2003
A respeito do sempre jocoso Blogus Horribilis do Grem, acrescento ainda mais: 2=1+1. É sobrenatural o nosso conhecimento. E se eu disser que me encontro em longitude a -9,066667 e em latitude a 38,66667 ? É claro que voces sabem que estou no Barreiro. Tão simples como 1+1 equivalerem a 2.
segunda-feira, outubro 06, 2003
sábado, outubro 04, 2003
sexta-feira, outubro 03, 2003
Demito-me....
(Risos) Isto anda tudo a girar ao contrário! Então um cidadão quebra a lei e depois demite-se e está resolvida a questão?!
Quero tudo preso, quais demissões!! Se fosse o meu pai já ele tava em prisão preventiva, mas como é o "Sr. Dr." aí já está tudo resolvido. É bom ter o poder de ministro para pôr na faculdade de medicina a filha de um conhecido meu enquanto o bacano X derrama-se em lágrimas porque não entrou por uma décima. Sinceramente! Isto é típico de um estado de direito?!?! Se for fico entusiasmado, mesmo muito, e mais vou ficar quando daqui a uma semana já ninguém falar do caso do helicóptero de Lamego! Esse também se demitiu quando devia era tar a cheirar as grades...
Estas cenas revoltam-me e pior fico quando dentro de 2 dias se der o "grande" feriado da implantação da República. Como é feriado não vou escrever nada neste blog nesse dia. Ultimamente tenho chamado a esse feriado o dia do desmoronamento da sociedade portuguesa. Não me considero pró-monárquico, longe disso, mas também não sou nem de longe, nem de perto, republicano. Não acho que seja preciso um Parlamento com uma data de "marmanjos" a encher os bolsos, para que o nosso país evolua. Mas sei que com um rei também só resta rezarmos para que ele seja um índividuo pacífico. Para mim o esquema ideal é o inglês, pois não vive atrás de uma Constituição e melhor, funciona melhor sem ela. Há uma Câmara de Lords e outra de Cidadãos e o equilíbrio e decisões partem daqui até chegar ao Primeiro-Ministro. Pelo meio é mandada um nota oficial à corte real e eles pouco mais podem fazer que lê-la, enquanto passam férias na Suiça.
Concluíndo, é rídiculo passarmos 4 anos a estudarmos a Constituição, quando há países como a Inglaterra que nem sequer a têm e vivem muito bem sem ela.
Mas, futuristicamente falando, embora o meu pessimismo não me dê grande espaço de manobra, a Constituição e a estrutura da União Europeia têm que ser apreendidas pelos cidadãos, porque é esse o esforço de toda a UE. Para isso o primeiro passo é sentirmo-nos tanto portugueses, como europeus. Não preciso de reflectir muito para chegar à conclusão que a História da Europa dá-me mais interesse que a História portuguesa. Pessimismo exagerado ou anti-nacionalista, pode quem ler isto vir a pensar, mas apenas digo tal, porque a Europa tem muito e mais para estudarmos que 900 anos de História portuguesa. Digam-me se tem lógica dizer que possuímos uma aliança com a Inglaterra que dura há tantos séculos, se não conhecemos a nação inglesa? Ficamos a meio do caminho não acham?
O obstáculo mais díficil de passar para o estudo dos inimigos é não os tratar como tal.
(Risos) Isto anda tudo a girar ao contrário! Então um cidadão quebra a lei e depois demite-se e está resolvida a questão?!
Quero tudo preso, quais demissões!! Se fosse o meu pai já ele tava em prisão preventiva, mas como é o "Sr. Dr." aí já está tudo resolvido. É bom ter o poder de ministro para pôr na faculdade de medicina a filha de um conhecido meu enquanto o bacano X derrama-se em lágrimas porque não entrou por uma décima. Sinceramente! Isto é típico de um estado de direito?!?! Se for fico entusiasmado, mesmo muito, e mais vou ficar quando daqui a uma semana já ninguém falar do caso do helicóptero de Lamego! Esse também se demitiu quando devia era tar a cheirar as grades...
Estas cenas revoltam-me e pior fico quando dentro de 2 dias se der o "grande" feriado da implantação da República. Como é feriado não vou escrever nada neste blog nesse dia. Ultimamente tenho chamado a esse feriado o dia do desmoronamento da sociedade portuguesa. Não me considero pró-monárquico, longe disso, mas também não sou nem de longe, nem de perto, republicano. Não acho que seja preciso um Parlamento com uma data de "marmanjos" a encher os bolsos, para que o nosso país evolua. Mas sei que com um rei também só resta rezarmos para que ele seja um índividuo pacífico. Para mim o esquema ideal é o inglês, pois não vive atrás de uma Constituição e melhor, funciona melhor sem ela. Há uma Câmara de Lords e outra de Cidadãos e o equilíbrio e decisões partem daqui até chegar ao Primeiro-Ministro. Pelo meio é mandada um nota oficial à corte real e eles pouco mais podem fazer que lê-la, enquanto passam férias na Suiça.
Concluíndo, é rídiculo passarmos 4 anos a estudarmos a Constituição, quando há países como a Inglaterra que nem sequer a têm e vivem muito bem sem ela.
Mas, futuristicamente falando, embora o meu pessimismo não me dê grande espaço de manobra, a Constituição e a estrutura da União Europeia têm que ser apreendidas pelos cidadãos, porque é esse o esforço de toda a UE. Para isso o primeiro passo é sentirmo-nos tanto portugueses, como europeus. Não preciso de reflectir muito para chegar à conclusão que a História da Europa dá-me mais interesse que a História portuguesa. Pessimismo exagerado ou anti-nacionalista, pode quem ler isto vir a pensar, mas apenas digo tal, porque a Europa tem muito e mais para estudarmos que 900 anos de História portuguesa. Digam-me se tem lógica dizer que possuímos uma aliança com a Inglaterra que dura há tantos séculos, se não conhecemos a nação inglesa? Ficamos a meio do caminho não acham?
O obstáculo mais díficil de passar para o estudo dos inimigos é não os tratar como tal.
terça-feira, setembro 30, 2003
A extroversão do tempo
O limite do horizonte é sem duvida uma parte do cenário que todos imaginamos no nosso paraíso pessoal. Com o Sol a pôr-se através dele e com a nossa alma-gémea por perto, ficamos com os ingredientes base do tal cenário.
Mas e quando a chuva cai?
Ela hoje caiu, com imensa força, como se estivesse a soltar a raiva contida durante dois ou três meses. A mim, cada trovão compara-se ao rugir da natureza, o devaneio que a sua ira por nós cria. E nos dias de trovoada, nos dias em que a chuva cai com a força que só a Natureza possui, o horizonte é imperceptível. Nestes dias a tristeza invade-nos porque o cenário que idealizamos está mais longe. Mas não mais longe do que passamos quando vemos o Sol.
O limite do horizonte é sem duvida uma parte do cenário que todos imaginamos no nosso paraíso pessoal. Com o Sol a pôr-se através dele e com a nossa alma-gémea por perto, ficamos com os ingredientes base do tal cenário.
Mas e quando a chuva cai?
Ela hoje caiu, com imensa força, como se estivesse a soltar a raiva contida durante dois ou três meses. A mim, cada trovão compara-se ao rugir da natureza, o devaneio que a sua ira por nós cria. E nos dias de trovoada, nos dias em que a chuva cai com a força que só a Natureza possui, o horizonte é imperceptível. Nestes dias a tristeza invade-nos porque o cenário que idealizamos está mais longe. Mas não mais longe do que passamos quando vemos o Sol.
segunda-feira, setembro 29, 2003
Isto
Em contacto com o mundo sendo subserviente e apagando-o por vezes. Sinto o cheiro dele próximo, mas prefiro isolar-me nele próprio, porque ele não me foge dos pés. Deveria fugir, com moderação como me aconselham, mas eu sinto-me totalmente agarrado a ele e sem hipótese de tentar sequer dar um pulinho que seja.
O sorriso que se espalhou na minha cara foi sem ser sonhado, foi explícito...verdadeiro, e a distância embora grande é curta cada vez que a imagino nos meus braços.
Amanhã já me sentirei diferente...
Em contacto com o mundo sendo subserviente e apagando-o por vezes. Sinto o cheiro dele próximo, mas prefiro isolar-me nele próprio, porque ele não me foge dos pés. Deveria fugir, com moderação como me aconselham, mas eu sinto-me totalmente agarrado a ele e sem hipótese de tentar sequer dar um pulinho que seja.
O sorriso que se espalhou na minha cara foi sem ser sonhado, foi explícito...verdadeiro, e a distância embora grande é curta cada vez que a imagino nos meus braços.
Amanhã já me sentirei diferente...
sexta-feira, setembro 26, 2003
Actualidade
Pois é, de quando em vez lá surgem pela TV, provas que confirmam o nosso terceiro mundismo. Desta vez foi um helicóptero que tem como missão o combate aos incêndios (que como se sabe, neste Verão, arderam parte importante da floresta portuguesa) e que estava a ser utilizado para turismo! Fiquei boquiaberto e os pormenores ainda mais me espantaram. Tudo aquilo era feito com o consentimento do director dos bombeiros voluntários da região e até chegavam a tirar fotos antes de subirem a bordo! Toda a gente sabia e a jornalista da SIC lá foi ver como era. O resultado foi uma reportagem surpreendente que eu aplaudi e que espero rápido o apuramento de responsabilidades. Porque é o nosso dinheiro que faz girar aquelas hélices e porque arderam, atrevo-me a dizer, milhares de fogos e o helicóptero que tanta falta fazia, estava a passear turistas.
Pois é, de quando em vez lá surgem pela TV, provas que confirmam o nosso terceiro mundismo. Desta vez foi um helicóptero que tem como missão o combate aos incêndios (que como se sabe, neste Verão, arderam parte importante da floresta portuguesa) e que estava a ser utilizado para turismo! Fiquei boquiaberto e os pormenores ainda mais me espantaram. Tudo aquilo era feito com o consentimento do director dos bombeiros voluntários da região e até chegavam a tirar fotos antes de subirem a bordo! Toda a gente sabia e a jornalista da SIC lá foi ver como era. O resultado foi uma reportagem surpreendente que eu aplaudi e que espero rápido o apuramento de responsabilidades. Porque é o nosso dinheiro que faz girar aquelas hélices e porque arderam, atrevo-me a dizer, milhares de fogos e o helicóptero que tanta falta fazia, estava a passear turistas.
quarta-feira, setembro 24, 2003
Hoje é dia de UEFA
Opinião desinteressada 1
Pois é, uns quantos fedelhos universitários da FCUNL (Monte da Caparica) barricaram os seus profs numa sala enchendo a porta de papel higiénico. Segundo eles os profs poderiam sair de lá quando lhes apetecesse. Também segundo eles as propinas no valor de oitocentos e tal euros são descabidas. O director da instituição fala em equilíbrio financeiro. A RTP1 passa esta reportagem como notícia de abertura com a frase sensacionalista "10 Professores barricados em Universidade". As velhinhas devem ter ficado escandalizadas, até porque só elas é que tavam a ver o telejornal da 1...
Opinião desinteressada 2
Pois é...só elas é que tavam a ver o telejornal da RTP1 porque os velhinhos altamente chocáveis com tão grande sensacionalismo estavam a assistir à grande exibição do glorioso em terras belgas. Ok, confesso...tou a ironizar: O Benfica teve falhas na defesa inqualificáveis para tão grande clube. Resultado final: 1-1 e os belgas com esperança em passar...incrível.
Fim das opiniões desinteressadas
Opinião desinteressada 1
Pois é, uns quantos fedelhos universitários da FCUNL (Monte da Caparica) barricaram os seus profs numa sala enchendo a porta de papel higiénico. Segundo eles os profs poderiam sair de lá quando lhes apetecesse. Também segundo eles as propinas no valor de oitocentos e tal euros são descabidas. O director da instituição fala em equilíbrio financeiro. A RTP1 passa esta reportagem como notícia de abertura com a frase sensacionalista "10 Professores barricados em Universidade". As velhinhas devem ter ficado escandalizadas, até porque só elas é que tavam a ver o telejornal da 1...
Opinião desinteressada 2
Pois é...só elas é que tavam a ver o telejornal da RTP1 porque os velhinhos altamente chocáveis com tão grande sensacionalismo estavam a assistir à grande exibição do glorioso em terras belgas. Ok, confesso...tou a ironizar: O Benfica teve falhas na defesa inqualificáveis para tão grande clube. Resultado final: 1-1 e os belgas com esperança em passar...incrível.
Fim das opiniões desinteressadas
terça-feira, setembro 23, 2003
Orquestrações Divinais?
Não, só eu a ser apelado por elas. Porque a vontade, imaginação e visão para escrever andam por baixo embora os assuntos se vão sucedendo. Têm-se passado o mesmo do costume, acho que o ano passado nesta altura, estava tudo igual, desde o anúncio das depressões no meio do pacifico a dirigirem-se para cá até ao discurso pseudo-demagógico-de-merda vindo dos Estados Unidos. Isto não muda mesmo. E eu utilizo a palavra "mesmo" em quase todos os meus posts, tenho que fazer uma limpeza linguistica no meu léxico, pois tou farto desta.
Às tantas a noção com que me deparo é não sei pensar, nunca aprofundo muito as divagações, provavelmente com medo de me cair para algum lado mais obscuro da nossa sociedade. E lá tou eu a falar da sociedade outra vez! E por que raio tenho que tar sempre a mexer em alguma coisa?! Que tristeza profunda que vais para aqui, mas no entanto a explicação cientifica permanece e eu cada vez mais compreendo-me menos.
Meridiano da vida...acho que tou a seguir o curso natural das coisas.
Não, só eu a ser apelado por elas. Porque a vontade, imaginação e visão para escrever andam por baixo embora os assuntos se vão sucedendo. Têm-se passado o mesmo do costume, acho que o ano passado nesta altura, estava tudo igual, desde o anúncio das depressões no meio do pacifico a dirigirem-se para cá até ao discurso pseudo-demagógico-de-merda vindo dos Estados Unidos. Isto não muda mesmo. E eu utilizo a palavra "mesmo" em quase todos os meus posts, tenho que fazer uma limpeza linguistica no meu léxico, pois tou farto desta.
Às tantas a noção com que me deparo é não sei pensar, nunca aprofundo muito as divagações, provavelmente com medo de me cair para algum lado mais obscuro da nossa sociedade. E lá tou eu a falar da sociedade outra vez! E por que raio tenho que tar sempre a mexer em alguma coisa?! Que tristeza profunda que vais para aqui, mas no entanto a explicação cientifica permanece e eu cada vez mais compreendo-me menos.
Meridiano da vida...acho que tou a seguir o curso natural das coisas.
sexta-feira, setembro 19, 2003
Tou a escrever inspirado sob os ventos nórdicos. A bruma desaparece e Finntroll ouve-se numa noite que se prevê angolana. Sim o Bonga vai estar presente, e eu não deveria ir vê-lo. No entanto, irei pelo convivío, embora o "nordens själ" não me saía do espirito. Tou francamente absorvido num manto que me inspira brutalmente e que me faz sonhar em ondulações frias e calmas, sob um sol brilhante que vai clareando a neve que os grandes montes impõe e vêem escorrer em si. As casa espalhadas longe umas das outras são um apelo à solidão, inspiração e paz, quebradas pelas reuniões nocturnas em tavernas onde os brindes com o sumo de Aegir são o melhor da festa. As disputas seguem-se e o riso é uma constante. Que diferente da situação que me rodeia! Quem me dera estar o "svart" a escurecer-me a sorridente face, enquanto adormecia na minha doce sesta...enquanto os "fjords" observam!
quarta-feira, setembro 17, 2003
Pô!
