Uma pequena aus�ncia.
Adorava escrever como a Raven, tudo t�o claro e limpo, t�o profundo e ao mesmo tempo com futilidades que nos acontecem a todos. Infelizmente sempre que escrevo algo mais longo, tudo cai em tristeza, como se o sujeito estivesse a cair duma escada at� n�o poder mais, como se a vida n�o passasse de um farol, em que a sua altura dita o n�mero de escadas que iremos cair. � tudo fruto dos desejos que fazemos, quanto mais alto sonhamos, maior � a queda. Ouvimos tantos ditados mas n�o aprendemos nada com eles at� que a situa��o realmente atravessa a nossa exist�ncia de um lado ao outro.
O que tenho feito ultimamente � estar num estado de apatia, de n�o viv�ncia do que a vida nos oferece, por muito que me ajudem a erguer, a ra�z do problema j� foi plantada h� muito tempo e s� eu a posso resolver. N�o me vou perder em agradecimentos aos que me t�m ajudado porque eles sabem quem s�o e eles tamb�m sabem que mais n�o podem fazer do que at� agora fizeram.
Continua-me a apetecer ir para a Finl�ndia, fugir de toda esta consterna��o, ir observar o luar sob um manto de neve enquanto num planalto o lobo uiva ao candeeiro sem poste e eu observo o mar calmo, que tudo me conta e tudo me diz. Preciso de me afastar por um tempo de todos voc�s, estar apenas com a natureza no seu estado puro. Ela dir-me-� o que devo fazer, o que devo preservar e o que devo ignorar. Afinal n�o passa tudo do Equilibrium Vitae Modus Operandi.
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