sexta-feira, fevereiro 07, 2003
E assim c� estamos ao som da mar� fluvial do Barreiro e ao seu cheiro macio e hediondo que nos transporta para as profundezas do mau ambiente. Mas de qualquer das maneiras l� fora em Amsterd�o, Antu�rpia ou Frankfurt deve ser muito pior. O Steiner que o diga. A Barba azul s� se consegue hoje em dia com produtos altamente inflamaveis e q em nada contribuem para o bem estar dos produtos da nossa puberdade. Ou seja, antes de ser um questionador do humanismo, Steiner era mais um dos muitos seres que viveram a esfera do mau ambiente. Ah, esfera ainda n�o o �, mas a camada de Ozono h� de abranger esta planetazito todo e o a� o conceito esfera ser� aplicado. Que infeliz e improdutiva a nossa exist�ncia - avan��mos tantos anos, tantas mentalidades ergueram-se como melhores e mais felizes mas o nosso unico objectivo em vida continua a ser a reprodu��o, mesmo que para o meio exista algo t�o abstracto e t�o real chamado amor mas que depois reparamos que n�o passa de mais uma cabe�a de cartaz da nossa sociedade: A sociedade do Amor - � mesmo, a sociedade onde o pensamento vira-se para o sexo febril e o amor intenso. Mas o q resta ent�o para nos concentrarmos? Nada, porque o primeiro ambito � sempre a preserva��o da especie, enquanto a verdadeira caminhada rumo � resposta da nossa exist�ncia continua fechada num qualquer ba� exposto num museu, para que dois jovens se possam identificar atrav�s dele e seguirem rumo ao amor e voltando outra vez � estaca zero do conhecimento existencial. Ah, mas quem � que perde tempo a tentar definir o porqu� de estarmos aqui? Ningu�m, pk n h� pistas e al�m disso tenho mais q fazer (busca do amor, para preserva��o da especie). Claro que depois n�o h� pistas, at� porque ningu�m se esfor�a minimamente para as procurar. As provas somos n�s, mas a nossa realiza��o e a nossa ambi��o n�o coincide com a busca da resposta � quest�o da humanidade. � pena que apesar de pensar t�o profundamente eu n�o tenha outro rem�dio sen�o voltar-m � sociedade e aos seus desejos amb�guos e temporais. Tamb�m eu amo, tamb�m a minha existencia se resume a encontrar algu�m com quem possa viver o amor. Queria s� deixar claro que me preocupo com a quest�o existencial, o problema � q a sua interroga��o � rejeitada pela �tica da nossa sociedade. Ent�o, apesar de este di�rio ser uma fonte de codigos de um sistema informatico, � ele o meu meio para q saibam q n�o era assim que eu queria viver as coisas e sobretudo pensa-las. Que possam morrer sabendo que foram felizes, j� que pela humanidade n�o fizeram nada, limitaram-se a viv�-la!
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