Originalidade versus Imitação
É uma questão interessante de ser abordada. Ontem em mais uma das minhas incursões pela noite barreirense surgiu essa discussão. É mesmo díficil ser-se original nos dias que correm. E quanto mais nos aplicamos para ser originais, pior se torna. Acho que original é aquele que nem dá por isso, que faz as coisas sempre com um propósito de ajudar em alguma coisa, remodelar algo, instruir alguém através da criação. Agora criar só para ser original...parece-me dificil que essa pessoa consiga fazer algo diferente de tudo o que já foi feito. A impossibilidade de tal tarefa começa logo no plano, pois segundo essa pessoa, o original terá de ter uma base em algo já orquestrado.
Para mim, a originalidade surge quando menos esperamos e depois de alcançada agarramo-nos tanto à nossa obra de arte de dificilemente compartilhamos com os outros. Não é uma questão de egoísmo, é apenas o receio de que ninguém compreenda a mensagem do que acabámos de criar.
Por isso os verdadeiros artistas são loucos, vivem desesperados por terem a sua vida revelada a todo o mundo e pior que tudo, ninguém compreende o que querem transmitir.
O auge de toda esta problemática é definir o que é original e o que é imitação. Não me debrucarei muito sobre este assunto, esta foi apenas uma opinião geral sobre a questão. Vou deixar as grandes discussões sobre isto para depois...pode ser que encontre algum artista realmente original até lá.
E já que falamos em arte, e porque este blog também é frequentado por alguns colegas da Faculdade de Letras, deixo aqui alguns trabalhos do Pedro Sousa.
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