O mundo move-se depressa mesmo!
Então não é que para além de tudo acontecer sem darmos por isso, sem termos sequer tempo para pensar podermos dar por isso, e já o mundo deu outra volta.
E para piorar este estado de graça que cada um sente particularmente à sua maneira, não é que estão a pensar mudar a nossa hora para o mesmo fuso horário da Europa Central? Razões económicas diz-se, pois as bolsas abririam todas ao mesmo tempo, evitando-se assim o "€ jet-lag". Noutro vértice, num mundo achatado nos pólos e onde os vértices são obra e graça do Homem, a classe médica diz que tal mudança irá-nos levar a um conflito de sono e a problemas educativos nas crianças. O português na sua mais fiel forma: negativo e exagerado...para variar.
O que eu acho disto?
Que venha a mudança horária!
Que venha a siesta española!
Que venha o champagne français!
Que venham a pizza e as ragazzas!
Olé!
O mundo move-se depressa mesmo!
Então não é que para além de tudo acontecer sem darmos por isso, sem termos sequer tempo para pensar podermos dar por isso, e já o mundo deu outra volta.
E para piorar este estado de graça que cada um sente particularmente à sua maneira, não é que estão a pensar mudar a nossa hora para o mesmo fuso horário da Europa Central? Razões económicas diz-se, pois as bolsas abririam todas ao mesmo tempo, evitando-se assim o "€ jet-lag". Noutro vértice, num mundo achatado nos pólos e onde os vértices são obra e graça do Homem, a classe médica diz que tal mudança irá-nos levar a um conflito de sono e a problemas educativos nas crianças. O português na sua mais fiel forma: negativo e exagerado...para variar.
O que eu acho disto?
Que venha a mudança horária!
Que venha a siesta española!
Que venha o champagne français!
Que venham a pizza e as ragazzas!
Olé!
terça-feira, setembro 16, 2003
segunda-feira, setembro 15, 2003
Caminhos Inspiracionais
Todo o ser clama direitos,
Não sou diferente, nem procuro a verdade,
Apenas procuro e exploro facetas,
Numa clara e abrupta cumplicidade.
Comigo mesmo, com o meu ego,
Que não me trai...
...excepto quando vivo demais:
Quando a mente se me subtrai.
Mais uma vez e admiro-me,
Continuo à procura de satisfação,
Contemplo...
Mais uma vez em vão.
Que doce nódoa cerebral.
Não me deixa descansar sequer,
Cumprimenta-me todas as manhãs,
E eu continuo sem descobrir o que ela quer.
António - 15/09/2003
Todo o ser clama direitos,
Não sou diferente, nem procuro a verdade,
Apenas procuro e exploro facetas,
Numa clara e abrupta cumplicidade.
Comigo mesmo, com o meu ego,
Que não me trai...
...excepto quando vivo demais:
Quando a mente se me subtrai.
Mais uma vez e admiro-me,
Continuo à procura de satisfação,
Contemplo...
Mais uma vez em vão.
Que doce nódoa cerebral.
Não me deixa descansar sequer,
Cumprimenta-me todas as manhãs,
E eu continuo sem descobrir o que ela quer.
António - 15/09/2003
domingo, setembro 14, 2003
Ressalva de Memento
Tou para aqui a ouvir o "Anthems To The Welkin At Dusk" enquanto me lembro do filme de ontem. "Memento" de seu nome. Em poucas palavras é um filme rodado de trás para a frente. A cada cena um post-scene e um back-scene. Basicamente atrofiante parece-me, se o disser assim. Mas realisticamente o filme segue-se bem, é tudo uma questão de adaptação ao curso da história.
Foi um serão agradável na casa do Lder. Animação, piadas à unica rapariga presente e o vai-não-vai cada vez mais caracteristico da mesma rapariga (a Vera) com o Pedro. Dá vontade de agarrá-los e mete-los sozinhos num quarto. Acreditem que aquilo chega a um ponto que é a unica coisa a fazer que nos passa pela cabeça :)
The night...just simple as that
Tou para aqui a ouvir o "Anthems To The Welkin At Dusk" enquanto me lembro do filme de ontem. "Memento" de seu nome. Em poucas palavras é um filme rodado de trás para a frente. A cada cena um post-scene e um back-scene. Basicamente atrofiante parece-me, se o disser assim. Mas realisticamente o filme segue-se bem, é tudo uma questão de adaptação ao curso da história.
Foi um serão agradável na casa do Lder. Animação, piadas à unica rapariga presente e o vai-não-vai cada vez mais caracteristico da mesma rapariga (a Vera) com o Pedro. Dá vontade de agarrá-los e mete-los sozinhos num quarto. Acreditem que aquilo chega a um ponto que é a unica coisa a fazer que nos passa pela cabeça :)
The night...just simple as that
quinta-feira, setembro 11, 2003
Dois anos depois
No dia em que celebram-se os 2 anos do ataque terrorista ao World Trade Center, uma outra tragédia abalou o seio da União Europeia. Ana Lindh, ministra dos negócios estrangeiros sueca, foi esfaqueada na tarde de ontem, enquanto fazia compras num centro comercial da zona onde habitava. Com vários golpes profundos no abdomen, acabou por sucumbir passado algumas horas, de nada servindo as operações a que foi sujeita. Com um passado politico exemplar, Lindh era pró-euro num país negativo face à moeda única. Talvez tenha sido essa opção politica a causa de sua morte. A outra trata-se de simples delinquência urbana.
Nos países nórdicos não há qualquer tipo de segurança pessoal para as entidades de estado, o que revela a calma e simplicidade destes países. Pena que estes atentados possam por fim a isso, mas é uma consequência de vários factores, seja globalização, seja imigração, seja urbanismo. É impossível travar o progresso e ele avança muitas vezes quebrando o que tínhamos como ideal.
No dia em que celebram-se os 2 anos do ataque terrorista ao World Trade Center, uma outra tragédia abalou o seio da União Europeia. Ana Lindh, ministra dos negócios estrangeiros sueca, foi esfaqueada na tarde de ontem, enquanto fazia compras num centro comercial da zona onde habitava. Com vários golpes profundos no abdomen, acabou por sucumbir passado algumas horas, de nada servindo as operações a que foi sujeita. Com um passado politico exemplar, Lindh era pró-euro num país negativo face à moeda única. Talvez tenha sido essa opção politica a causa de sua morte. A outra trata-se de simples delinquência urbana.
Nos países nórdicos não há qualquer tipo de segurança pessoal para as entidades de estado, o que revela a calma e simplicidade destes países. Pena que estes atentados possam por fim a isso, mas é uma consequência de vários factores, seja globalização, seja imigração, seja urbanismo. É impossível travar o progresso e ele avança muitas vezes quebrando o que tínhamos como ideal.
Rito Nocturno
Enegreci a noite...
Alguns vultos já nela reparo , pairam e correm de um lado para o outro, com destino certo para eles, incerto para mim.
Conversam, olham nos olhos dos outros, incluíndo os meus, bebem, fumam e riem para que sejam ouvidos, para que alguém lhes atenda os desejos!
Iludidos...são todos iguais, têm todos o instinto acima do pensamento, no entanto, degladiam-se em palavras ricas que o seu léxico recolheu de outros iludidos, porventura já mortos.
Muita ambição, mas pouco raciocínio sobre a mesma, leva-os ao desespero quando os desejos são satisfeitos, porque aí vêem o que eu já vi há muito: são como os outros e não diferentes como um dia ousaram pensar ser.
Enegreci a noite...
Alguns vultos já nela reparo , pairam e correm de um lado para o outro, com destino certo para eles, incerto para mim.
Conversam, olham nos olhos dos outros, incluíndo os meus, bebem, fumam e riem para que sejam ouvidos, para que alguém lhes atenda os desejos!
Iludidos...são todos iguais, têm todos o instinto acima do pensamento, no entanto, degladiam-se em palavras ricas que o seu léxico recolheu de outros iludidos, porventura já mortos.
Muita ambição, mas pouco raciocínio sobre a mesma, leva-os ao desespero quando os desejos são satisfeitos, porque aí vêem o que eu já vi há muito: são como os outros e não diferentes como um dia ousaram pensar ser.
terça-feira, setembro 09, 2003
Wood Lord
Recentemente, estava eu confortavelmente instalado no sofá da sala a ver um pouco de TV, quando num zapping descubro o sr. Alberto João Jardim e um repórter da SIC , ambos em tronco nu, passeando-se por uma praia de Porto Santo sob um Sol, que me pareceu apetitoso. Fiquei um pouco a assistir à conversa, conduzida num tom informalíssimo e na qual os ataques ao governo PSD da Madeira, ao proprio partido e ao futuro politico de Jardim se multiplicavam. Devido à experiência avassaladora do dinossauro politico português, este fugia com mestria desses ataques, ora informalizando ainda mais a conversa, ora aproveitando para atacar o continente com base na História e seus factos.
Naquele tom altivo e algo bruto (algo acho que é favor), houve uma parte que adorei:
Jardim:Não, tou de acordo com as politicas autonomas e bla bla bla...
Jornalista: Mas essa posição é antagónica com a de Durão Barroso não é?
Jardim: Você é esperto, quer-me pôr contra o líder do PSD mas daqui não leva nada.
Não foram estas palavras mas a conversa não andava longe disto.
Lá mais para a frente, Jardim reuniu-se ao almoço com uns amigos de lá (empresários, suponho eu) e fizeram uma ganda farra. Quanto ao jornalista, Jardim ignorou-o brutalmente nessa altura. Foi engraçado de ver.
Uma coisa que marcou a entrevista quando iam a andar na praia era o acompanhamento, sempre ao lado, de um acessor/guarda-costas/amigo/sniper... não consegui descobrir ao certo, mas foi a parte mais entediante da entrevista, o tipo sempre lá ao lado como cola.
Conclusão: Lá pela Madeira, nada de novo...
Recentemente, estava eu confortavelmente instalado no sofá da sala a ver um pouco de TV, quando num zapping descubro o sr. Alberto João Jardim e um repórter da SIC , ambos em tronco nu, passeando-se por uma praia de Porto Santo sob um Sol, que me pareceu apetitoso. Fiquei um pouco a assistir à conversa, conduzida num tom informalíssimo e na qual os ataques ao governo PSD da Madeira, ao proprio partido e ao futuro politico de Jardim se multiplicavam. Devido à experiência avassaladora do dinossauro politico português, este fugia com mestria desses ataques, ora informalizando ainda mais a conversa, ora aproveitando para atacar o continente com base na História e seus factos.
Naquele tom altivo e algo bruto (algo acho que é favor), houve uma parte que adorei:
Jardim:Não, tou de acordo com as politicas autonomas e bla bla bla...
Jornalista: Mas essa posição é antagónica com a de Durão Barroso não é?
Jardim: Você é esperto, quer-me pôr contra o líder do PSD mas daqui não leva nada.
Não foram estas palavras mas a conversa não andava longe disto.
Lá mais para a frente, Jardim reuniu-se ao almoço com uns amigos de lá (empresários, suponho eu) e fizeram uma ganda farra. Quanto ao jornalista, Jardim ignorou-o brutalmente nessa altura. Foi engraçado de ver.
Uma coisa que marcou a entrevista quando iam a andar na praia era o acompanhamento, sempre ao lado, de um acessor/guarda-costas/amigo/sniper... não consegui descobrir ao certo, mas foi a parte mais entediante da entrevista, o tipo sempre lá ao lado como cola.
Conclusão: Lá pela Madeira, nada de novo...
domingo, setembro 07, 2003
A raíz do Humanismo é disforme.
Existência feita na cruzinha ao lado!
Apetece-me quebrar esta escuridão mas não encontro a saída. É melhor manter-me onde estou e onde sempre estive. Aqui Ele está seguro. Refiro-me a Ele como pureza e acreditação da personalidade. As oportunidades não são distribuídas equitativamente, azar!, não percebo é porquê este puritanismo parvo, porque não procuro soluções humanamente em vez de acreditar em algo burro e inexistente.
Que merda!, apetece-me é explodir em verdades mas não me iam compreender e acabaria sozinho. Alguém me disse que era parva a minha crença no Humanismo, e pior, deram-me exemplos. Erradamente não ouvi a voz correcta e acabo a escrever estas palavras. Um colapso genuíno.
Terrível é também quando fecho os olhos. Vejo susceptibilidade e falta de dons interessantes para esta vida...se é que existem esses dons. É um buraco negro, provocado por uma mistura que nos dias de hoje não pode existir. Tenho que conviver com ela e os caminhos opcionais exigem demasiada coragem que não tenho.
Existência feita na cruzinha ao lado!
Apetece-me quebrar esta escuridão mas não encontro a saída. É melhor manter-me onde estou e onde sempre estive. Aqui Ele está seguro. Refiro-me a Ele como pureza e acreditação da personalidade. As oportunidades não são distribuídas equitativamente, azar!, não percebo é porquê este puritanismo parvo, porque não procuro soluções humanamente em vez de acreditar em algo burro e inexistente.
Que merda!, apetece-me é explodir em verdades mas não me iam compreender e acabaria sozinho. Alguém me disse que era parva a minha crença no Humanismo, e pior, deram-me exemplos. Erradamente não ouvi a voz correcta e acabo a escrever estas palavras. Um colapso genuíno.
Terrível é também quando fecho os olhos. Vejo susceptibilidade e falta de dons interessantes para esta vida...se é que existem esses dons. É um buraco negro, provocado por uma mistura que nos dias de hoje não pode existir. Tenho que conviver com ela e os caminhos opcionais exigem demasiada coragem que não tenho.
sábado, setembro 06, 2003
Hoje também não me parece haver nada de saliente a declarar. Ambos os telejornais abriram com o escândalo da pedofilia. A mim parece-me já um escândalo é o tempo de serviço público que se perde com um caso que de dia para dia, pouco ou nada acrescenta.
O melhor mesmo é ver a Euronews...em 10 minutos ficamos logo informados do essencial. Depois pode-se perder umas horas a olhar para a Eurosport, que por acaso também tem andado aborrecida (ténis e mais ténis). Em último caso, rever o Dragon Ball Z pela enésima vez. Adoro a TV.
O melhor mesmo é ver a Euronews...em 10 minutos ficamos logo informados do essencial. Depois pode-se perder umas horas a olhar para a Eurosport, que por acaso também tem andado aborrecida (ténis e mais ténis). Em último caso, rever o Dragon Ball Z pela enésima vez. Adoro a TV.
segunda-feira, setembro 01, 2003
Night of the graveless souls
Por acaso é o que me dá a entender, está tudo a passear e eu a entediar-me frente a esta máquina de queimar tempo. Não sei de ninguém e de quem sei está em casa a fazer algo produtivo. Vou mas é sair daqui, tou a stressar com isto...ver se está a dar bola na TV. É inutil tb, mas eu gosto, deve ter sido uma vacina errada que levei quando era puto..lol
Por acaso é o que me dá a entender, está tudo a passear e eu a entediar-me frente a esta máquina de queimar tempo. Não sei de ninguém e de quem sei está em casa a fazer algo produtivo. Vou mas é sair daqui, tou a stressar com isto...ver se está a dar bola na TV. É inutil tb, mas eu gosto, deve ter sido uma vacina errada que levei quando era puto..lol
quarta-feira, agosto 27, 2003
Under a dying sun
É natural que ele morra e por esse facto a Terra deixe de existir, acabando assim um mar de sofrimentos, que segundo muitos é o que dá côr à vida, mas segundo outros é um mal desnecessário que os vicios lá vão relembrando.
Hoje, envolto pelo ruído chato do barco, o Sol batia-me na nuca com imensa força, tornando a ocasião por mim vivida em algo especial, visto que ao mesmo tempo decorria no meu discman a música que dá titulo à etapa de hoje...e a equivalência foi extrema, tão extrema que fechei os olhos e no cor-de-laranja escuro que as minhas palpebras escondiam tornei aquele momento em algo fantástico. Foi paz que durou poucos segundos, entre os quais, as batidas da música amainavam a minha cólera pelo errado do mundo e fizeram aparecer em mim, por míseros segundo (volto a salientar), a paz que há muito não me passava pela mente poder ainda existir.
Adorava que essa paz voltasse por mais tempo, mas não sou louco para pedir o infinito, pois se vivesse sobre esse espírito ameno e calmo, seria apelidado de louco. Loucos que nós condenamos, porque não compreendemos o seu bem-estar.
E assim o Sol vai observando e morrendo...
É natural que ele morra e por esse facto a Terra deixe de existir, acabando assim um mar de sofrimentos, que segundo muitos é o que dá côr à vida, mas segundo outros é um mal desnecessário que os vicios lá vão relembrando.
Hoje, envolto pelo ruído chato do barco, o Sol batia-me na nuca com imensa força, tornando a ocasião por mim vivida em algo especial, visto que ao mesmo tempo decorria no meu discman a música que dá titulo à etapa de hoje...e a equivalência foi extrema, tão extrema que fechei os olhos e no cor-de-laranja escuro que as minhas palpebras escondiam tornei aquele momento em algo fantástico. Foi paz que durou poucos segundos, entre os quais, as batidas da música amainavam a minha cólera pelo errado do mundo e fizeram aparecer em mim, por míseros segundo (volto a salientar), a paz que há muito não me passava pela mente poder ainda existir.
Adorava que essa paz voltasse por mais tempo, mas não sou louco para pedir o infinito, pois se vivesse sobre esse espírito ameno e calmo, seria apelidado de louco. Loucos que nós condenamos, porque não compreendemos o seu bem-estar.
E assim o Sol vai observando e morrendo...
domingo, agosto 24, 2003
"O nenúfar é uma belíssima e inútil flor da poesia descritiva, dói ainda mais a formusura sem objectivo que o desamor" - Camilo José Cela
Quem fala assim não é gago, é um génio.
Continuo a adorar as situações simples, no entanto perco-me tanto em esquemas complexos que acabo por me afundar em pensamentos que em nada contribuem para o meu bem-estar.
Quem fala assim não é gago, é um génio.
Continuo a adorar as situações simples, no entanto perco-me tanto em esquemas complexos que acabo por me afundar em pensamentos que em nada contribuem para o meu bem-estar.
sexta-feira, agosto 22, 2003
Ela é fácil de satisfazer, está em todo o lado, não é dificil alimentá-la. Dificil é fazer com que ela tenha fome. Tou perante um bloqueio satisfatório da minha existência. "In Defiance Of Existence" é o ultimo trabalho duma banda nórdica que muito aprecio e só o titulo leva-me por caminhos tão longos que não lhes vejo o fim, até porque em certas alturas as encruzilhadas são tantas que a desistência é um facto ponderado e eficaz. Tudo o que seja feito sem o consentimento da desistência é doloroso e extremamente interrogativo. No fundo a minha existência não é desobediente, até porque só a imortalidade desobece o fenómeno natural vida e por isso ser tão sagrado. Porque neste mar de interrogações há lugar para certezas e uma delas é que tudo o que não está ao nosso alcance é sagrado. Por isso os brinquedos que estavam em cima do armário eram os melhores, por isso aquela por quem todos se babavam na escola era a melhor e por isso o Vodka purissimo é o melhor.
São fases, e estruturalmente todas acabam, umas demoram mais tempo que as outras, é certo, mas têm todas o seu termo. Há convenções sociais que nos dizem que há mortes mais "saudáveis" que as outras mas no fundo é tudo uma patetice, é o mesmo que dizer que há nascimentos melhores que os outros, por outras palavras, és um ser inútil e que mais valias não teres nascido! Claro que isto não pode ser dito assim, por isso tal como um nascimento pode demorar mais ou ter mais problemas, também uma morte tem o direito de ter também problemas e de poder se alongar um bocado mais!
Se merecemos que ela seja lenta ou rápida isso não somos nós que decidimos, tal como não fomos nós que decidimos se queríamos nascer ou não.
A temática "Deus" torna-se ambígua e chata, demasiado fervor e pouco raciocinio:
"No dia do Juizo Final os ressuscitados falarão apenas quando Deus lhes mandar com muito generosa complacência"
São fases, e estruturalmente todas acabam, umas demoram mais tempo que as outras, é certo, mas têm todas o seu termo. Há convenções sociais que nos dizem que há mortes mais "saudáveis" que as outras mas no fundo é tudo uma patetice, é o mesmo que dizer que há nascimentos melhores que os outros, por outras palavras, és um ser inútil e que mais valias não teres nascido! Claro que isto não pode ser dito assim, por isso tal como um nascimento pode demorar mais ou ter mais problemas, também uma morte tem o direito de ter também problemas e de poder se alongar um bocado mais!
Se merecemos que ela seja lenta ou rápida isso não somos nós que decidimos, tal como não fomos nós que decidimos se queríamos nascer ou não.
A temática "Deus" torna-se ambígua e chata, demasiado fervor e pouco raciocinio:
"No dia do Juizo Final os ressuscitados falarão apenas quando Deus lhes mandar com muito generosa complacência"
quarta-feira, agosto 20, 2003
Assassínio
Confesso que de Sérgio Vieira de Mello conhecia pouco mais do que a sua participação no findar do conflito em Timor-Leste. Seja como fôr, o assassinato brutal que ontem o vitimou deixa-me chocado e com poucos argumentos. A ONU é a instituição máxima de paz mundial e cada atentado sobre ela deve ser punido. Pensa-se que foi por motivos de ordem religiosa mas de tal facto não tenho provas, visto que ultimamente tenho vivido pouco informado, mas só o relato do sucedido é uma catástrofe para a paz.
Pouco mais tenho para dizer, apenas queria demonstrar o meu choque pela notícia, pois não morreu apenas mais um homem, morreu um dos poucos homens que ainda acreditava na Humanidade do nosso ser e isso quanto a mim, é uma perda pesada no nosso mundi-sistema.
Confesso que de Sérgio Vieira de Mello conhecia pouco mais do que a sua participação no findar do conflito em Timor-Leste. Seja como fôr, o assassinato brutal que ontem o vitimou deixa-me chocado e com poucos argumentos. A ONU é a instituição máxima de paz mundial e cada atentado sobre ela deve ser punido. Pensa-se que foi por motivos de ordem religiosa mas de tal facto não tenho provas, visto que ultimamente tenho vivido pouco informado, mas só o relato do sucedido é uma catástrofe para a paz.
Pouco mais tenho para dizer, apenas queria demonstrar o meu choque pela notícia, pois não morreu apenas mais um homem, morreu um dos poucos homens que ainda acreditava na Humanidade do nosso ser e isso quanto a mim, é uma perda pesada no nosso mundi-sistema.
terça-feira, agosto 19, 2003
Não é mais um daqueles dias...
Pior que tudo é esta solidão interna, externa e eu sei lá de que mais tipos. Mais estranho ainda é poder estar com as pessoas mas rejeitá-lo para continuar neste estado. Não tenho forças para nada, não me apetece divertir, não desejo entusiasmo...só queria alguém para partilhar esta noite, alguém que sentisse o que digo, alguém com quem conversar, apenas isso.
Mas anda tudo ocupado...a divertirem-se e a rirem-se com quem gostam, pena eu não reunir as condições para essas relações.
Por isso é q tou farto de discursos positivos, que tudo há de correr bem, etc, etc...
Se tudo corresse bem não estava a sentir-me como agora.
Pior que tudo é esta solidão interna, externa e eu sei lá de que mais tipos. Mais estranho ainda é poder estar com as pessoas mas rejeitá-lo para continuar neste estado. Não tenho forças para nada, não me apetece divertir, não desejo entusiasmo...só queria alguém para partilhar esta noite, alguém que sentisse o que digo, alguém com quem conversar, apenas isso.
Mas anda tudo ocupado...a divertirem-se e a rirem-se com quem gostam, pena eu não reunir as condições para essas relações.
Por isso é q tou farto de discursos positivos, que tudo há de correr bem, etc, etc...
Se tudo corresse bem não estava a sentir-me como agora.
domingo, agosto 17, 2003
"Politica é fazer escolhas dificeis. Mas é também fazer juizos de valor. Toda a politica é baseada em juizos de valor e esses devem ser o objecto do debate e escrutinio publico.
Esta era a minha visão quando me tornei Primeiro-Ministro da Noruega, seis anos atrás, e assim estabeleci a Comissão dos Valores Humanos. A ideia por detrás desta comissão era convidar toda a população a reflectir connosco (a classe politica) questões como: O que é uma boa vida? Que valores queremos implantar ou modificar na nossa sociedade? Como podemos assegurar que todos os actores da sociedade participem na construção de um futuro benéfico para todos nós?"
- Primeiro Ministro norueguês, Kjell Magne Bondevik
Esta comissão teve um sucesso tão tremendo na Noruega que numa conferência realizada em Oslo 98, o presidente da IDB (International Data Base) decidiu aplicar a fórmula aos países da América do Sul. O sucesso foi novamente extraordinário, com uma franca adesão das pessoas à iniciativa.
E eu pergunto-me, ninguém por cá tem ideias destas???
Nunca ninguém me veio perguntar o que são as condições de vida ideais ou quais os valores mais importantes no nosso país. Ao meus pais acho que também não perguntaram, o que é grave, pois no 25 de Abril tal contacto com o povo deveria ter sido estabelecido. Ao meu avô nem pergunto, pois a história salazarista dá-me a resposta. E é nesta distância povo/chefias politicas que vivemos há tanto tempo mas parece que ninguém está disposto a mudar.
Depois admiramo-nos da distância entre estes povos e o nosso...distância essa que podemos encurtar, mas que os discursos politicos que enviusam normalmente em redundâncias e/ou extremismos não querem saber.
Se alguém tivesse perguntado o que estava mal nas florestas portuguesas aos proprietários, aos guardas florestais e obviamente aos bombeiros teriam-se salvo muitos hectares, mas para variar, só se tomam medidas depois dos desastres acontecerem.
Enfim...
Esta era a minha visão quando me tornei Primeiro-Ministro da Noruega, seis anos atrás, e assim estabeleci a Comissão dos Valores Humanos. A ideia por detrás desta comissão era convidar toda a população a reflectir connosco (a classe politica) questões como: O que é uma boa vida? Que valores queremos implantar ou modificar na nossa sociedade? Como podemos assegurar que todos os actores da sociedade participem na construção de um futuro benéfico para todos nós?"
- Primeiro Ministro norueguês, Kjell Magne Bondevik
Esta comissão teve um sucesso tão tremendo na Noruega que numa conferência realizada em Oslo 98, o presidente da IDB (International Data Base) decidiu aplicar a fórmula aos países da América do Sul. O sucesso foi novamente extraordinário, com uma franca adesão das pessoas à iniciativa.
E eu pergunto-me, ninguém por cá tem ideias destas???
Nunca ninguém me veio perguntar o que são as condições de vida ideais ou quais os valores mais importantes no nosso país. Ao meus pais acho que também não perguntaram, o que é grave, pois no 25 de Abril tal contacto com o povo deveria ter sido estabelecido. Ao meu avô nem pergunto, pois a história salazarista dá-me a resposta. E é nesta distância povo/chefias politicas que vivemos há tanto tempo mas parece que ninguém está disposto a mudar.
Depois admiramo-nos da distância entre estes povos e o nosso...distância essa que podemos encurtar, mas que os discursos politicos que enviusam normalmente em redundâncias e/ou extremismos não querem saber.
Se alguém tivesse perguntado o que estava mal nas florestas portuguesas aos proprietários, aos guardas florestais e obviamente aos bombeiros teriam-se salvo muitos hectares, mas para variar, só se tomam medidas depois dos desastres acontecerem.
Enfim...
quinta-feira, agosto 14, 2003
Que bom, tou em decadência!
Extravasar da alma em mil bocados, o ladrar do cães em timbres humanos, que redundante!
É impressionante a quantidade de expressões sobre as quais reflicto, pareço um pólo multifuncional onde tudo encaixa e toda a linha de montagem segue sem paragens ou dúvidas. Taylor havia de achar piada ao meu ser. Hmmm...talvez não, afinal o carácter humano pouco significava para ele. Mas o que interesa mesmo é o presente e ele é FANTÁSTiCO!
Porquê?
Porque a minha existência é tão igual como uma pauta aduaneira entrada em vigor no ano de 83, o mesmo em que nasci.
É ridiculamente frustrante apagar o que escrevo, corrijo-me a mim próprio e às minhas afirmações que saem para o ar, quais flamingos atacados por um rinoceronte! Com medo que não seja a realidade apago-as, fazendo esquecer o quão incompetente é a minha capacidade de raciocionio. Claro que não podemos ter todos o mesmo Q.I. não é? O meu chega-me para fazer uma existência imbecil e sem significado, sem vontade de alterar nada, sonhando muito mas fazendo muito pouco para que eles (sonhos) se concretizem.
Por isso caio nesta virtualidade tão efémera quanto uma obra dum aldeão senegalês. Tanto não lhe ligam a ele como a mim.
E engasgo-me a falar mais uma vez, que quotidiano, que falta de confiança! Mas também não me interessa mudar isso. Apetece-me sim apagar este post todo mas por teimosia deixo-o estar como está e pouco mais lhe acrescentarei. Finalizo com um "bem hajam" esta tirada de hoje, porque são vocês que me fazem ver o quão inutil é minha presença neste planeta tão acolhedor.
Extravasar da alma em mil bocados, o ladrar do cães em timbres humanos, que redundante!
É impressionante a quantidade de expressões sobre as quais reflicto, pareço um pólo multifuncional onde tudo encaixa e toda a linha de montagem segue sem paragens ou dúvidas. Taylor havia de achar piada ao meu ser. Hmmm...talvez não, afinal o carácter humano pouco significava para ele. Mas o que interesa mesmo é o presente e ele é FANTÁSTiCO!
Porquê?
Porque a minha existência é tão igual como uma pauta aduaneira entrada em vigor no ano de 83, o mesmo em que nasci.
É ridiculamente frustrante apagar o que escrevo, corrijo-me a mim próprio e às minhas afirmações que saem para o ar, quais flamingos atacados por um rinoceronte! Com medo que não seja a realidade apago-as, fazendo esquecer o quão incompetente é a minha capacidade de raciocionio. Claro que não podemos ter todos o mesmo Q.I. não é? O meu chega-me para fazer uma existência imbecil e sem significado, sem vontade de alterar nada, sonhando muito mas fazendo muito pouco para que eles (sonhos) se concretizem.
Por isso caio nesta virtualidade tão efémera quanto uma obra dum aldeão senegalês. Tanto não lhe ligam a ele como a mim.
E engasgo-me a falar mais uma vez, que quotidiano, que falta de confiança! Mas também não me interessa mudar isso. Apetece-me sim apagar este post todo mas por teimosia deixo-o estar como está e pouco mais lhe acrescentarei. Finalizo com um "bem hajam" esta tirada de hoje, porque são vocês que me fazem ver o quão inutil é minha presença neste planeta tão acolhedor.
sábado, agosto 09, 2003
O Hino
Na inauguração do Alvalade XXI houve uma altura que me confundiu: o Hino. Vozes ao alto, entoando um canto vivo e forte que ecoava pelas paredes recentemente erguidas do novo estádio. E aí me deparei com uma dúvida: será que o Hino me arrepia pelos milhares de vozes que o entoam ao mesmo tempo ou será pelo apelo ao patriotismo que ele representa?
A letra do Hino, todos sabem, está obsoleta e nada tem a ver com a actualidade. Por outro lado é uma canção do principio do século passado e por isso a carga histórica acentua-se a cada ano que passa. No entanto parece-me pouco para com a música que nos representa em qualquer parte do globo...muito pouco mesmo.
Isto leva-me à conclusão que afinal arrepiei-me sim, pelo conjunto de vozes que entoam o Hino. Um factor chave d' "A Portuguesa" é o cativar da voz através de uma letra de fácil memorização e que muda o ambiente tornando-o algo de único. Comparando-o a outro hinos, como "Le Marseillese" ou o "God save the Queen" vejo que o português não é um tédio como estes dois, nos quais a letra e a música arrastam-se numa melodia melancólica e pouco apelativa ao chamamento das vozes.
É aqui que reside a diferença, os hinos de Inglaterra e França apelam ao verdadeiro patrotismo, à história do povo, ao passado, presente e futuro duma nação, deixando de lado a força da voz. Quanto ao nosso, definiria-o assim: Muita pujança na voz, mas pouca reflexão sobre o que ela significa.
De qualquer maneira sou contra um nova versão do Hino. Essa mudança só por si não mudaria o facto do português não ser patriótico. Perguntem a qualquer um onde nasceu Portugal e vão ter muitas surpresas...muitas mesmo.
Na inauguração do Alvalade XXI houve uma altura que me confundiu: o Hino. Vozes ao alto, entoando um canto vivo e forte que ecoava pelas paredes recentemente erguidas do novo estádio. E aí me deparei com uma dúvida: será que o Hino me arrepia pelos milhares de vozes que o entoam ao mesmo tempo ou será pelo apelo ao patriotismo que ele representa?
A letra do Hino, todos sabem, está obsoleta e nada tem a ver com a actualidade. Por outro lado é uma canção do principio do século passado e por isso a carga histórica acentua-se a cada ano que passa. No entanto parece-me pouco para com a música que nos representa em qualquer parte do globo...muito pouco mesmo.
Isto leva-me à conclusão que afinal arrepiei-me sim, pelo conjunto de vozes que entoam o Hino. Um factor chave d' "A Portuguesa" é o cativar da voz através de uma letra de fácil memorização e que muda o ambiente tornando-o algo de único. Comparando-o a outro hinos, como "Le Marseillese" ou o "God save the Queen" vejo que o português não é um tédio como estes dois, nos quais a letra e a música arrastam-se numa melodia melancólica e pouco apelativa ao chamamento das vozes.
É aqui que reside a diferença, os hinos de Inglaterra e França apelam ao verdadeiro patrotismo, à história do povo, ao passado, presente e futuro duma nação, deixando de lado a força da voz. Quanto ao nosso, definiria-o assim: Muita pujança na voz, mas pouca reflexão sobre o que ela significa.
De qualquer maneira sou contra um nova versão do Hino. Essa mudança só por si não mudaria o facto do português não ser patriótico. Perguntem a qualquer um onde nasceu Portugal e vão ter muitas surpresas...muitas mesmo.
quinta-feira, julho 31, 2003
Sobejamente redundante e ternamente confundido
isto hoje vai ser giro:
Então não é q a pluralidade do ser humano n passa duma farsa? Tou com um problema irresoluvel (pelo menos de momento) no qual o audiovisual casual se torna subliminar. Os sonhos tornam-se demasiado quentes, chegando quase à temperatura de um fogo posto. Estes fogos são mais quentes que os normais, visto que os bombeiros saúdam a vingança sobre quem comete esses actos. Assim junta-se profissionalismo com pecado. o que é bom!
Podia não pecar também, ia para padre e depois dava missa às almas carentes. Que sonho tão lindo!
...esqueçam...prefiro as chamas, são mais apropriadas á temperatura ambiente.
Este calor não ajuda em nada a pensar sobre algo decente, por isso sai o q vocês lêem. Vocês que eu desconfio não existirem, mas também não importa, tou sozinho no mundo, estamos todos. Há quem se sinta equiparado a alguém nessa solidão e depois acabam por ameniza-la, mas comigo isso não acontece, cada dia que passa é mais um nesta caminhada pelo desconhecido.
Estranho...porque apareceram as vidraças imponentes da minah vizinha lçá da Baixa da Banheira na minha mente? Eram verdes e por trás tinham um quadro bonito que já não me lembro muito bem. Era uma casa espaçosa e com bastante decoração. Agora lembrei-me que ela tinha um tapete que me faz lembrar a criação do mundo e os jardins suspensos. não consigo arranjar uma ligação viável para este recordar...deve ser mais uma relação das minhas.
Sei apenas que gostaria de ver esse tapete outra vez. Tem um valor inestimavel para mim. Há cenas tao ridiculas que tomam um valor incalculavel para a nossa existencia. muitas vezes damos valor em excesso para elas e esquecemo-nos das pessoas. Sabem o que vos digo quanto a isto? Fazemos muito bem! Das pessoas já espero muito pouco, a humanidade para mim existiu no passado, não no presente e jamais no futuro.
- Queres um uísque?
- Prefiro um gim.
- Com agua tónica?
- Está bem.
- Nada de esta bem! Queres com água tónica?
- Quero obrigado
isto hoje vai ser giro:
Então não é q a pluralidade do ser humano n passa duma farsa? Tou com um problema irresoluvel (pelo menos de momento) no qual o audiovisual casual se torna subliminar. Os sonhos tornam-se demasiado quentes, chegando quase à temperatura de um fogo posto. Estes fogos são mais quentes que os normais, visto que os bombeiros saúdam a vingança sobre quem comete esses actos. Assim junta-se profissionalismo com pecado. o que é bom!
Podia não pecar também, ia para padre e depois dava missa às almas carentes. Que sonho tão lindo!
...esqueçam...prefiro as chamas, são mais apropriadas á temperatura ambiente.
Este calor não ajuda em nada a pensar sobre algo decente, por isso sai o q vocês lêem. Vocês que eu desconfio não existirem, mas também não importa, tou sozinho no mundo, estamos todos. Há quem se sinta equiparado a alguém nessa solidão e depois acabam por ameniza-la, mas comigo isso não acontece, cada dia que passa é mais um nesta caminhada pelo desconhecido.
Estranho...porque apareceram as vidraças imponentes da minah vizinha lçá da Baixa da Banheira na minha mente? Eram verdes e por trás tinham um quadro bonito que já não me lembro muito bem. Era uma casa espaçosa e com bastante decoração. Agora lembrei-me que ela tinha um tapete que me faz lembrar a criação do mundo e os jardins suspensos. não consigo arranjar uma ligação viável para este recordar...deve ser mais uma relação das minhas.
Sei apenas que gostaria de ver esse tapete outra vez. Tem um valor inestimavel para mim. Há cenas tao ridiculas que tomam um valor incalculavel para a nossa existencia. muitas vezes damos valor em excesso para elas e esquecemo-nos das pessoas. Sabem o que vos digo quanto a isto? Fazemos muito bem! Das pessoas já espero muito pouco, a humanidade para mim existiu no passado, não no presente e jamais no futuro.
- Queres um uísque?
- Prefiro um gim.
- Com agua tónica?
- Está bem.
- Nada de esta bem! Queres com água tónica?
- Quero obrigado
quarta-feira, julho 30, 2003
Somos flocos de neve?
Consegui arranjar uma relação entre nós humanos e os flocos de neve. Não sei ainda se vou fazer uma tese mas pelo menos vou explicar parte desta relação. Se tiverem interessados basta continuarem a ler.
Usando Macro-visão constato que um floco de neve é um pedaço de um todo, é um microrganismo pertencente a um todo enorme. O humano é isso também, um no meio de tantos. Ainda tou para descobrir o esperto que apelidou toda a raça humana no singular - "Homem". Depois admiram-se das confusões entre cientifico e historia...óbvio.
Aparte este erro cometido sabe-se lá por quem, o floco de neve é uma particula pequenina, mesquinha, fria e incomodativa e que só mete realmente medo quando se junta aos outros flocos (sigam a imagem de uma avalanche). Se relacionarmos isto com os humanos vemos Greenpeace, manifestações por tudo e por nada e em pior caso...guerras.
Por fim e para concluir a minha apreciação, os flocos de neve acabam a sua existência espezinhados e sujos pelo tempo, a apodrecer ao sol.
O pior é que para o proximo Inverno poderá não haver mais...
...presentes da raça humana para com os seus semelhantes
Agradeçam ao vosso deus...com sorte ele da-vos um fim melhor que aos flocos de neve
Consegui arranjar uma relação entre nós humanos e os flocos de neve. Não sei ainda se vou fazer uma tese mas pelo menos vou explicar parte desta relação. Se tiverem interessados basta continuarem a ler.
Usando Macro-visão constato que um floco de neve é um pedaço de um todo, é um microrganismo pertencente a um todo enorme. O humano é isso também, um no meio de tantos. Ainda tou para descobrir o esperto que apelidou toda a raça humana no singular - "Homem". Depois admiram-se das confusões entre cientifico e historia...óbvio.
Aparte este erro cometido sabe-se lá por quem, o floco de neve é uma particula pequenina, mesquinha, fria e incomodativa e que só mete realmente medo quando se junta aos outros flocos (sigam a imagem de uma avalanche). Se relacionarmos isto com os humanos vemos Greenpeace, manifestações por tudo e por nada e em pior caso...guerras.
Por fim e para concluir a minha apreciação, os flocos de neve acabam a sua existência espezinhados e sujos pelo tempo, a apodrecer ao sol.
O pior é que para o proximo Inverno poderá não haver mais...
...presentes da raça humana para com os seus semelhantes
Agradeçam ao vosso deus...com sorte ele da-vos um fim melhor que aos flocos de neve
domingo, julho 27, 2003
Gostei de ler e não posso deixar de comentar a opinião de João Silva sobre a moldabilidade da opinião pública portuguesa. Claro que antes prefiro dizer mundial, pois a globalização não deve ser desprezada sob a pena de caírmos numa especie de vortex minoritário que só nos trará mais dissabores (é possível..acreditem).
Numa simples frase o João resume a nossa sociedade "No fundo, é o tal "vazio de expectativa", de que eu falava, que deixa os portugueses à mercê dos órgãos de comunicação, que, por sua vez, abundam em tudo menos imparcialidade".
O vazio de expectativa é quanto a mim o que o Professor Ernesto Castro Leal chama de pessimismo incondicional dos portugueses, é aquilo que alguma coisa tem que estar mal e é nos impossível estar bem com tudo. É por estas e por outras que a selecção nacional devia jogar sempre com um jogador em vez de outro..porque todos temos opinião de bancada mas não passa disso mesmo, duma opinião longínqua dos grandes palcos e dos grandes centros de debate. É daí que vem a moldabilidade da nossa opinião, do nosso medo de opinar e assim restringirmo-nos às regras rangelianas ou monizticas (perdoem-me os palavrões) que são em termo concreto tão viáveis como a moda. Talvez seja o objectivo base da faculdade ajudar-nos a argumentar com sabedoria a nossa opinião, mas o real da questão é que a negativizamos e acabam por cair 4 anos de estudo por terra...
"Mas não encaro esta "teoria" com pessimismo. Aliás, estou bem consciente que é um sintoma humano e não português."
É aqui que a a globalização conflue em actor global. Teatralização e representação da sociedade como ela não é. O português é pessimista, o alemão não, quando se calhar, teria mais razões para isso (Ver guerras mundiais).
E porque não gosto de opinar sem tentar dar soluções vou fiar-me no exemplo alemão. Os portugueses enquanto aguardam pelo horário nobre televisivo com impaciência, não muito longe daqui, o povo alemão aproveita-o para ler o que de melhor tem a literatura alemã (e não só alemã...não quero entrar em nacionalismos descontextualizados).
Por estas e por outras é que a mudança tem mais impacto nestes países, pois normalmente é pensada, reformulada e gerida. A sudoeste europeu a mudança chega de forma inevitável, como um tornado se tratasse.
É por isso que aprecio enjoado a cada reza à santinha e a cada discussão futebolistico-politica (aqui é tudo a mesma coisa - Ver Sevilha 2003).
A Sudoeste..nada de novo
Numa simples frase o João resume a nossa sociedade "No fundo, é o tal "vazio de expectativa", de que eu falava, que deixa os portugueses à mercê dos órgãos de comunicação, que, por sua vez, abundam em tudo menos imparcialidade".
O vazio de expectativa é quanto a mim o que o Professor Ernesto Castro Leal chama de pessimismo incondicional dos portugueses, é aquilo que alguma coisa tem que estar mal e é nos impossível estar bem com tudo. É por estas e por outras que a selecção nacional devia jogar sempre com um jogador em vez de outro..porque todos temos opinião de bancada mas não passa disso mesmo, duma opinião longínqua dos grandes palcos e dos grandes centros de debate. É daí que vem a moldabilidade da nossa opinião, do nosso medo de opinar e assim restringirmo-nos às regras rangelianas ou monizticas (perdoem-me os palavrões) que são em termo concreto tão viáveis como a moda. Talvez seja o objectivo base da faculdade ajudar-nos a argumentar com sabedoria a nossa opinião, mas o real da questão é que a negativizamos e acabam por cair 4 anos de estudo por terra...
"Mas não encaro esta "teoria" com pessimismo. Aliás, estou bem consciente que é um sintoma humano e não português."
É aqui que a a globalização conflue em actor global. Teatralização e representação da sociedade como ela não é. O português é pessimista, o alemão não, quando se calhar, teria mais razões para isso (Ver guerras mundiais).
E porque não gosto de opinar sem tentar dar soluções vou fiar-me no exemplo alemão. Os portugueses enquanto aguardam pelo horário nobre televisivo com impaciência, não muito longe daqui, o povo alemão aproveita-o para ler o que de melhor tem a literatura alemã (e não só alemã...não quero entrar em nacionalismos descontextualizados).
Por estas e por outras é que a mudança tem mais impacto nestes países, pois normalmente é pensada, reformulada e gerida. A sudoeste europeu a mudança chega de forma inevitável, como um tornado se tratasse.
É por isso que aprecio enjoado a cada reza à santinha e a cada discussão futebolistico-politica (aqui é tudo a mesma coisa - Ver Sevilha 2003).
A Sudoeste..nada de novo
sábado, julho 26, 2003
Porquê procurar a sobrenaturalidade se ela é evidente? Procuramos no espaço e numa toda parafernália de aberrações e surrealismos o que está tão perto. É no nosso interior q está o sobrenatural! Não no que a vista alcança. É no que a alma sente que está o inexplicável, não no mundo exterior. É por isso que não consigo arranjar respostas para o que sinto, é por isto que mais do que nunca estou em sobre-vivência e não sobrevivência. Ao fim de todos estes anos a tranquilidade aproxima-se...finalmente.
domingo, julho 20, 2003
Long Snap To Zero
Que caminhada esta...com a temperatura amena, com o sol em pequenas doses ruborizando as faces outrora queimadas pelo mesmo sol. Tou confinado a lembrar-me do grande...porque é um elemento que me está ligado...naturalemente. Mas não me apetece falar nele, como aliás não me apetece falar em nada. Assim sem assunto apetecia-me encerrar esta parafernália de códigos, mas não, ficarei por aqui a divagar pelas fronteiras que minha capacidade intelectual permite. Hoje parece que essas fronteiras estão muito perto, pelo que ficarei-me a vaguear..entre estas linhas virtuais e sem nexo.
Ainda n percebi tanta coisa e no entanto, tou aqui á procura de respostas neste encaixe de frases. Claro que não vou descobrir nada, nem sei para que me dou ao esforço. Chego é apenas à conclusão que ou sou louco ou então preciso de recorrer a algum genérico medicinal. O que é q tou para aqui a dizer? Eu nem tomo comprimidos...há em mim sim uma necessidade de presença e sobriedade. mas lá está, para quê ser sóbrio se ninguém me liga?
Posso muito bem formar uma teoria que mudará a maneira de ver que o mundo que o Eminem ou a Sarah Connor terão sempre algo de mais interessante a declarar...nem que seja que estão revoltos com o facto do ghetto se ter incendiado ou de estarem maravilhosamente apaixonados respectivamente. Agora eu...bem posso dizer que afinal o Pai Natal existe que ninguém me liga peva. Claro que as minhas teorias não envolvem o Pai Natal, apesar de todo o respeito que tenho por ele. Não são todos que conseguem enganar as crianças.
Ah, por falar em crianças (não, não vou falar na merda da actualidade!) queria aqui esclarecer um mito: tirar um doce a uma criança não é assim tão fácil como possa-se entender. Elas fecham a mão com toda a força, fazem birra por tudo e por nada e além disso os doces q se associam a esta representação não se vêem muito por aí (aqueles parecidos a um gelado, com aquela ilusão de óptica no interior). Mas como diria a Teresa Guilherme: "isso não interessa nada" e eu subscrevo por baixo. Isto não interessa realmente nada. Se chegaram até aqui decerto ficarão contentes por saber que não acrescentar nada de produtivo à vossa mente. E decerto quererão vir cá mais vezes, porque a curiosidade é um processo de repetição dos interesses muito meticuloso. Ah, dei informação válida, já se foi abaixo o meu plano para vos frustrar após lerem isto.
Bem, acho que já vos tiro uns minutos da vida para lerem este blog, por isso o objectivo tá conseguido...e mesmo que não esteja, não tou lá mto interessado em definir um real objectivo.
Pensamento do dia: Transportar inutilidade de uma cabeça para as outras não é crime, senão os jornais eram proibidos.
Que caminhada esta...com a temperatura amena, com o sol em pequenas doses ruborizando as faces outrora queimadas pelo mesmo sol. Tou confinado a lembrar-me do grande...porque é um elemento que me está ligado...naturalemente. Mas não me apetece falar nele, como aliás não me apetece falar em nada. Assim sem assunto apetecia-me encerrar esta parafernália de códigos, mas não, ficarei por aqui a divagar pelas fronteiras que minha capacidade intelectual permite. Hoje parece que essas fronteiras estão muito perto, pelo que ficarei-me a vaguear..entre estas linhas virtuais e sem nexo.
Ainda n percebi tanta coisa e no entanto, tou aqui á procura de respostas neste encaixe de frases. Claro que não vou descobrir nada, nem sei para que me dou ao esforço. Chego é apenas à conclusão que ou sou louco ou então preciso de recorrer a algum genérico medicinal. O que é q tou para aqui a dizer? Eu nem tomo comprimidos...há em mim sim uma necessidade de presença e sobriedade. mas lá está, para quê ser sóbrio se ninguém me liga?
Posso muito bem formar uma teoria que mudará a maneira de ver que o mundo que o Eminem ou a Sarah Connor terão sempre algo de mais interessante a declarar...nem que seja que estão revoltos com o facto do ghetto se ter incendiado ou de estarem maravilhosamente apaixonados respectivamente. Agora eu...bem posso dizer que afinal o Pai Natal existe que ninguém me liga peva. Claro que as minhas teorias não envolvem o Pai Natal, apesar de todo o respeito que tenho por ele. Não são todos que conseguem enganar as crianças.
Ah, por falar em crianças (não, não vou falar na merda da actualidade!) queria aqui esclarecer um mito: tirar um doce a uma criança não é assim tão fácil como possa-se entender. Elas fecham a mão com toda a força, fazem birra por tudo e por nada e além disso os doces q se associam a esta representação não se vêem muito por aí (aqueles parecidos a um gelado, com aquela ilusão de óptica no interior). Mas como diria a Teresa Guilherme: "isso não interessa nada" e eu subscrevo por baixo. Isto não interessa realmente nada. Se chegaram até aqui decerto ficarão contentes por saber que não acrescentar nada de produtivo à vossa mente. E decerto quererão vir cá mais vezes, porque a curiosidade é um processo de repetição dos interesses muito meticuloso. Ah, dei informação válida, já se foi abaixo o meu plano para vos frustrar após lerem isto.
Bem, acho que já vos tiro uns minutos da vida para lerem este blog, por isso o objectivo tá conseguido...e mesmo que não esteja, não tou lá mto interessado em definir um real objectivo.
Pensamento do dia: Transportar inutilidade de uma cabeça para as outras não é crime, senão os jornais eram proibidos.
sábado, julho 19, 2003
Esta porcaria do blog tá sempre a mudar...agora tá com um formato mega fácil de entender...o problema é que não acho onde se mudam as fonts...acho q isto vai dar barraca...enfim, logo se vê o resultado
Mas vamos lá ao que interessa: a gíria pessoal e transmíssível do blog:
- A inspiração não anda lá muito consistente
- A vida anda sorrateira enviesada entre viagens, trabalho, descanso e amor. O grau de importância destes vectores não é variável, ao contrário do que possa ter feito entender.
Com menos tempo para cair em "dexgraças, kituhs d chat fxs ou boahs ou mahs situaxoes" a vida parece que ganha novo folêgo. Com menos tempo para dedicar-me aos amigos e tudo o que queria partilhar com eles, parece que finalmente se aclara minha preferência sobre os mesmos...a tal questão "realidade/sonho" que tem feito a pobre alma que neste corpo se encaixou sobreviver...
Metaphisical question: "another one bites the dust"...o mito tem sempre razão!
Tanta distância, tanto equilibrium vitae e tanto sofrimento...
Bem, pelo menos ontem dormi como há muito não dormia...
Não costumo deixar pensamento do dia, mas desta vez lá vai:
O sossego é celeste quando a alma toma finalmente o rumo...
Mas vamos lá ao que interessa: a gíria pessoal e transmíssível do blog:
- A inspiração não anda lá muito consistente
- A vida anda sorrateira enviesada entre viagens, trabalho, descanso e amor. O grau de importância destes vectores não é variável, ao contrário do que possa ter feito entender.
Com menos tempo para cair em "dexgraças, kituhs d chat fxs ou boahs ou mahs situaxoes" a vida parece que ganha novo folêgo. Com menos tempo para dedicar-me aos amigos e tudo o que queria partilhar com eles, parece que finalmente se aclara minha preferência sobre os mesmos...a tal questão "realidade/sonho" que tem feito a pobre alma que neste corpo se encaixou sobreviver...
Metaphisical question: "another one bites the dust"...o mito tem sempre razão!
Tanta distância, tanto equilibrium vitae e tanto sofrimento...
Bem, pelo menos ontem dormi como há muito não dormia...
Não costumo deixar pensamento do dia, mas desta vez lá vai:
O sossego é celeste quando a alma toma finalmente o rumo...
sexta-feira, julho 11, 2003
Disseram-me hoje que deveria escrever um livro. Faz-me rir tal frase. Minha imaginação é vasta, tenho noção disso, mas eu escrever um livro? Para quê? Para que lessem e no final comentassem algo deste género: "...tá fixe, mas fazia melhor..." AhAhAh!, o problema é que todos fazem melhor, mas ninguém faz sequer alguma coisa! Cambada de ingratos e pior que tudo...inconsequentes. Não para mim, tou-me mas é nas tintas se não curtem a minha opinião, mas sim inconsequentes para com o mundo. Globalização não é um mito meus senhores, é uma realidade e pouco mais nos resta senão adaptarmo-nos a ela. Se não nos adaptarmos o risco é o de apodrecermos a um canto qualquer com as nossas ideologias correctas e das quais a razão é absoluta. Quero viver, não morrer aos poucos! Se calhar não estamos assim tão longe do pacotinho de leite do "clip" dos Blur. A maioria de nós vai sendo consumido aos poucos, esperando o final como um facto fatidico. Depois quando morremos mandam-nos para o caixote de lixo, qual pacote de leite! A diferença é que os do clip subiram ao céu e foram felizes, nós não, corremos o risco de nos fecharmos numa esfera demasiado verdadeira e ao mesmo tempo inútil, como tantas outras experiências de vida. A globalização é um marco, não uma festa, não uma ruína, mas unicamente um facto histórico.
No entanto, não faço tenção de subir aos seus. Nem sei se quero deixar alguma memória. Gostava apenas de viver uma quimera enquanto cá estou. Desejo elevado, mas o azar é de quem não sonha com ela, ao menos ainda tenho essa felicidade.
No entanto, não faço tenção de subir aos seus. Nem sei se quero deixar alguma memória. Gostava apenas de viver uma quimera enquanto cá estou. Desejo elevado, mas o azar é de quem não sonha com ela, ao menos ainda tenho essa felicidade.
segunda-feira, julho 07, 2003
Talvez a justificação do sentimento nao seja assim tao fácil. Talvez. Isto porque envolve demasiadas hipoteses. Prefiro subjugar-me a tentar defini-lo. É o caminho mais facil, mas digamos claramente, o menos incoerente. Viver qualquer existência sem questionar as razões que levaram a toda esta....hmmm...falta-me a palavra...diria talvez a me surgisse primeiro à cabeça...hmmm....paz! Parece-me certo, pois a paz leva à guerra e vive-versa. É um dogma que preferem sacudir em filosofias variadas e para todos os gostos e etnias. Mas eu tenho liberdade e prefiro chamar a esta incoêrencia sentimental de...paz. Forma única e universal e de impossivel definição. Soa-me perfeitamente.
domingo, julho 06, 2003
Culturalmente abstracto de tudo. Minha sobrenaturalidade não ultrapassa o ego imposto pela macrosociedade. Trata-se de um auto-ego. Não nascemos com ele mas aquando os primeiros passos junto da macropopulação tudo se perde e tranformamo-nos em "mais um". Penso tratar-se do chip biológico, aquilo que vemos nos filmes e julgamos nunca acontecer na nossa realidade. O problema é que ja acontece e não se trata de algo vísivel a olho nu. Somos tão sonhadores e ambiciosos que nos esquecemos donde viemos e o que somos. Não é o mal da civilização em geral, é apenas uma mal particular...entre muitos.
segunda-feira, junho 23, 2003
O meu desejo?
O meu desejo é vingança sobre a raça humana e tudo o que de errado ela produziu...tudo! Quero que ela sobreviva durante milhares de anos para que sinta através das gerações toda a culpa e o quão errada ela estava, está e estará se seguir o mesmo caminho. Milhares de agrupamentos de individuos, sempre com um ideal, sempre com uma demagogia, sempre a pensarem que são superiores à Natureza. Somos a sua essência, não o seu inimigo! Será que o mais comum dos mortais não consegue entender isto?
Ah, e adorava ver os protestantes anti-globalização e anti-tudo darem uma resposta sensata contra o que protestam sem ser mostrar corpos nus, a mais recente moda que a TV ajuda a perpetuar!
Tou revoltado...para variar
O meu desejo é vingança sobre a raça humana e tudo o que de errado ela produziu...tudo! Quero que ela sobreviva durante milhares de anos para que sinta através das gerações toda a culpa e o quão errada ela estava, está e estará se seguir o mesmo caminho. Milhares de agrupamentos de individuos, sempre com um ideal, sempre com uma demagogia, sempre a pensarem que são superiores à Natureza. Somos a sua essência, não o seu inimigo! Será que o mais comum dos mortais não consegue entender isto?
Ah, e adorava ver os protestantes anti-globalização e anti-tudo darem uma resposta sensata contra o que protestam sem ser mostrar corpos nus, a mais recente moda que a TV ajuda a perpetuar!
Tou revoltado...para variar
terça-feira, junho 17, 2003
sexta-feira, junho 13, 2003
quarta-feira, junho 11, 2003
domingo, junho 08, 2003
É assim a vida. Nascemos, crescemos, estudamos, namoramos, trabalhamos, casamos e por aí fora até à súbita e eterna. Ontem a minha prima conclui uma dessas fases: a do casamernto. Igreja muito enfeitada e bonita (Sra do Rosário), as fotos do costume (seca brutal, e 3.5€ cada foto), copo d'agua em Benavente q durou até à noite e onde a festa, a comida e o atendimento foram perfeitos. Pessoal bebado com a liga da noiva na cabeça, comida em tupperwares gigantescas, carro da noiva com mega nhanha por cima, nuvem de fumo de charutos, e, acima de tudo, um casal muito feliz e apaixonado. Felicidades Marlene e Carlo, o meu novo primo (ja tinha poucos...)
Quanto a mim, em certos momentos destas festas só a solidão existe. Apesar de estar rodeado das pessoas mais importantes para mim, falta-me ainda "aquela" pessoa. Está-me a custar cada vez mais esperar por ela...
Quanto a mim, em certos momentos destas festas só a solidão existe. Apesar de estar rodeado das pessoas mais importantes para mim, falta-me ainda "aquela" pessoa. Está-me a custar cada vez mais esperar por ela...
quinta-feira, junho 05, 2003
E é assim, cá estou envolto num calmo e inesgotável oceano de não sei quê. Preciso de reflectir com tempo e de uma maneira sóbria sobre este não sei quê, talvez para torná-lo num sei alguma coisa que por acaso não existe. Não, vou deixar tudo como está e vou apenas assistir ao meu vago fundamento sentimentalista e idealista. O meu sonho neste momento é pensar como gente normal, como os rebanhos, como as ovelhinhas que se queixam muito mas que lá conseguem tomar algum rumo na vida.
quinta-feira, maio 29, 2003
Mais um dia entre muitos que não pus os pés na fac. É contraprodutivo mas a verdade é que me é impossivel aturar aulas tremendamente secantes e ainda mais com este calor. Tou agora aqui a encalhar com a playlist do meu hermano e até há umas coisas interessantes. Enigma por exemplo é um som com qualidade acima da média - a música "Sadness" é excelente. Mas há aqui coisas que não trazem nada de novo. A mais recente banda da moda, Evanescence de seu nome, não me traz nada de novo, parece-me bastante efémero mesmo, como aquelas bandas que passam e só sabemos que existem quando lançam um novo album e toda a moda renasce. Este tipo de movimento não me diz nada, mas também pode existir a coincidencia de uma dessas bandas me transmitir algo e afinal também eu gostar de som da modinha. Pareço mesmo anti-pop mas o real da situação é que a qualidade continua nas profundezas enquanto que o marketing projecta as bandas sem conteúdo musical e que apenas representam uma potencial fonte de rendimentos. Ouçam Nargaroth!
domingo, maio 25, 2003
O meu irmão fez 21 anos ontem e tratou de fazer uma grande festa com muitos amigos e que vendo agora mais a frio correu muito bem. A sangria estava optima e adorei ver a boa disposição que fez correr nas veias do pessoal. Havia lá gente que estava mto alegre e ainda nem tinha tomado nada...um extase muita estranho. A comida (feijoada e muita carne) estava soberba, assim como as sobremesas, das quais nao comi muita coisa, até porque já estava cheio como tudo. Apesar de toda a alegria eu era quem andava mais pensativo e algo triste...certamente que muita gente reparou nisso...e fica mais estranho porque isto costuma suceder-se é com o aniversariante e nunca com o irmão dele. Mas ontem passou-se o contrário. Quando fui com o Edgar e o Mauro à Baixa da Banheira, eles resolveram ficar por lá e não ir ter com o Miguel. Foi optimo te-los lá na festa, até porque o Mauro já nao o via há uns dez anos e o Edgar já lá ia um ano, mas depois notei que algo não ia bem entre o Edgar e a familia...uma espiga qualquer. O Mauro, esse resolveu ir com o pessoal dele para outros lados. Houve uma altura em que perguntei ao Edgar se tava arrependido de ter continuado naquela rua e ele respondeu-me: "muito", mas não soube explicar porquê. A partir daí todo o meu passado e o presente entraram em conflito. Não é facil ver os nossos amigos de infancia, agora adultos, como eu e o meu irmao, queixarem-se de toda uma vida e arrependerem-se do que nao lhes foi dado. Por isso fiquei distante e absorto qndo fomos lá pra baixo acabar de festejar o aniversário.
Quando vinha para casa, ainda distante da realidade, passei por um baldio cheio de mato que se encontra junto da minha casa, e toda a calma q aparentava explodiu com uma estrondosa rabanada de vento que me captou a atençãoo. Quando olhei para o baldio as arvores que lá se encontravam formaram uma onda que se voltou para mim e que por momentos me parou o coração. Por muito que me tente lembrar, nunca uma demonstração da natureza foi-me tão violenta e brutal como aquela imagem das arvores a "dançarem" como se soubessem tudo o que eu estava a sentir e ao mesmo tempo me estivessem a transmitir uma mensagem...silenciosa mas fria mensagem, que eu respeitarem e tentarei cumprir.
É doloroso e implacável quando vemos todo o nosso destino num só momento de fúria natural
Quando vinha para casa, ainda distante da realidade, passei por um baldio cheio de mato que se encontra junto da minha casa, e toda a calma q aparentava explodiu com uma estrondosa rabanada de vento que me captou a atençãoo. Quando olhei para o baldio as arvores que lá se encontravam formaram uma onda que se voltou para mim e que por momentos me parou o coração. Por muito que me tente lembrar, nunca uma demonstração da natureza foi-me tão violenta e brutal como aquela imagem das arvores a "dançarem" como se soubessem tudo o que eu estava a sentir e ao mesmo tempo me estivessem a transmitir uma mensagem...silenciosa mas fria mensagem, que eu respeitarem e tentarei cumprir.
É doloroso e implacável quando vemos todo o nosso destino num só momento de fúria natural
sexta-feira, maio 23, 2003
Passado uns dias de aus�ncia s� agora consigo vir aqui escrever. Enretanto alguma coisas se passaram no pa�s a despeito da inutilidade que a minha vida se transformou. Embora n�o sendo nada de grave pois quando a inutilidade � muita deixamos de simplesmente compreender o q � ser-se �til. No meu caso acho que s�o os momentos em que ponho a mesa, dou uma ligeira arruma��o � casa e ajudo numa ou noutra tarefa dom�stica. Ir � escola n�o me provoca qualquer sentimento de satisfa��o, de dever cumprido ou de contentamento, ir � escola para mim � t�o in�til quanto a maior parte das 14 horas que vivo acordado...sim! eu durmo 10 horas, mas ao menos nestas n�o posso ser acusado de ser chulo dos pais...s� se for pela cama que tou a usar e pelo ar que tou a consumir.
Quem l� isto pensa que levei um serm�o dos cotas, mas n�o, sou eu na minha pura ambiguidade e em contraste com tudo. Tenho referenciado mais vezes a palavra morrer no IRC e no Messenger, n�o sei se que dizer algo, mas a mim parece-me que isto explica tudo. Mas eu quero fazer uma retrospectiva parva da minha inutilidade para descobrir tudo e para quem l� isto n�o ter quaisquer duvidas:
-Objectivos na vida: n�o tenho, quero ter um emprego decente que d� para sonhar o futuro
-Escola: n�o consigo arranjar for�as e motiva��o para me aplicar
-Amor: n�o tenho por ningu�m, porque toda a gente se esquiva do coitadinho e eu n�o sei de quem hei de gostar mais
-Amigos: quase que j� n�o consigo destinguir os verdadeiros dos falsos, tenho a certeza de muitos mas os que normalmente tinha duvidas tamb�m os considero amigos
-Sonhos: ainda quero juntar-me a algu�m e ter uma casa e filhos, para alem de viagens aqui e ali. Pena que nada na minha vida actual me leve a pensar que posso realiz�-los.
� uma merda mesmo quando tudo o que sonhaste enquanto puto se corr�i e acaba destru�do por uma sociedade corrupta em sentimentos.
Quem l� isto pensa que levei um serm�o dos cotas, mas n�o, sou eu na minha pura ambiguidade e em contraste com tudo. Tenho referenciado mais vezes a palavra morrer no IRC e no Messenger, n�o sei se que dizer algo, mas a mim parece-me que isto explica tudo. Mas eu quero fazer uma retrospectiva parva da minha inutilidade para descobrir tudo e para quem l� isto n�o ter quaisquer duvidas:
-Objectivos na vida: n�o tenho, quero ter um emprego decente que d� para sonhar o futuro
-Escola: n�o consigo arranjar for�as e motiva��o para me aplicar
-Amor: n�o tenho por ningu�m, porque toda a gente se esquiva do coitadinho e eu n�o sei de quem hei de gostar mais
-Amigos: quase que j� n�o consigo destinguir os verdadeiros dos falsos, tenho a certeza de muitos mas os que normalmente tinha duvidas tamb�m os considero amigos
-Sonhos: ainda quero juntar-me a algu�m e ter uma casa e filhos, para alem de viagens aqui e ali. Pena que nada na minha vida actual me leve a pensar que posso realiz�-los.
� uma merda mesmo quando tudo o que sonhaste enquanto puto se corr�i e acaba destru�do por uma sociedade corrupta em sentimentos.
domingo, maio 18, 2003
Ye, j� tou bem melhor q nos posts anteriores. Incrivelmente � me sinto revoltado l� com grande coisa, a merda do ano lectivo t� a acabar e eu axo q vou chumbar por +/- 4 disciplinas...imagino o hor�rio pr� ano...mas por enquanto h� q passar a Institui��es, a Geografia e a Matrizes. Institui��es tive positiva no 1� teste, entreguei o trabalho q a meu ver, tava uma bosta, mas deve dar para passar; Geografia sou um baldas do crl, fui a 6 aulas at� agora o q corresponde a 12 hrs de seca brutal. O pessoal q � se balda como eu deve ter assistido a umas 30 hrs, ou seja, perdi 2 ter�os da mat�ria...por fim, Matrizes, dizem q a prof.� Tarr�o apesar de bue simp�tica nas aulas � lixada a dar as notas..veremos o q o futuro nos reserva, o q sei � q o trabalho tem q tar pronto at� dia 5 de Maio e ainda � falei c a prof. O mais fdd � q kero falar c ela no final da aula e t� la sempre um centuri�o de alunos a engrax�-la...fds, ha gente q se vende por cenas mesmo parvas. Tipo, � me cabe na cabe�a ficar no final de cada aula mais uns 15 minutos a "polir", s� para q no final do semestre em vez de um 9 tenha um 10. Sinceramente, prefiro chumbar a saber q fui "levado ao colo" para o outro ano. Ah, tb h� a vantagem de evitar m�s l�nguas, quem me conhece sabe q prefiro passar discreto a ser o centro das aten��es, quer por bons ou maus motivos.
quarta-feira, maio 14, 2003
segunda-feira, maio 12, 2003
sexta-feira, maio 09, 2003
Encalhe em plena aula de Geografia da Europa:
"A comisera��o do progresso e o conceito b�sico de regress�o que nos confronta diariamente � s� o ponto de partida para uma sociedade problem�tica e em confronto com o comportamento zero - uma sociedade de vis�o e ambi��o zero. N�o � s� uma forma de estar na "vida", � tamb�m o regresso progressivo que nos assola...porqu� "vida" e regresso progressivo? Porque somos ou pelo menos assim o pensamos, felizes com esta falta de vis�o futurista. O prim�rio de tudo isto � que os primeiros a habitar este planeta tamb�m n�o detinham qualquer tipo de ambi��o para com o futuro, de tanto que evolu�mos que cheg�mos ao ponto de partida. Felizes agora n�s? Claro, sem ambi��o s� ficam os sonhos que se acabam por desvanecer e assim, somos t�o n�madas e silex�anos quanto o nosso objecto de gozo sempre que referenciado: o homem das cavernas."
O Sousa que tava por perto tamb�m me teve a mostrar uns textos da sua autoria e aquilo ainda era mais encalhante que a pr�pria aula e, no final da leitura atenta do meu texto, o gajo comenta: "Somos os primatas do s�c XXI" - Simples e eficaz, mas pr�ximo do que eu tava � espera, pois afinal o Sousa s� disse a palavra Euro-�sia umas dez vezes durante uma hora...lol
Isto � uma das muitas maneiras de passar o tempo numa aula extremamente �rida...outra delas � encalhar com as colegas atrav�s de troca de olhares muito suspeitas...
"A comisera��o do progresso e o conceito b�sico de regress�o que nos confronta diariamente � s� o ponto de partida para uma sociedade problem�tica e em confronto com o comportamento zero - uma sociedade de vis�o e ambi��o zero. N�o � s� uma forma de estar na "vida", � tamb�m o regresso progressivo que nos assola...porqu� "vida" e regresso progressivo? Porque somos ou pelo menos assim o pensamos, felizes com esta falta de vis�o futurista. O prim�rio de tudo isto � que os primeiros a habitar este planeta tamb�m n�o detinham qualquer tipo de ambi��o para com o futuro, de tanto que evolu�mos que cheg�mos ao ponto de partida. Felizes agora n�s? Claro, sem ambi��o s� ficam os sonhos que se acabam por desvanecer e assim, somos t�o n�madas e silex�anos quanto o nosso objecto de gozo sempre que referenciado: o homem das cavernas."
O Sousa que tava por perto tamb�m me teve a mostrar uns textos da sua autoria e aquilo ainda era mais encalhante que a pr�pria aula e, no final da leitura atenta do meu texto, o gajo comenta: "Somos os primatas do s�c XXI" - Simples e eficaz, mas pr�ximo do que eu tava � espera, pois afinal o Sousa s� disse a palavra Euro-�sia umas dez vezes durante uma hora...lol
Isto � uma das muitas maneiras de passar o tempo numa aula extremamente �rida...outra delas � encalhar com as colegas atrav�s de troca de olhares muito suspeitas...
terça-feira, maio 06, 2003
Oh...Happy Days!
Nem foi assim t�o feliz, pois n�o descobri nada de t�o fant�stico e fenomenal capaz de me alegrar desde o principio ao fim do dia, no entanto 13 valores a Matrizes Culturais Europeias com Bom no trabalho de compara��o entre as mitologias n�rdica e grega � sempre motivo de regozijo pessoal, ainda para mais quando se sabe da fama do docente Serra entre os alunos da faculdade como o professor de grande discurso ret�rico e de franco empenho em chumbar alunos. Tou contente de saber que o meu interesse e trabalho deu frutos, o que estranho � que o meu interesse claramente intermitente (condicionado por per�odos de baldas constantes) tenha dado frutos e que colegas meus de interesse continuado e de grande esfor�o estudantil (marr�es) tenham chumbado! N�o me considero uma for�a da natureza nem um indiv�duo sui generis mas n�o sabia que s� a paix�o pela cultura cl�ssica desse resultados t�o satisfat�rios, o que me leva a pensar que para passar a certas cadeiras marrar n�o chega, � necess�rio rever-nos e gostarmos de facto dos conte�dos programados para a disciplina. Se assim � dou os meus parab�ns ao Serra e todos os professores que t�m vis�o e sabedoria para captar os alunos que realmente se contextualizam com a tem�tica disciplinar, pois a universidade � para formar conhecimentos reais e n�o conhecimentos �femeros tal como se um jornal di�rio se tratasse.
Seja como for, a faculdade no geral segundo a minha avalia��o tem nota negativa
Nem foi assim t�o feliz, pois n�o descobri nada de t�o fant�stico e fenomenal capaz de me alegrar desde o principio ao fim do dia, no entanto 13 valores a Matrizes Culturais Europeias com Bom no trabalho de compara��o entre as mitologias n�rdica e grega � sempre motivo de regozijo pessoal, ainda para mais quando se sabe da fama do docente Serra entre os alunos da faculdade como o professor de grande discurso ret�rico e de franco empenho em chumbar alunos. Tou contente de saber que o meu interesse e trabalho deu frutos, o que estranho � que o meu interesse claramente intermitente (condicionado por per�odos de baldas constantes) tenha dado frutos e que colegas meus de interesse continuado e de grande esfor�o estudantil (marr�es) tenham chumbado! N�o me considero uma for�a da natureza nem um indiv�duo sui generis mas n�o sabia que s� a paix�o pela cultura cl�ssica desse resultados t�o satisfat�rios, o que me leva a pensar que para passar a certas cadeiras marrar n�o chega, � necess�rio rever-nos e gostarmos de facto dos conte�dos programados para a disciplina. Se assim � dou os meus parab�ns ao Serra e todos os professores que t�m vis�o e sabedoria para captar os alunos que realmente se contextualizam com a tem�tica disciplinar, pois a universidade � para formar conhecimentos reais e n�o conhecimentos �femeros tal como se um jornal di�rio se tratasse.
Seja como for, a faculdade no geral segundo a minha avalia��o tem nota negativa
sábado, maio 03, 2003
Mundo Morto
Ena, cheguei � fase 0 outra vez
Tudo parado, o mundo contornado por uma vaga e clara onda de insensatez em rela��o � minha pessoa. Os meus segredos revelados foram perdidos outra vez...algures num imenso e submerso olhar de desprezo pelo pobre vagabundo: eu.
Quero descobrir um novo mundo mascarado pelo actual e quero mais alguma inspira��o, que por agora acabou-se...
Ena, cheguei � fase 0 outra vez
Tudo parado, o mundo contornado por uma vaga e clara onda de insensatez em rela��o � minha pessoa. Os meus segredos revelados foram perdidos outra vez...algures num imenso e submerso olhar de desprezo pelo pobre vagabundo: eu.
Quero descobrir um novo mundo mascarado pelo actual e quero mais alguma inspira��o, que por agora acabou-se...
quinta-feira, maio 01, 2003
Nheca....
Ontem foi uma noite bem curtida a que eu e mais 3 bacanos pass�mos em Lx...and�mos l� �s voltinhas feito parvos e n�o entr�mos em nenhuma disco. E porque n�o entr�mos? aqui v�o as raz�es:
1� - Eram 2 da matina quando l� cheg�mos e evidentemente, as discos j� tavam todas a abarrotar
2� - 4 mangueiras � dificil de entrar at� no Barreiro, quanto mais em Lx, e tanto mais que j� tava tudo cheio como o falo
3� - Foi dos dias mais azarados que j� vi acontecerem a 4 gajos, at� os c�es estavam a gozar com a gente...fds
Para finalizar a noite, �amos todos mam�es comer uma mega bifana ao Pinto's Bar e at� a� as cenas n correram bem j� que o p�o das bifanas tinha acabado e s� havia p�o de bola...ou seja, fic�mo-nos plos hamburgueres especiais
No resto da viagem eu vim a inventar sons novos como "bag�oooo crrrt" para que o Ricky (o condutor) n�o morresse de sono ao volante...
enfim, foi uma noite fixe at�, ao menos temos qualquer cena para recordar no que respeita a azar.
Ah, bora l� falar da selec��o:
A selec��o jogou ontem contra a Holanda. Um empatezito a 1 no terreno do advers�rio sempre tem�vel � porreiro e a exibi��o n�o foi assim t�o m� como isso, os nossos laterais � que s�o bem merdosos: O Rui Jorge at� se safa, mas acho que n�o � dificil melhorar aquela zona da defesa e o Miguel andou l� sempre a ver se conseguia acompanhar o Overmars, mas claro que foi enrrabado at� dizer chega...lol. Quanto aos cotas, o Figo ainda deu uns ferros aos dutchs para animar a malta mas c� o Rui Costa n�o fez rien, os velhos senhores t�m que sair n�o tarda e se tivermos em conta que o Hugo Viana fez mais em 15 minutos que o Rui Costa o jogo todo, ficamos com uma pequena no��o que o tempo t�-se a esgotar para os intoc�veis. Ah, o Couto at� nem teve mal de todo, no entanto, neste momento o Ricardo Carvalho ou o Beto s�o bem melhores que ele.
Finalizando, eis a minha escolha para o melhor em campo: Roy Makaay...� um ganda player e pronto, para mim � s� dos melhores avan�ados do mundo (ou outros s�o o Ra�l, o Ruud e o Vieri).
Ontem foi uma noite bem curtida a que eu e mais 3 bacanos pass�mos em Lx...and�mos l� �s voltinhas feito parvos e n�o entr�mos em nenhuma disco. E porque n�o entr�mos? aqui v�o as raz�es:
1� - Eram 2 da matina quando l� cheg�mos e evidentemente, as discos j� tavam todas a abarrotar
2� - 4 mangueiras � dificil de entrar at� no Barreiro, quanto mais em Lx, e tanto mais que j� tava tudo cheio como o falo
3� - Foi dos dias mais azarados que j� vi acontecerem a 4 gajos, at� os c�es estavam a gozar com a gente...fds
Para finalizar a noite, �amos todos mam�es comer uma mega bifana ao Pinto's Bar e at� a� as cenas n correram bem j� que o p�o das bifanas tinha acabado e s� havia p�o de bola...ou seja, fic�mo-nos plos hamburgueres especiais
No resto da viagem eu vim a inventar sons novos como "bag�oooo crrrt" para que o Ricky (o condutor) n�o morresse de sono ao volante...
enfim, foi uma noite fixe at�, ao menos temos qualquer cena para recordar no que respeita a azar.
Ah, bora l� falar da selec��o:
A selec��o jogou ontem contra a Holanda. Um empatezito a 1 no terreno do advers�rio sempre tem�vel � porreiro e a exibi��o n�o foi assim t�o m� como isso, os nossos laterais � que s�o bem merdosos: O Rui Jorge at� se safa, mas acho que n�o � dificil melhorar aquela zona da defesa e o Miguel andou l� sempre a ver se conseguia acompanhar o Overmars, mas claro que foi enrrabado at� dizer chega...lol. Quanto aos cotas, o Figo ainda deu uns ferros aos dutchs para animar a malta mas c� o Rui Costa n�o fez rien, os velhos senhores t�m que sair n�o tarda e se tivermos em conta que o Hugo Viana fez mais em 15 minutos que o Rui Costa o jogo todo, ficamos com uma pequena no��o que o tempo t�-se a esgotar para os intoc�veis. Ah, o Couto at� nem teve mal de todo, no entanto, neste momento o Ricardo Carvalho ou o Beto s�o bem melhores que ele.
Finalizando, eis a minha escolha para o melhor em campo: Roy Makaay...� um ganda player e pronto, para mim � s� dos melhores avan�ados do mundo (ou outros s�o o Ra�l, o Ruud e o Vieri).
sexta-feira, abril 25, 2003
Explos�o de alegria no Est�dio Ol�mpico de Roma, mal o �rbitro apitou para o final da partida. A promessa do t�cnico Mancini ficou por cumprir... Vit�ria por 4-1 nas Antas, empate sem golos em Roma e V�tor Ba�a at� defendeu uma grande penalidade...
Terceira final europeia do F. C. Porto, no dia 21 de Maio em Sevilha, frente ao Celtic Glasgow, que esta noite eliminou o Boavista. Abra�os no relvado do Ol�mpico de Roma, os jogadores azuis e brancos agradecem o apoio dos cerca de dois mil adeptos que viajaram at� � capital italiana.
Ambiente a contrastar com o que se vive no Bessa, neste momento. A festa � escocesa, l�grimas na cara de muitos jogadores axadrezados, o sonho lindo chegou ao fim.
Tamb�m da minha parte dou os parabens ao FC Porto pela final e ao Boavista pela extraordin�ria campanha na UEFA. Mas tamb�m tou a ver demasiada festa e claro que depois h� ressacas. Li v�rios coment�rios portistas de que a ta�a j� era deles e as coisas n�o s�o bem assim. O Celtic n�o joga uma final europeia desde os anos 70 e vai p�r todo o seu sangue, suor e l�grimas na final por isso gostava que houvesse algum respeito pelos escoceses. Larsson mostrou do que � capaz nos jogos com o Boavista...
Ah, hoje comemora-se o 25 de Abril tamb�m...29 anos se fazem do fim do estado novo. Este � o dia em que o povo saiu � rua e se libertou da opress�o. A data vai perdendo cr�dito, muito j� se diz que � apenas uma festa das terras comunistas. A verdade � que o tempo apaga muita coisa e os nosso jovens (dos quais fa�o parte obviamente) j� n�o ligam muito � data..sabemos o que se festeja mas o dia j� n�o nos diz muito porque n�o o vivemos, o 11 de Setembro por exemplo diz-nos mais; � tudo uma quest�o de tempo, o que nos resta fazer � n�o deixar cair o dia no esquecimento. Festejando-o ou n�o, o 25 de Abril � uma das datas mais importantes de toda a hist�ria de um pa�s que come�ou entitulando-se Condado Portucalense...
Terceira final europeia do F. C. Porto, no dia 21 de Maio em Sevilha, frente ao Celtic Glasgow, que esta noite eliminou o Boavista. Abra�os no relvado do Ol�mpico de Roma, os jogadores azuis e brancos agradecem o apoio dos cerca de dois mil adeptos que viajaram at� � capital italiana.
Ambiente a contrastar com o que se vive no Bessa, neste momento. A festa � escocesa, l�grimas na cara de muitos jogadores axadrezados, o sonho lindo chegou ao fim.
Tamb�m da minha parte dou os parabens ao FC Porto pela final e ao Boavista pela extraordin�ria campanha na UEFA. Mas tamb�m tou a ver demasiada festa e claro que depois h� ressacas. Li v�rios coment�rios portistas de que a ta�a j� era deles e as coisas n�o s�o bem assim. O Celtic n�o joga uma final europeia desde os anos 70 e vai p�r todo o seu sangue, suor e l�grimas na final por isso gostava que houvesse algum respeito pelos escoceses. Larsson mostrou do que � capaz nos jogos com o Boavista...
Ah, hoje comemora-se o 25 de Abril tamb�m...29 anos se fazem do fim do estado novo. Este � o dia em que o povo saiu � rua e se libertou da opress�o. A data vai perdendo cr�dito, muito j� se diz que � apenas uma festa das terras comunistas. A verdade � que o tempo apaga muita coisa e os nosso jovens (dos quais fa�o parte obviamente) j� n�o ligam muito � data..sabemos o que se festeja mas o dia j� n�o nos diz muito porque n�o o vivemos, o 11 de Setembro por exemplo diz-nos mais; � tudo uma quest�o de tempo, o que nos resta fazer � n�o deixar cair o dia no esquecimento. Festejando-o ou n�o, o 25 de Abril � uma das datas mais importantes de toda a hist�ria de um pa�s que come�ou entitulando-se Condado Portucalense...
quarta-feira, abril 23, 2003
terça-feira, abril 22, 2003
Pois �, depois de umas f�rias no interior reparei que a maioria dos jovens que vive nas periferias de grandes cidade j� perdeu o �nimo pela P�scoa e toda a sua mensagem. Acham que a P�scoa s� serve para comemorar a resurrei��o de Jesus Cristo e porque n�o acreditam acham que o dia � algo que deve ser menosprezado e passado por cima, com frases feitas como "...� mais um dia em que a familia se re�ne, s� isso..." Pois bem, isso a mim n�o me diz nada, pois a P�scoa envolve um conjunto de tradi��es muito interessantes e com uma mensagem muito poderosa de respeito para com a natureza e o homem, que se foram tornando h�bito com o passar dos anos e que hoje, toda uma popula��o que n�o acredita em Deus quer destruir. Felizmente ainda existem pequenas prociss�es e romarias que pelo seu aspecto visual de rara beleza n�o merecem ser esquecidos.
Eu tamb�m n�o acredito em Deus, mas n�o � por isso que n�o saberei julgar a beleza de certos pormenores. O meu conselho � que passem uma destas �pocas de comemora��es cat�licas em aldeias do interior ou se isso n�o chegar que d�em uma vista de olhos nas prociss�es espanholas, para se aperceberem da dificuldade que certas pessoas t�m ao longo do ano para uma cerim�nia que dura apenas um dia. � esse trabalho que eu n�o gostava que fosse esquecido nestes dias s� porque est� na moda destruir o Espirito da Pascoa e o Natal. Provavelmente � mais uma moda vinda do EUA. Com o andar das coisas qualquer dia estamos a festejar o dia de St. Patrick que n�o nos diz respeito mas porque veio dos EUA devemos festej�-lo.
Nem toda a mensagem cat�lica � falsa ou fortuita, muito do que a b�blia relata s�o pequenas situa��es que tamb�m se podem passar nas nossas vidas
Eu tamb�m n�o acredito em Deus, mas n�o � por isso que n�o saberei julgar a beleza de certos pormenores. O meu conselho � que passem uma destas �pocas de comemora��es cat�licas em aldeias do interior ou se isso n�o chegar que d�em uma vista de olhos nas prociss�es espanholas, para se aperceberem da dificuldade que certas pessoas t�m ao longo do ano para uma cerim�nia que dura apenas um dia. � esse trabalho que eu n�o gostava que fosse esquecido nestes dias s� porque est� na moda destruir o Espirito da Pascoa e o Natal. Provavelmente � mais uma moda vinda do EUA. Com o andar das coisas qualquer dia estamos a festejar o dia de St. Patrick que n�o nos diz respeito mas porque veio dos EUA devemos festej�-lo.
Nem toda a mensagem cat�lica � falsa ou fortuita, muito do que a b�blia relata s�o pequenas situa��es que tamb�m se podem passar nas nossas vidas
sexta-feira, abril 11, 2003
terça-feira, abril 08, 2003
Sil�ncio...
N�o escuto nada sen�o os passos distantes de algum conhecido que ritmadamente sobe os degraus da escada. Ou�o tamb�m o irritante barulho de actividade do computador, mero "bzzzzzzz". E ou�o os dedos a baterem nas teclas ora mais rapidamente ora mais violentamente conforme as leis da natureza assim o ditam. Hoje n�o me sinto in�til nem infeliz, estou como que a passar um transe, uma viagem calma e reconfortante persegue-me. Pare�o um comum drogado mas n�o, sinto-me esclarecido porque estou a sentir as coisas. Apelo aos meus sentidos a cada instante que passa e eles s� me trazem surpresas. N�o todas agrad�veis claro est�, mas nada que n�o se passe no nosso dia-a-dia, sentindo ou n�o sentindo as coisas. Porque estou assim? N�o sei e sei-o, posso contar mas n�o conseguiria diz�-lo de modo percept�vel por isso prefiro sab�-lo e guard�-lo para mim. Estou apaixonado? N�o, porque estou interessado...n�o confundamos os sentimentos (que por defeito de esclarecido pouco t�m). Quero redescobrir as coisas que todos os dias me escapam porque estou entretido a viver experi�ncias quotidianas que me acenam a querer dizer-me algo mas que eu ignoro porque procuro novos significados onde eles n�o existem.
N�o escuto nada sen�o os passos distantes de algum conhecido que ritmadamente sobe os degraus da escada. Ou�o tamb�m o irritante barulho de actividade do computador, mero "bzzzzzzz". E ou�o os dedos a baterem nas teclas ora mais rapidamente ora mais violentamente conforme as leis da natureza assim o ditam. Hoje n�o me sinto in�til nem infeliz, estou como que a passar um transe, uma viagem calma e reconfortante persegue-me. Pare�o um comum drogado mas n�o, sinto-me esclarecido porque estou a sentir as coisas. Apelo aos meus sentidos a cada instante que passa e eles s� me trazem surpresas. N�o todas agrad�veis claro est�, mas nada que n�o se passe no nosso dia-a-dia, sentindo ou n�o sentindo as coisas. Porque estou assim? N�o sei e sei-o, posso contar mas n�o conseguiria diz�-lo de modo percept�vel por isso prefiro sab�-lo e guard�-lo para mim. Estou apaixonado? N�o, porque estou interessado...n�o confundamos os sentimentos (que por defeito de esclarecido pouco t�m). Quero redescobrir as coisas que todos os dias me escapam porque estou entretido a viver experi�ncias quotidianas que me acenam a querer dizer-me algo mas que eu ignoro porque procuro novos significados onde eles n�o existem.
sexta-feira, abril 04, 2003
Therion - Seawinds
In cold and dark December
As I walk into the rain
Sit beside the room
All night long
In a grey December morning
I decide to leave my home
Took a train to nowhere
Far away far away
Many thousand miles away
Where the moon took to the stars
Dreamed about the days
Days gone by days gone by
In the night the seawinds are calling
And the city is far far away
Soon the sea turns to darkness
It is night and seawinds are calling
Seawinds call seawinds call
Ten thousands miles away
Where the moon took to the stars
I dreamed about the days
Days gone by
I've been told so many stories
And dreams my friends have made
So it's no illusions
Sail away sail away
In the night the seawinds are calling
And the city is far far away
Soon the sea turns to darkness
It is night and seawinds are calling
Adoro a mensagem desta musica. N�o vale a pena coment�-la, pois acontece-nos a todos e todos n�s a sentimos porque j� pass�mos pelo mesmo ou ent�o algo muito semelhante.
In cold and dark December
As I walk into the rain
Sit beside the room
All night long
In a grey December morning
I decide to leave my home
Took a train to nowhere
Far away far away
Many thousand miles away
Where the moon took to the stars
Dreamed about the days
Days gone by days gone by
In the night the seawinds are calling
And the city is far far away
Soon the sea turns to darkness
It is night and seawinds are calling
Seawinds call seawinds call
Ten thousands miles away
Where the moon took to the stars
I dreamed about the days
Days gone by
I've been told so many stories
And dreams my friends have made
So it's no illusions
Sail away sail away
In the night the seawinds are calling
And the city is far far away
Soon the sea turns to darkness
It is night and seawinds are calling
Adoro a mensagem desta musica. N�o vale a pena coment�-la, pois acontece-nos a todos e todos n�s a sentimos porque j� pass�mos pelo mesmo ou ent�o algo muito semelhante.
terça-feira, abril 01, 2003
Nothing to reveal,
except everything...
Tou sobriamente feliz, penso que sei o "porqu�" mas tamb�m sei que n�o vale de nada tentar decifra-lo. Deixem-me gozar o momento, pois n�o � todos os dias que achamos muito do que intensamente procur�mos. Mas n�o quero ouro ou pedras preciosas, quero apenas paz dourada. N�o � pedir muito pois n�o?
except everything...
Tou sobriamente feliz, penso que sei o "porqu�" mas tamb�m sei que n�o vale de nada tentar decifra-lo. Deixem-me gozar o momento, pois n�o � todos os dias que achamos muito do que intensamente procur�mos. Mas n�o quero ouro ou pedras preciosas, quero apenas paz dourada. N�o � pedir muito pois n�o?
segunda-feira, março 31, 2003
Burzum - Ea, Lord Of The Deeps
The Head is a Head of a Serpent
From its Nostrils Mucus Trickles...
The Ears Are those of a Basilisk
His Horns Are Twisted into three Curls
The Body is a Sun Fish, Full of Stars
The Base of His Feet Are Claws
His Name Is Sassu Wunnu
A Sea Monster. A Form of Ea
Este noruegues devia fikar enjaulado ainda mais tempo! Para al�m do crime que cometeu a realidade � que as letras tamb�m s�o uma merda! Acho que tamb�m vou pegar numa lenda e meter umas palavras caras pr� meio a ver no que d�. Se no meio da musica mandar berrinhos muita estranhos ent�o melhor...
Pouca ou nenhuma coisa de extraordinario se passou nos ultimos tempos. Que rotina! Sempre as mesmas vozes, os assuntos sempre a mudarem, todos a crescerem mais um pouco, ou a pensarem que o fazem quando realmente isso n�o acontece, � assim o dia-a-dia de um jovem? Ou sou eu que tenho medo de pisar a linha e n�o fugir � normalidade? Acho que eu quero realmente fugir a este quotidiano mas a verdade � que do outro lado n�o vejo nada, por isso mantenho-me no meu canto. O problema nem � meu, � msm do outro lado, que n�o me oferece nada que me satisfa�a, que n�o apela por mim, que n�o me chama a aten��o e que se ri de mim. Caguei para o que possa acontecer futuramente quanto a isto, vou seguir o meu rumo, dentro dos limites por mim tra�ados. Apetece-me apagar muita coisa do que acabei de escrever mas n�o � justo para comigo mesmo, e apagar s� para que a mensagem fique mais esclarecedora ent�o prefiro deixar como t�. At� porque isto � um di�rio n �? � para eu perceber, se vcs o conseguirem tamb�m, entao, os meus parabens.
Ah, Uma mensagem de apoio ao Lder: Tu tens cara de palha�o sim, mas ao menos sabes que a tens e � com ela que ser�s feliz
The Head is a Head of a Serpent
From its Nostrils Mucus Trickles...
The Ears Are those of a Basilisk
His Horns Are Twisted into three Curls
The Body is a Sun Fish, Full of Stars
The Base of His Feet Are Claws
His Name Is Sassu Wunnu
A Sea Monster. A Form of Ea
Este noruegues devia fikar enjaulado ainda mais tempo! Para al�m do crime que cometeu a realidade � que as letras tamb�m s�o uma merda! Acho que tamb�m vou pegar numa lenda e meter umas palavras caras pr� meio a ver no que d�. Se no meio da musica mandar berrinhos muita estranhos ent�o melhor...
Pouca ou nenhuma coisa de extraordinario se passou nos ultimos tempos. Que rotina! Sempre as mesmas vozes, os assuntos sempre a mudarem, todos a crescerem mais um pouco, ou a pensarem que o fazem quando realmente isso n�o acontece, � assim o dia-a-dia de um jovem? Ou sou eu que tenho medo de pisar a linha e n�o fugir � normalidade? Acho que eu quero realmente fugir a este quotidiano mas a verdade � que do outro lado n�o vejo nada, por isso mantenho-me no meu canto. O problema nem � meu, � msm do outro lado, que n�o me oferece nada que me satisfa�a, que n�o apela por mim, que n�o me chama a aten��o e que se ri de mim. Caguei para o que possa acontecer futuramente quanto a isto, vou seguir o meu rumo, dentro dos limites por mim tra�ados. Apetece-me apagar muita coisa do que acabei de escrever mas n�o � justo para comigo mesmo, e apagar s� para que a mensagem fique mais esclarecedora ent�o prefiro deixar como t�. At� porque isto � um di�rio n �? � para eu perceber, se vcs o conseguirem tamb�m, entao, os meus parabens.
Ah, Uma mensagem de apoio ao Lder: Tu tens cara de palha�o sim, mas ao menos sabes que a tens e � com ela que ser�s feliz
segunda-feira, março 24, 2003
Universo vazio
Sim, est� tudo hediondamente perdido n�o se sabe bem onde. Andam para a� a circular feito cobras sul americanas, abanando-se muito em jeito de sedu��o no entanto prontas a soltar o seu veneno mortal � v�tima que estupidamente se deixou enganar. Esta animiza��o faz-vos lembrar um meio muito parecido ao qual voc�s percorrem diariamente n�o �? A diferen�a � s� uma, a cobra ap�s picar n�o d� uma segunda chance � v�tima, a morte � inevit�vel. No nosso meio as cobras picam v�rias vezes at� se fartarem ou at� o veneno acabar e as pobres das v�timas n�o morrem para sua pr�pria infelicidade. Ainda dizem que a natureza � injusta....
Sim, est� tudo hediondamente perdido n�o se sabe bem onde. Andam para a� a circular feito cobras sul americanas, abanando-se muito em jeito de sedu��o no entanto prontas a soltar o seu veneno mortal � v�tima que estupidamente se deixou enganar. Esta animiza��o faz-vos lembrar um meio muito parecido ao qual voc�s percorrem diariamente n�o �? A diferen�a � s� uma, a cobra ap�s picar n�o d� uma segunda chance � v�tima, a morte � inevit�vel. No nosso meio as cobras picam v�rias vezes at� se fartarem ou at� o veneno acabar e as pobres das v�timas n�o morrem para sua pr�pria infelicidade. Ainda dizem que a natureza � injusta....
domingo, março 23, 2003
N�o vim aqui fazer nada, porque a inspira��o est� em baixo, mas pode ser que o simples facto de estar aqui a escrever neste di�rio virtual que tantas vezes � insultado me chegue algum assunto em que me possa focar. Hmmm, t� escasso, o pessoal do mirc t� alegre a falar de extrema direita e comunismo enquanto o outro sugere um modo de su�cidio ao qual adiciona uma alus�o ao Cristopher Reeve. Isto t� mesmo tudo igual.
Pronto, agora vou xonar tamb�m, amanh� o dia vai ser uma pasmaceira (tirando a aula de condu��o, q n espero mto emocionante tamb�m). Ver se leio mais um cado da Eneida e os tratados de forma��o de europa...argh...
Durmam bem e que os misseis tomawank n estejam convosco
Ah,
Queria desejar boa-noite ao meu anjo da guarda, que tanto zela por mim.
Podem fazer muitos filmes a pensar quem �, mas s� uma pessoa � capaz de ler e ver logo que � dela que eu estou a falar, Bigadu e dorme bem N_F :*
Pronto, agora vou xonar tamb�m, amanh� o dia vai ser uma pasmaceira (tirando a aula de condu��o, q n espero mto emocionante tamb�m). Ver se leio mais um cado da Eneida e os tratados de forma��o de europa...argh...
Durmam bem e que os misseis tomawank n estejam convosco
Ah,
Queria desejar boa-noite ao meu anjo da guarda, que tanto zela por mim.
Podem fazer muitos filmes a pensar quem �, mas s� uma pessoa � capaz de ler e ver logo que � dela que eu estou a falar, Bigadu e dorme bem N_F :*
terça-feira, março 18, 2003
"Mam�, o que � uma MOAB?
- BOOOOOOOOOOM!"
Resposta �bvia para um puto que n�o tem televis�o mas que em contrapartida tem um arsenal de armas no arm�rio
Esta guerra faz-me lembrar um pacote de batatas-fritas, por fora, � tudo igual e as batatas parecem perfeitissimas e depois abrimos o pacote e reparamos que n�o h� nenhuma batata igual e a maioria delas est�o partidas. Se dissermos que as batatas fritas s�o como os pa�ses [na��es...lol] ent�o chegamos ao que quero dizer. Mas como eu n�o quero dizer nada chegamos � conclus�o que ler este di�rio � in�til. Mas se o meu post de ontem � que era in�til o que � o de hoje ent�o? Ap�tico? N�o Opinativo? Nop, a resposta est� na resolu��o da ONU que nos diz que dev�amos ser como as Pringles, assim eramos todos iguais e o et pluribus unum tinha l�gica. Claro que dizer em Portugal que et pluribus unum n�o tem l�gica � o mesmo que estar contra 6 milh�es de bons chefes de fam�lias (este mito � lindo...lol). Depois h� os revoltados, os que n�o s�o desses 6 milh�es e gostam de aparecer nos jornais com cara de mau a dizer " O Benfica est� a ser levado ao colo". Quando for grande tamb�m quero ser assim, qualquer afirma��o que ultrapasse o n�vel de intelig�ncia permitido aos treinadores de bancada ir� aparecer num jornal de grande tiragem como o "New York Times".
Estavam � espera que dissesse "Record" ou "A Bola" n�o? N�o querendo parecer modesto, isso � pouco para a minha reputa��o imensur�vel e o meu enorme cr�dito talvez me incline a rejeitar opinar para um jornal novaiorquino de tiragem mundial!
Exagerei n�o foi?Ainda bem, mas o melhor exagero vai ser quando a Casabranca explodir...
- BOOOOOOOOOOM!"
Resposta �bvia para um puto que n�o tem televis�o mas que em contrapartida tem um arsenal de armas no arm�rio
Esta guerra faz-me lembrar um pacote de batatas-fritas, por fora, � tudo igual e as batatas parecem perfeitissimas e depois abrimos o pacote e reparamos que n�o h� nenhuma batata igual e a maioria delas est�o partidas. Se dissermos que as batatas fritas s�o como os pa�ses [na��es...lol] ent�o chegamos ao que quero dizer. Mas como eu n�o quero dizer nada chegamos � conclus�o que ler este di�rio � in�til. Mas se o meu post de ontem � que era in�til o que � o de hoje ent�o? Ap�tico? N�o Opinativo? Nop, a resposta est� na resolu��o da ONU que nos diz que dev�amos ser como as Pringles, assim eramos todos iguais e o et pluribus unum tinha l�gica. Claro que dizer em Portugal que et pluribus unum n�o tem l�gica � o mesmo que estar contra 6 milh�es de bons chefes de fam�lias (este mito � lindo...lol). Depois h� os revoltados, os que n�o s�o desses 6 milh�es e gostam de aparecer nos jornais com cara de mau a dizer " O Benfica est� a ser levado ao colo". Quando for grande tamb�m quero ser assim, qualquer afirma��o que ultrapasse o n�vel de intelig�ncia permitido aos treinadores de bancada ir� aparecer num jornal de grande tiragem como o "New York Times".
Estavam � espera que dissesse "Record" ou "A Bola" n�o? N�o querendo parecer modesto, isso � pouco para a minha reputa��o imensur�vel e o meu enorme cr�dito talvez me incline a rejeitar opinar para um jornal novaiorquino de tiragem mundial!
Exagerei n�o foi?Ainda bem, mas o melhor exagero vai ser quando a Casabranca explodir...
segunda-feira, março 17, 2003
In�til.
Mais um dia que passou por entre os dedos. Neste dia n�o fiz nada que me possa orgulhar futuramente. � daqueles dias em que a cultura passou-me ao meu lado, em que as noticias foram escutadas mas de nada me servir�o amanh�. O mundo entra em guerra brevemente mas at� isso n�o me rala minimamente. Posso falar abertamente sobre o assunto num caf� ou numa tert�lia entre os amigos mas a realidade � que a minha opini�o baseia-se no deixa andar a ver o que acontece.
Esta tens�o muito ao estilo da guerra fria s� nos leva a ficar mais pessimistas mas o real � que os iraquianos est�o a pagar pelo seu exarcebamento e religioso. Os de agora at� podem ser menos fan�ticos mas s�o filhos das gera��es que lutaram para manter a independ�ncia atrav�s de ideais muito estreitos e segundo n�s, amb�guos.
O mais bonito de assistir (salvo a ironia) � mesmo a queda do mito "na��es conjuntas". Tanto a ONU como a NATO ou mesmo a UE s�o o exmplo da fal�ncia de organiza��es conjuntas de na��es. Quando o prop�sito da sua funda��o � a unidade e depois se assiste a diverg�ncia total de opini�es e consequente adiamento de decis�es s� nos prova que estas institui��es falharam. Podem at� declarar alguma coisa, mas essa falha instant�nea � prejudicial em quem, como eu, confia nessas institui��es.
S� espero que n�o interrompam o meu sono com bombas ou alarmes idiotas
Mais um dia que passou por entre os dedos. Neste dia n�o fiz nada que me possa orgulhar futuramente. � daqueles dias em que a cultura passou-me ao meu lado, em que as noticias foram escutadas mas de nada me servir�o amanh�. O mundo entra em guerra brevemente mas at� isso n�o me rala minimamente. Posso falar abertamente sobre o assunto num caf� ou numa tert�lia entre os amigos mas a realidade � que a minha opini�o baseia-se no deixa andar a ver o que acontece.
Esta tens�o muito ao estilo da guerra fria s� nos leva a ficar mais pessimistas mas o real � que os iraquianos est�o a pagar pelo seu exarcebamento e religioso. Os de agora at� podem ser menos fan�ticos mas s�o filhos das gera��es que lutaram para manter a independ�ncia atrav�s de ideais muito estreitos e segundo n�s, amb�guos.
O mais bonito de assistir (salvo a ironia) � mesmo a queda do mito "na��es conjuntas". Tanto a ONU como a NATO ou mesmo a UE s�o o exmplo da fal�ncia de organiza��es conjuntas de na��es. Quando o prop�sito da sua funda��o � a unidade e depois se assiste a diverg�ncia total de opini�es e consequente adiamento de decis�es s� nos prova que estas institui��es falharam. Podem at� declarar alguma coisa, mas essa falha instant�nea � prejudicial em quem, como eu, confia nessas institui��es.
S� espero que n�o interrompam o meu sono com bombas ou alarmes idiotas
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